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Além de «erva-de-são-tiago», dá ainda pelos seguintes nomes comuns: mija-cão[5] e tasna[6] (com as variantes gráficas tasneira[7], tasneirinha[8] e tasninha[9])
Descrição
Trata-se de uma planta herbácea, que tanto pode ser vivaz ou bianual.[10] Chega a medir entre os 50 e os 100 centímetros de altura, contando com um caule forte e quase lenhoso junto à zona basal, a qual se ramifica, dando origem à parte superior da planta.[10]
Apresenta folhas compridas, com as bordas dentadas.[10] As inflorescências no capítulo são amarelas, formando corimbos umbeliformes.[10] O capítulo, por sua vez, conta com 10 a 15 lígulas amarelas e um botão central com flores tubulares, também elas amarelas. Os frutos são aquénios.[10]
Distribuição
Encontra-se presente em quase todo o continente europeu, abarcando parte da orla mediterrânea africana ocidental, em territórios de Marrocos e da Tunísia.[3]
Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada.
Ecologia
Trata-se de uma espécie ruderal, que é capaz de medrar em prados, veigas, courelas agricultadas[4] e na orla de valados e caminhos.[11] Costumam privilegiar espaços húmidos.[1]
Protecção
Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.
Taxonomia
A autoridade científica da espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum 2: 870. 1753.[12]
No que toca ao nome genérico, Senecio, apesar de ser um nome latino, a origem remonta ao período helénico. Com efeito, Dioscórides[13] referiu que o nome grego deste género de plantas era Erigeron (ἠριγέρων)[14], que resulta da aglutinação dos étimos ἦρι[15], que significa «madrugada» e γέρων[16], que significa «velho». Este nome grego terá sido traduzido para latim sob o nome Sĕnĕcĭo[17], que significa simplesmente «homem velho; velhote».[18] Tal designação surge por alusão ao envelhecimento das folhas da erva-de-São-Tiago, que lembram o encanecimento dos cabelos nos homens de idade.[18][13]
No que toca ao epíteto específico, Jacobaea, é uma alusão ao apóstolo S. Tiago, amiúde representado com longos e desgrenhados cabelos brancos, o que também serve de alusão ao envelhecimento das folhas desta planta.[19]
Toxicologia e medicina popular
Trata-se de uma planta tóxica, cuja ingestão se pode revelar fatal para várias espécies, incluindo gado e cavalos.[20] A erva-de-santiago já é conhecida desde a Antiguidade Clássica tendo sido recomendada nos escritos de Dioscórides[21], como ingrediente na confecção de inúmeros preparados medicamentosos.[22]
Conheceu uso na medicina popular ibérica, tendo sido usada sobre a forma de cataplasma para curar feridas, golpes, inflamações, para aliviar e curar assaduras, queimaduras, manchas e picadas de insectos.[10] Terá ainda conhecido uso histórico na preparação de mezinhas com propriedade venotónicas, emenagogas e antiparasitárias.[21]