No mundo de hoje, Stakeholder é um tema que tem chamado a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. A sua relevância e impacto vão desde aspectos pessoais até globais, e o seu impacto é sentido em todas as áreas da vida quotidiana. À medida que o tempo passa, Stakeholder continua a desafiar as fronteiras do conhecimento e a gerar debate na sociedade. Neste contexto, é imperativo explorar plenamente este tema, compreender as suas implicações e refletir sobre a sua influência nas nossas vidas. Neste artigo iremos mergulhar no fascinante mundo de Stakeholder, analisando suas muitas facetas e descobrindo como ele pode afetar nossas percepções e ações.
Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um dos termos utilizados em diversas áreas como gestão de projetos, comunicação social (Relações Públicas) administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa. Conforme definido em seu primeiro uso em um memorando interno de 1963 no Stanford Research Institute, um stakeholder é um membro dos "grupos sem cujo apoio a organização deixaria de existir". O termo foi ampliado pelo filósofo Robert Edward Freeman em 1980. Segundo ele, os stakeholders são elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios.
De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização ).
Nas últimas décadas do Século XX, a palavra "stakeholder" tornou-se mais comumente usada para significar uma pessoa ou organização que tem interesse legítimo em um projeto ou entidade. Ao discutir o processo de tomada de decisão para instituições - incluindo grandes corporações de negócios, agências governamentais e organizações sem fins lucrativos - o conceito foi ampliado para incluir todos que têm interesse (ou "participação") naquilo que a entidade faz.
O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes pode possuir um determinado tipo de interesse no processo. O envolvimento de todos os intervenientes não maximiza obrigatoriamente o processo, mas permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução desse processo.
Outro ponto essencial, muitas vezes negligenciado na gestão de escopo de um projeto, é saber identificar todas as partes interessadas no projeto. Os usuários diretos ou o setor que se beneficiará com a implementação do projeto são facilmente identificáveis, porém aquelas partes interessadas que não estão diretamente ligadas ao projeto nem à formulação de requisitos são bem mais difíceis de ser identificadas. Com frequência, o problema é que são justamente esses "interessados" indiretos que costumam causar os maiores transtornos aos cronogramas e às especificações dos projetos. Tais interessados indiretos podem ser pessoas ou entidades externas à empresa, como sindicatos, entidades de classe, órgãos governamentais ou reguladores. Ignorar o poder de influência de entidades de classes ou as exigências legais inerentes ao ambiente ou mercado em que o sistema vai operar pode causar uma infinidade de problemas com retrabalho e ampliação de escopo.
Uma organização que pretende ter uma existência estável e duradoura deve atender simultaneamente as necessidades de todas as suas partes interessadas. Para fazer isso ela precisa "gerar valor", isto é, a aplicação dos recursos usados deve gerar um benefício maior do que seu custo total.
Alguns exemplos possíveis de stakeholders de uma empresa são:
Stakeholders | Preocupações do Stakeholder |
---|---|
Governos (municipal, estadual, federal) | Tributação, IVA, legislação, emprego, relatórios verdadeiros, legalidades, externalidades ... |
Empregados | taxas de remuneração, segurança no emprego, remuneração, respeito, comunicação sincera, valorização, reconhecimento. |
Clientes | Valor, qualidade, atendimento, produtos éticos. |
Fornecedores | fornecedores de produtos e serviços utilizados no produto final para o cliente, oportunidades de negócios equitativas. |
Credores | Pontuação de crédito, novos contratos, liquidez. |
Comunidade | Geração de Empregos, envolvimento, proteção ambiental, ações, comunicação verdadeira. |
Sindicatos | Qualidade, proteção dos trabalhadores, empregos. |
Proprietário(s) | rentabilidade, longevidade, participação de mercado, posição de mercado, planejamento sucessório, aumento de capital, crescimento, metas sociais. |
Acionistas | Rentabilidade das ações, participação nos lucros |
Investidores | retorno dos investimento, renda. |
Outros stakeholders:
(1) fonte: site IBGC
Qualquer ação tomada por qualquer organização ou grupo pode afetar as pessoas vinculadas a elas no setor privado. Por exemplo, pais, filhos, clientes, proprietários, funcionários, associados, parceiros, contratados e fornecedores, pessoas relacionadas ou localizadas nas proximidades.
A definição de responsabilidades corporativas através de uma classificação de stakeholders a considerar foi criticada por criar uma falsa dicotomia entre o "modelo de acionistas" e o "modelo de stakeholders" ou uma falsa analogia das obrigações para com os acionistas e outros stakeholders.
MITCHEL, AGLE e WOOD, no livro “Toward a Theory of Stakeholder: Identification and Salience” (1997) sugerem que a interferência dos stakeholders em uma organização se dá por mediação de três atributos: poder, legitimidade e urgência. A combinação desses atributos gera sete tipos diferentes de stakeholders, a saber:
Segundo classificação de Savage et al. (1991), existem quatro classes de stakeholders, que são:
|nome1=
sem |sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
One of the central advantages of the market failures approach to business ethics is that, far from being antithetical to the spirit of capitalism, it can plausibly claim to be providing a more rigorous articulation of the central principles that structure the capitalist economy. If firms were to behave more ethically, according to this conception, the result would be an enhancement of the benefits that the market provides to society, and the elimination of many of its persistent weaknesses. It would help to perfect the private enterprise system, rather than destroy it.