Hoje em dia, Secretariado de Propaganda Nacional é um tema que tem ganhado grande relevância na sociedade. Ao longo do tempo, tem despertado o interesse de um grande número de pessoas devido ao seu impacto em diversas áreas da vida quotidiana. Desde o seu surgimento, Secretariado de Propaganda Nacional gerou debate, reflexão e até polêmica, o que fez com que hoje lhe fosse dada maior atenção. Dada a relevância que adquiriu, importa aprofundar a análise de Secretariado de Propaganda Nacional, compreender as suas implicações e procurar possíveis soluções. Neste artigo exploraremos este tema em detalhes para entender melhor seu alcance e as diversas perspectivas que existem em torno dele.
![]() |
Estado Novo |
---|
O Secretariado da Propaganda Nacional - SPN, foi criado em 26 de Outubro de 1933 pelo governo de Salazar, tendo-lhe sucedido em 1945 o Secretariado Nacional de Informação - SNI.
Desempenhou, durante os primeiros doze anos do governo de Salazar, um papel activo na divulgação do ideário nacionalista e na padronização da cultura e das artes do regime do Estado Novo (que ficaria conhecida como a Política de Espírito)[1], secundado pela actuação dos serviços de censura.
Entre 1935 e 1951 promoveu as Exposições de Arte Moderna do S.P.N./S.N.I. que tiveram um importante papel renovador na vida artística nacional, contrariando o tradicionalismo naturalista que dominava os Salões da SNBA.[2] Entre as suas múltiplas iniciativas contam-se as participações nacionais em grandes Feiras Internacionais (Paris, 1937; Nova Iorque e S. Francisco, 1939); o S.P.N. esteve estreitamente ligado à organização da Exposição do Mundo Português (1940).[1] O SPN (e posteriormente o SNI) também promoveu vários prémios na área do teatro, literatura, poesia e outros, como o Prémio Gil Vicente (1935-1962), o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho e o Prémio Antero Quental.[3]
Tinha sede no Palácio Foz, Praça dos Restauradores, Lisboa. Foi dirigido por António Ferro,[4] um jornalista, publicista e escritor simpatizante das soluções autoritárias e totalitárias da Europa de então (sobretudo do Fascismo mussoliniano).[1]