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Nascimento | |
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Período de atividade |
a partir de |
Nome no idioma nativo |
Sigiswald Kuijken |
Cidadania | |
Alma mater |
Conservatório Real de Bruxelas (en) |
Atividades | |
Irmãos |
Empregador | |
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Instrumentos | |
Superiores | |
Géneros artísticos | |
Distinções | Lista detalhada Doutor honorário da Universidade Católica de Leuven () Flemish Culture Award for General Cultural Achievement () ANV -Visser Neerlandia-price for Music (d) () Gouden Penning (d) () |
Sigiswald Kuijken (Dilbeek, 16 de fevereiro de 1944) é um violinista e maestro belga, um dos pioneiros e um dos líderes do movimento de revivalismo da música antiga.[1][2][3]
Membro de uma família de músicos, estudou violino no conservatório de Bruges e formou-se em 1964 no Conservatório Real de Bruxelas, onde foi aluno de Arthur Grumiaux e Maurice Raskin.[3] Ainda jovem passou a se interessar pelo repertório pré-clássico. Considerando que a interpretação desse repertório não estava de acordo com os critérios de autenticidade histórica, desenvolveu estudos buscando recuperar as práticas e técnicas antigas e familiarizou-se com outros instrumentos de cordas, como a viola da gamba, o violoncelo da spalla e a viola pomposa.[1] Foi o pioneiro da recuperação do violino barroco, fazendo grande escola.[4]
De 1964 a 1972 integrou o Alarius Ensemble, que fez concertos na Europa e nos Estados Unidos e provocou grande movimentação musical nos Países Baixos, sendo uma influência importante para a criação do Departamento de Música Antiga no Conservatório Real de Haia, onde logo Kuijken foi contratado como professor. As aulas oferecidas pelo Departamento tiveram grande procura desde o início e foram um exemplo para a criação de departamentos semelhantes em outras escolas superiores em vários países.[5] Colaborou com outros protagonistas do movimento revivalista, como Gustav Leonhardt, Robert Kohnen, Anner Bylsma, Frans Brüggen e René Jacobs, e em 1972 fundou com Leonhardt o conjunto La Petite Bande, que inicialmente deveria apenas apresentar a obra Le Bourgeois Gentilhomme de Jean-Baptiste Lully, mas que devido ao seu sucesso se tornou um conjunto permanente de aclamada carreira internacional, do qual é diretor artístico.[1][6] Com ele gravou grande discografia, que inclui o ciclo completo das cantatas de Bach.[1]
Deu aulas de violino barroco no Conservatório Real de Haia por mais de trinta anos, e lecionou também no Conservatório Real de Bruxelas.[6] É um professor convidado regularmente por instituições como o Royal College of Music de Londres e a Universidade de Salamanca.[7]
Segundo matéria publicada em 2016 pela Escola de Música do Estado de São Paulo, "Kuijken e seus irmãos são verdadeiros emblemas de uma era e igualmente pioneiros e referências em seus instrumentos. Foram responsáveis pela formação de centenas de profissionais, muitos deles hoje respeitáveis professores espalhados por todo o mundo; o nome Kuijken é, literalmente, uma instituição. É sinônimo de um gosto musical distinto e inconfundível, marcado pelo rigor, bom gosto, erudição e profundo respeito pela música".[7] Para o violinista e pesquisador Luís Otávio de Souza Santos,