Sagrada Família e Doadores (Carpaccio)

No artigo a seguir, Sagrada Família e Doadores (Carpaccio) será abordado sob diferentes perspectivas, aprofundando suas origens, evolução e relevância hoje. _Var1 tem sido alvo de interesse e controvérsia ao longo da história e a sua influência abrange diversas áreas, da cultura à tecnologia. Ao longo deste texto serão exploradas as diferentes facetas de Sagrada Família e Doadores (Carpaccio), analisando a sua importância na sociedade moderna e o seu impacto no mundo atual. Além disso, será examinada a sua relevância no contexto contemporâneo, bem como o seu papel no desenvolvimento humano e no bem-estar global.

Sagrada Família e Doadores

Autor Vittore Carpaccio
Data 1505
Técnica têmpera e óleo sobre madeira
Dimensões 90,1 cm × 133,9 cm 
Localização Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa

Sagrada Família e Doadores é uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira pintada em 1505 pelo pintor italiano Vittore Carpaccio, obra que se encontra actualmente no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

A obra, que tem como tema central o Nascimento de Jesus antes da Adoração dos Magos, é considerada como uma das mais notáveis de Carpaccio, datando de 1505, pois na cartela inserida na base da pintura se pode ler a inscrição VICTOR CARPATHIUS/MDV.[1]

Descrição

Carpaccio recorre a uma sobreposição de planos narrativos que são consubstanciados num cromatismo rico e luminoso desenvolvendo a cena em profundidade. Assim, em primeiro plano no centro da composição, o Menino Jesus está despojado de atributos divinos assumindo uma dimensão terrena, estando a Virgem Maria de perfil ajoelhada em adoração e S. José sentado mais à esquerda com as suas volumosas barbas brancas para vincar a sua idade avançada.[1]

Depois os doadores, decerto personalidades com posição elevada na sociedade ou na região veneziana onde Carpaccio desenvolveu actividade, estão representados de maneira realista, à escala e no mesmo plano das personagens sagradas. Esta forma de integração de figuras profanas na cena sagrada é exemplo da prática generalizada a partir do século XV e que reflete a difusão de valores humanistas na arte.[1]

A perspectiva é dada através da alteração de escala das figuras, constituindo o plano intermédio o alinhamento dos Reis magos a cavalo. O esbatimento cromático progressivo conduz a visão até à ténue fronteira entre céu e terra.[1]

A complexidade da composição, combinando verticais e diagonais de forma harmoniosa e grupos decorativos tratados com detalhe, exemplificam uma aspiração fundamental da pintura da época: a procura de equilíbrio.[1]

Referências

  1. a b c d e Ficha Técnica da obra na página web da Fundação Calouste Gulbenkian,