Terceiro olho

Este artigo abordará o tema Terceiro olho, que ganhou grande relevância nos últimos anos devido ao seu impacto em diversos aspectos da sociedade. Desde o seu surgimento, Terceiro olho tem gerado debates, polêmicas e tem sido objeto de estudo e pesquisa em diversas áreas. Com o tempo, Terceiro olho evoluiu e se adaptou às necessidades do meio ambiente, tornando-se um tema de interesse para um amplo espectro de pessoas. Neste sentido, é relevante explorar as múltiplas facetas e perspetivas que Terceiro olho oferece, bem como as suas implicações a nível social, cultural, económico e político.

 Nota: Para outros significados, veja Terceiro olho (desambiguação).
Representação do terceiro olho feita no século XVII, simbolizando a conexão com os "planos elevados", feita pelo alquimista Robert Fludd.

O terceiro olho, também conhecido como Ajna, o sexto chakra, situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido, aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.

Acredita-se que a glândula pineal, localizada no centro do cérebro e no meio da testa, tenha relação com tais capacidades indutivas e percepção sutil. Essa glândula possui semelhanças com o globo ocular, ambos possuem membrana cristalina e receptores de cor.

Realidade vs lendas

Segundo relatos, seres não humanos possuíam o terceiro olho como um órgão que era capaz de exercer faculdades de telepatia e clarividência. No entanto, ainda muitas pessoas trabalham através da meditação e outras técnicas para tentar recuperar tais poderes divinos que teriam sido perdidos ao longo da regressão da espécie. Nas correntes budistas existem técnicas e práticas que envolvem a tentativa de desenvolvimento dessa capacidade ainda que o objetivo final seja entender a realidade existente tal qual ela é; insatisfatória, impermanente e sem substancialidade individual (o não-eu ou anatta). No budismo mahayna e nas práticas tibetanas esse tipo de conhecimento tende a ser mais valorizado do que no budismo theravada, ainda que haja técnicas para abrir o "olho divino" ou para "limpar" visão.