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TK82C | |
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Computador doméstico | |
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Fabricante | Microdigital Eletrônica ![]() |
Descontinuado | 1982 |
Lançamento | 1981 |
Características | |
Sistema operativo | Sinclair BASIC |
Processador | Zilog Z80A em 3,25 MHz |
Memória | 2KiB (base) — 64KiB (máxima) |
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O TK82/TK82-C foi um computador doméstico produzido pela empresa brasileira Microdigital Eletrônica a partir de 1981. O TK82C era um clone do ZX81, e seu antecessor, o TK82, que teve vida curta, era uma cópia do ZX80.
O TK82, lançado simultaneamente com o TK80, parece ter existido apenas sob forma de protótipo. Embora fosse divulgado como um clone do ZX80 (a ROM especificada numa reportagem da Micro Sistemas em 1982 é de 4 KiB[1]), Tomas Kovari, projetista da Microdigital, o define na mesma matéria como "científico", informando conflitantemente que ele teria funções matemáticas e ponto flutuante, inexistentes no ZX80, mas presentes no ZX81. Portanto, o micro que foi exibido na I Feira Internacional de Informática em 1981, deve ter sido, na verdade, um clone precoce do ZX81.
O TK82-C possuía um microprocessador ZILOG Z80A rodando em 3,25 MHz, 2 KiB SRAM e 8 KiB de EPROM com o interpretador BASIC. O teclado era do tipo membrana e seguia o padrão Sinclair. O sinal de vídeo era enviado por um modulador RF sintonizado no canal 3 VHF e apresentava caracteres pretos sobre um fundo branco. A resolução máxima era de 64 × 44 pixels preto e branco, para plotagem gráfica. Havia alguns caracteres especiais (padrões sombreados), úteis para jogos e imagens básicas.
O TK82-C incluía a função SLOW que permitia que o vídeo fosse mostrado durante o processamento (a versão anterior, o TK 82, somente executava em modo FAST, onde a imagem não era exibida durante o processamento). Na verdade, a função SLOW era feita por uma placa de expansão, montada na fábrica sobre a placa principal.
Embora fosse um clone do ZX81, o TK82-C não possuía o chip ULA produzido pela Ferranti, usado no último. Em vez dele, era substituído por uma dúzia de circuitos integrados TTL, o que resultava num consumo maior de energia. Isto podia ser percebido facilmente, pois a carcaça do micro tornava-se bastante quente após alguns minutos de operação.
O armazenamento de dados era feito em fitas de áudio num gravador de cassetes a 300 bps, e programas grandes podiam levar até 6 minutos para serem carregados na memória. Cabos de áudio eram fornecidos com o micro, para sua conexão com um gravador comum.
Como o processo de codificação de dados era inteiramente feito por software, algumas adaptações tornaram-se rapidamente disponíveis para disponibilizar velocidades de transferência muito maiores. Gravadores Hi-Fi eram necessários para que estas velocidades maiores fossem utilizadas com um mínimo de confiabilidade.
Todos os programas desenvolvidos para o ZX81 podiam ser executados no TK82-C e vice-versa sem qualquer problema, de forma que era bastante comum encontrar-se software vendido no Brasil que nada mais era que cópias piratas de produtos feitos para o ZX81. Todavia, devido a grande popularidade do TK82, uma grande quantidade de software original foi desenvolvido no país, tendo sido a primeira experiência de muitos profissionais de informática no desenvolvimento de programas comerciais.
Em 1983, a Sinclair Research processou a Microdigital Eletrônica por violação de copyright por conta da cópia não-autorizada dos seus produtos. Devido aos meandros políticos da época, ainda sob a vigência da reserva de mercado, a justiça brasileira deu ganho de causa à Microdigital.[2]
O TK82-C (a letra C significando "Científico") foi substituído pelo TK 83 (que dispunha da função "slow" implementada diretamente no design de sua placa de circuito impresso) e pelo TK 85 (uma versão com 16 KiB RAM e um gabinete semelhante ao do ZX Spectrum), mais robusto e com um design melhor.
A Microdigital produziu posteriormente o TK 90X e o TK 95, os quais eram clones do ZX Spectrum.