Vetor (epidemiologia)

Neste artigo vamos explorar Vetor (epidemiologia), um tema muito relevante hoje e que tem despertado grande interesse em diversos setores. Vetor (epidemiologia) é um conceito que tem sido alvo de debate e análise nos últimos anos, e o seu impacto na sociedade tem sido significativo. Desde o seu surgimento, Vetor (epidemiologia) gerou opiniões conflitantes e tem sido fonte de reflexão para especialistas e estudiosos da área. Ao longo deste artigo examinaremos em profundidade os diferentes aspectos relacionados com Vetor (epidemiologia), desde a sua origem até à sua evolução ao longo do tempo, abordando também as suas implicações e a sua influência no campo correspondente.

 Nota: Se procura outros significados de vetor, veja Vetor.

Vetor é todo ser vivo capaz de transmitir um agente infectante, de maneira ativa ou passiva.

Um agente infectante é qualquer parasita, protozoário, fungo bactéria ou vírus capaz de infectar um organismo. A transmissão ativa ocorre quando o vector é infectado e então infecta outra espécie de organismo. A maneira passiva ocorre quando o vetor não é infectado pelo agente infectante, mas causa a infecção de outra espécie de organismo.

O mosquito comum (Culex) é capaz de transmitir encefalites como a causada pelo vírus do Nilo Ocidental e filaríases (à direita) e um dos transmissores da malária (Anopheles)(à esquerda)

Segundo Benenson (1983) a transmissão por vetor biológico distingue-se da mecânica ou passiva porque na transmissão ativa por vetor biológico é necessária a propagação (multiplicação), o desenvolvimento cíclico ou a combinação desses processos (ciclo propagativo) para que o artrópode (ou outra espécie de vetor) possa transmitir a forma infectante do parasito ao homem. A transmissão pode ser feita pela saliva durante a picada ou mordedura, tal como na transmissão do vírus da raiva, pela regurgitação, através de lesões por onde os patógenos possam se instalar ou pela deposição na pele de fezes (feito na transmissão do Trypanosoma cruzi pelo barbeiro (triatomíneo).

A entomologia médica estuda os insetos capazes de transmitir os parasitos entre os hospedeiros.

Vectores mais conhecidos

Bibliografia

Benenson, Abram S. (Ed.) Controle das doenças transmissíveis no homem (Public. Científica nº 442). México, OPAS/OMS, 1983

Berlinguer, Giovanni. Minhas Pulgas. SP, Hucitec, 1991

Consoli, Rotraut A. G. B.; Oliveira, Ricardo Lourenço de. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. RJ, FIOCRUZ, 1994. Disponível no Scielo Books Acesso, Jan. 2015

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Parte geral, Diptera, Anophelini. v. 1, São Paulo, Faculdade de Saúde Pública da USP, 1962.

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Culicini: Culex, Aedes e Psorophora. v. 2, São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1965.

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Culicini: Haemagogus, Mansonia, Culiseta, Sabethini, Toxorhynchitini, Arboviroses, Filariose bancroftiana, Genética. v. 3, São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1965.

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Psychodidae, Phlebotominae, Leishmanioses, Bartonelose. v. 4, São Paulo, Ed. Edgard Blücher/Ed. Univ. S.Paulo, 1973.

Ver também

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