No artigo de hoje exploraremos o fascinante mundo de Transformação societal. Desde a sua origem histórica até à sua relevância hoje, passando pelos seus múltiplos usos e aplicações, este artigo pretende fornecer uma visão completa e detalhada de Transformação societal. Nas próximas linhas analisaremos o seu impacto em diferentes áreas, bem como as tendências e desafios que enfrenta atualmente. Com uma abordagem multidisciplinar e uma perspectiva crítica, mergulharemos na complexidade e diversidade de Transformação societal, a fim de oferecer aos nossos leitores uma perspectiva informada e enriquecedora sobre este emocionante tema.
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Transformação societal (ou transformação societária), em sociologia, refere-se a “uma mudança sistêmica não linear, profunda e sustentada”[1] em uma sociedade. Transformações podem ocorrer dentro de um sistema particular, como uma cidade, um sistema de transporte ou energia. As transformações societais também podem se referir a mudanças em toda uma cultura ou civilização. Tais transformações geralmente incluem mudanças não apenas sociais, mas culturais, tecnológicas, políticas e econômicas, bem como ambientais. As transformações podem ser vistas como ocorrendo ao longo de vários séculos, como a Revolução Neolítica ou em ritmo acelerado, como a rápida expansão das megacidades na China.[2]
Os termos transformação social e transformação societal (ou societária) muitas vezes são usados de maneira intercambiável. No entanto, transformação social geralmente é usado para caracterizar um processo de mudança no status social de um indivíduo ou em sistemas ou estruturas sociais, como relações institucionais, hábitos, normas e valores; enquanto transformação societal se refere a um conjunto mais amplo de mudanças qualitativas de um sistema societal mais abrangente.[3]
O conceito de transformações societais tem sido usado por algum tempo em disciplinas acadêmicas como economia política,[4] economia do desenvolvimento[5], história[6] ou antropologia.[7]
Desde 2010, o conceito tem sido cada vez mais utilizado na formulação de políticas, pesquisas e mídia para apontar que ações individuais, tecnologias e políticas atuais não são suficientes para atender às metas ambientais, climáticas e de desenvolvimento sustentável.[8][9][10][11] O relatório especial sobre o aquecimento global de 1,5 °C pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirma que limitar o aquecimento global a 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais “exigiria uma mudança sistêmica transformadora, integrada ao desenvolvimento sustentável”.[12] Analogamente, o relatório de avaliação global de 2019 da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos da ONU (IPBES) concluiu que mudanças transformadoras na sociedade são cruciais para a proteção da natureza.[13] O European Green Deal, proposto pela Comissão Europeia, considera que políticas profundamente transformadoras para reestruturar a economia da UE são fundamentais para sua visão de uma Europa mais saudável, mais verde e mais próspera.[14]