Este artigo abordará o tema Rodrigo França, que tem despertado grande interesse na sociedade atual. O impacto de Rodrigo França é inegável e as suas implicações estendem-se a diferentes áreas como política, economia, cultura e vida quotidiana das pessoas. É fundamental compreender profundamente este fenómeno para analisar a sua influência na nossa realidade atual e prever possíveis cenários futuros. Neste sentido, serão explorados diferentes aspectos relacionados com Rodrigo França, desde as suas origens até à sua evolução ao longo do tempo, bem como as consequências e desafios que coloca à sociedade.
![]() | A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada.Julho de 2022) ( |
Rodrigo França | |
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Nome completo | Rodrigo Ferreira França |
Nascimento | 28 de janeiro de 1978 (47 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Residência | Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Estatura | 1,73m |
Ocupação |
Rodrigo Ferreira França (Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1978), mais conhecido como Rodrigo França, é um diretor de cinema e teatro, ator, dramaturgo, filósofo, professor, articulador cultural, produtor, escritor, artista plástico e empresário brasileiro.[1]
É ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. Tem como inspiração o ator, diretor e político Abdias do Nascimento e a atriz Chica Xavier.
O carioca é responsável pela dramaturgia e direção do espetáculo infanto-juvenil O Pequeno Príncipe Preto, que discute os estereótipos associados à representação dos negros como heróis infantis, onde foi assistido por mais de 60 mil espectadores.
Com o filme Barba, Cabelo & Bigode, Rodrigo França entra na história sendo o primeiro diretor negro da Netflix Brasil a produzir conteúdo original.[2]
Rodrigo França iniciou sua carreira de ator no teatro e no cinema em 1992, na companhia teatral TUERJ do ator e diretor Antonio Pedro Borges. Desde então, participou de mais de 60 espetáculos. Interpretou Martin Luther King (1929-1968) na montagem teatral intitulada "O Encontro – Malcolm X e Martin Luther King"[3], que narra a reunião fictícia entre os dois grandes líderes estadunidenses para discutir rumos e estratégias da luta pelo fim da discriminação racial.
França é coautor do texto e da direção de O Inimigo Oculto e integrou o elenco da peça documentário Contos Negreiros do Brasil, com texto de Marcelino Freire e direção de Fernando Philbert. Esteve também à frente da produção do musical O Grande Circo dos Sonhos e foi diretor assistente da peça Além do que Nossos Olhos Registram. Atuando com diversos parceiros, como as diretoras Valéria Monã e Mery Delmond, é ainda um dos idealizadores do movimento Segunda Black, que articula trabalhos artísticos de coletivos de teatro negro do Rio de Janeiro.
É secretário executivo da Diverso Cultura e Desenvolvimento; incubadora que fomenta projetos de arte e tecnologia. Também é sócio das produtoras Orí Conhecimentos e Palco 123.
Em 2020, lançou seu primeiro livro infantil – O pequeno príncipe preto – que anteriormente era uma peça teatral e sofreu algumas alterações para a publicação no novo formato, publicando pela editora Nova Fronteira[4]. No best seller, o escritor aborda questões de representatividade, exaltação da beleza negra, além de trazer a mensagem de que negros descendem de reis e rainhas.
Escreveu junto com o jornalista Adalberto Neto o livro Confinamentos & Afins: o olhar de um homem negro sobre resistência e representatividade, editado pela Agir. Organizou com o historiador Jonathan Raymundo a antologia Pretagonismos[5], que ficou entre os dez livros mais vendidos do país nas primeiras semanas de lançamento. Este publicado pela editora Agir, participam 28 intelectuais negros, negras e uma indígena elaborando uma análise da sociedade a partir de um profundo recorte racial.
Sobre a presença de pessoas negras no audiovisual e na literatura, Rodrigo afirmou em entrevista ao portal Ecoa: “Protagonismo não é só gente preta na frente da TV ou no teatro, protagonismo é poder. Narrativa é poder. É poder quem escreve, quem dirige, quem ilumina, quem veste. Então, na medida em que tenho mais produtores de elenco seguindo essa lógica, mais eu modifico essa estrutura hegemônica que a narrativa nos coloca como subalternos.”[6]
Foi júri profissional do Festival Internacional de Animação - Anima Mundi 2012.
Passou a ser conhecido pelo grande público por ter participado da décima nona edição do Big Brother Brasil.
Também formado em artes-plásticas (pintura impressionista, cerâmica e escultura pedra sabão) pela Oficina de Artes Maria Teresa Vieira e pela Sociedade Brasileira de Belas Artes, já expôs suas pinturas no Brasil, nos Estados Unidos e em Portugal.
Com foco na filosofia econômica black money, o empresário Rodrigo França criou a Kaza 123[7], onde não faz mais parte como sócio do espaço gastronômico; Boteco & Gafieira Seu França[8], espaço que cultua a boemia da Lapa – Rio; e o Restaurante Consulado Rosa Malê no Pelourinho[9] – Salvador.
Em 2022 fez parte do Juri do Prêmio Jabuti.[10]
Ano | Título | Função | Direção | Notas |
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2022 | Barba, Cabelo & Bigode | Direção | Rodrigo França | Longa-Metragem Netflix |
2021 | Como esquecer um grande amor[11] | Direção / Roteiro | Rodrigo França | Curta-Metragem |
2020 | Liberdade? | Direção / Roteiro | Rodrigo França | Curta-Metragem |
2020 | Escuta! | Elenco | Ana Nero | Curta-Metragem |
2020 | Medida Provisória | Elenco | Lázaro Ramos | Longa-Metragem |
2019 | Big Brother Brasil 19 | Participante (7º lugar) | Boninho e Rodrigo Dourado | Reality show |
2017 | O Sonho de Rui | Elenco | Cavi Borges e Ulisses Mattos | Longa-Metragem |
2017 | O Jogo[12] | Elenco | Clementino Júnior | Curta-Metragem |
2017 | Malhação Viva a Diferença[13] | Elenco | Paulo Silvestrini | Série Globo |
2017 | Era uma vez uma História[14] | Elenco | Vários | Série Band |
2015 | A Regra do Jogo | Elenco | Amora Mautner | Telenovela Globo |
1996 | Caça Talentos | Elenco | Carlos Magalhães | Série Globo |
Ano | Título | Função | Direção |
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2022 | Jorge pra sempre verão | Direção[15] | Rodrigo França |
2022 | Vozes negras – A Força do Canto Feminino | Dramaturgia[16] | Gustavo Gasparini |
2021 | Capiroto[17] | Direção / Dramaturgia | Rodrigo França |
2021 | A Menina Akili e seu Tambor Falante[18] | Direção | Rodrigo França |
2020 | Oboró - masculinidades negras[19] | Direção | Rodrigo França |
2020 | Yabá – mulheres negras | Co-direção[20] | Luiza Loroza |
2019 | O amor como revolução[21] | Direção | Rodrigo França |
2019 | O Encontro - Malcolm X & Martin Luther King Jr[22] | Elenco | Isaac Bernat |
2019 | Enlaçador de mundos | Direção | Rodrigo França |
2019 | Turmalina 18-50[23] | Supervisão Artística | Vinicius Baião |
2019 | O pequeno principe preto | Direção / Dramaturgia | Rodrigo França |
2019 | O inimigo oculto[24] | Direção / Dramaturgia | Rodrigo França e Andrea Bordadagua |
2018 | Contos Negreiros do Brasil | Elenco / Dramaturgia | Fernando Philbert |
2018 | Cauby! Cauby! | Elenco | Flávio Marinho e Diogo Vilela |
2013 | Jacinta | Elenco | Aderbal Freire-Filho |
2013 | Cacilda Becker | Elenco | José Celso Martinez Corrêa |
2010 | Palavra de Mulher[25] | Direção | Rodrigo França |
2010 | Orfeu da Conceição | Elenco | Aderbal Freire-Filho |
2008 | Eu sou o Samba[26] | Elenco | Fábio Pillar |
2008 | Gota D'Água | Elenco | João Fonseca |
2008 | Sonho de Uma Noite de São João | Elenco | Anderson Cunha |
2005 | A Canção Brasileira | Elenco | Paulo Betti |
2005 | Versos de Hollanda | Elenco | Márcio Azevedo |
2004 | Uma Rede para Iemanjá | Elenco | Aduni Benton |
2003 | Lapa do Desterro | Elenco | Lua Barreto |
2003 | Otelo da Mangueira | Elenco | Daniel Hartz |
2000 | Noel-Feitiço da Vila | Elenco | Andréia Fernandes |
1995 | Deus e o Diabo na Terra do Sol | Elenco | Betina Viany |
1995 | Mãe é Quase Tudo Igual | Elenco | Marcelo Dias e Ísis Faury |
Ano | Prêmio | Categoria | Trabalho |
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2022 | Prêmio Ubuntu[27] | Intelectualidade Preta | |
Prêmio APTR[28] | Melhor Peça Infantojuvenil | A Menina Akili e Seu Tambor Falante | |
2020 | Prêmio Ubuntu[29] | Intelectualidade Preta | |
2019 | Prêmio Shell[30] | Inovação | |
Prêmio Botequim Cultural[31] | Prêmio Especial | Oboró – Masculinidades Negras | |
Prêmio Questão de Crítica[32] | Coletivo Segunda Black | ||
Prêmio Questão de Crítica | Contos Negreiros do Brasi |