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Robert Desnos | |
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Nascimento | Robert Pierre Desnos 04 de julho de 1900 Paris (França) |
Morte | 08 de junho de 1945 (44 anos) Checoslováquia |
Sepultamento | Cemitério do Montparnasse |
Nacionalidade | Francês |
Cidadania | França |
Alma mater |
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Ocupação | Escritor francês, poeta surrealista |
Distinções |
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Movimento estético | surrealismo |
Causa da morte | febre tifoide |
Robert Desnos (Paris, 4 de julho de 1900 — Terezín, 8 de junho de 1945) foi um poeta surrealista francês.[1] Seus companheiros o apelidaram "Sonhador Acordado", pois era capaz, enquanto dormia, de contar histórias para quem o quisesse ouvir. Mas, assim que acordava, não se lembrava de nada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Desnos era um membro activo da Resistência Francesa chamada de Réseau AGIR, sob a direcção de Michel Hollard, publicando muitas vezes através de pseudónimos. Para a Réseau Agir, Desnos forneceu informação que reuniu durante o seu trabalho no jornal Aujourd'hui e criou papéis de falsa identidade. Foi preso pela Gestapo a 22 de fevereiro de 1944.
Inicialmente foi deportado para os campos de concentração Alemães como Auschwitz na ocupada Polónia, depois Buchenwald, Flossenburg na Alemanha e finalmente para Theresiendstadt, em Terezín na ocupada Checoslováquia em 1945.
Desnos morreu de febre tifoide, 3 dias depois da sua libertação do campo de concentração.
Excerto da carta que escreveu para a sua mulher Youki, enquanto prisioneiro, no início do verão de 1944:
"Gostaria de te oferecer 100 mil cigarros Americanos, 12 vestidos de grandes costureiros, um apartamento na rua de Seine, um automóvel, a casinha na floresta de Compiègne e um ramo de flores de 4 soldos. Na minha ausência, compra sempre flores, que depois te as pagarei. E o resto, prometo, virá depois."[2]