Este artigo abordará o tema Sileno, que ganhou relevância nos últimos anos devido ao seu impacto em diversos aspectos da sociedade. Dos avanços tecnológicos às mudanças na dinâmica de trabalho, Sileno tem gerado grande interesse e debate entre especialistas e a população em geral. Nesta linha, será analisada a influência de Sileno em diferentes contextos, bem como as suas implicações a curto e longo prazo. Perspectivas futuras sobre Sileno e como ele continuará a afetar nosso meio ambiente também serão exploradas.
Sileno (em grego antigo: Σειληνός, transl. Seilēnós; em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana), um dos seguidores de Dioniso, seu professor e companheiro fiel. Notório consumidor de vinho, era representado como estando quase sempre bêbado e tendo de ser amparado por sátiros ou carregado por um burro. Sileno era descrito como o mais velho, o mais sábio e o mais beberrão dos seguidores de Dioniso, e era descrito como tutor do jovem deus nos hinos órficos.
Quando estava sob o efeito do álcool, Sileno adquiria conhecimentos especiais e o poder da profecia. O rei da Frígia Midas estava ansioso para aprender com ele, e o aprisionou, laçando-o numa fonte onde Sileno costumava beber.
Segundo o filólogo e filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844–1900):
Reza a antiga lenda que o rei Midas perseguiu na floresta, durante longo tempo, sem conseguir capturá-lo, o sábio Sileno, o companheiro de Dionísio. Quando, por fim, ele veio a cair em suas mãos, perguntou-lhe o rei qual dentre as coisas era a melhor e a mais preferível para o homem. Obstinado e imóvel, o demônio calava-se; até que, forçado pelo rei, prorrompeu finalmente, por entre um riso amarelo, nestas palavras: — Estirpe miserável e efêmera, filhos do acaso e do tormento! Por que me obrigas a dizer-te o que seria para ti mais salutar não ouvir? O melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer.[1]
— Nietzsche, O Nascimento da Tragédia, 1872
Uma versão alternativa da lenda narra que, quando perdido e vagando pela Frígia, Sileno teria sido regatado por camponeses e levado ao rei Midas, que o tratou bem. Nessa altura, Dioniso ofereceu a Midas uma recompensa por sua bondade, e este escolheu o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro e este passou a ser também seu seguidor.
Na peça satírica de Eurípides, Ciclope, Sileno está preso com os sátiros na Sicília, onde foram escravizados pelos ciclopes. Representam os elementos cômicos da histórica, que é basicamente uma brincadeira com o livro IX da Odisseia de Homero. Sileno se refere aos sátiros como "suas crianças", durante a peça.
Com o tempo os seguidores de Dioniso passaram a ser chamados de Silenoi, "silenos". Eram representados sempre como calvos e gordos, com lábios grossos e narizes achatados.
Sileno também veio a se tornar um xingamento em latim, utilizado na peça Rudens, de Plauto, escrita em cerca de 211 a.C., para descrever a personagem Labrax, um cafetão (leno) traiçoeiro, como " um sileno velho e barrigudo, criminoso careca e mal-encarado, com sobrancelhas grossas, a rosnar e se debater"[2].
Papposilenus é uma representação de Sileno que enfatiza a sua velhice, particularmente como personagem comum em peça satírica ou comédia. Na pintura de vaso, o seu cabelo é geralmente branco e, tal como nas estatuetas, Papposilenus tem barriga, seios descaídos e coxas peludas. Nestas representações, fica evidente que o Papposilenus é um principal ator a desempenhar um papel. O seu traje inclui uma meia-calça tufada com pêlo (mallōtos chitōn) que parece ter entrado em uso em meados do século V a.C.[3]