Via della Conciliazione

Hoje em dia, Via della Conciliazione é um tema que tem ganhado grande relevância na sociedade moderna. Há anos que Via della Conciliazione é tema de debate e discussão em diversas áreas, seja nas políticas públicas, no mundo acadêmico ou no dia a dia das pessoas. Porém, apesar da importância que Via della Conciliazione adquiriu, ainda existem muitos aspectos pouco conhecidos ou que geram polêmica. Neste artigo exploraremos em profundidade diferentes aspectos de Via della Conciliazione, analisando o seu impacto na sociedade, a sua evolução ao longo dos anos e as possíveis implicações que tem para o futuro.

Via della Conciliazione atualmente.

A Via della Conciliazione (em português: Via da Conciliação)[1] é uma rua do Rione de Roma que conecta a Basílica de São Pedro e o Castelo de Santo Ângelo, este localizado às margens do rio Tibre. A rua foi construída entre 1936 e 1950 e foi a primeira forma de conexão direta com a Praça de São Pedro. Hoje é constituída por bancos, lojas e construções religiosas. É tema de controvérsia entre os historiadores que estudam os aspectos de sua construção.

História

Vários planos haviam sido esboçados sobre a construção de uma conexão urbana do Vaticano com a cidade de Roma. O primeiro arquiteto a apresentar seus planos foi Leon Battista Alberti durante o pontificado de Nicolau V. Alberti defendia a construção de um amplo boulevard que iria até as margens do Tibre. Alguns projetos incluíam a construção de duas vias distintas partindo da Praça de São Pedro e formando um elipse e outros arquitetos defendiam a construção de duas vias separadas por uma colunata e por prédios residenciais.

Ambos os projetos foram aprovados pela Santa Sé mas foram logo descartadas para evitar gastos e despesas. O Vaticano levantou um cálculo aproximado dos custos da possível construção em 1651. O resultado foi a votação de vários cardeais para a demolição dos prédios que antes ocupavam o local do boulevard.

Em 1656, o aclamado arquiteto do Vaticano, Gian Lorenzo Bernini, foi contratado pelo Papa para promover uma reforma na via em frente a Basílica. Sem ignorar as ideias dos antecedentes, Bernini construiu a avenida em forma de elipse e nela dispôs prédios em estilo medieval, de forma a proporcionar uma "iluminação" aos fiés que chegassem a Praça de São Pedro. A morte do Papa Alexandre VII pôs fim a obra de Bernini e a via permaneceu abandonada e inacabada.[2]

Após a reconstrução do Borgo no século XV, o local da Via della Conciloazione permanecia ocupado por prédios residenciais por mais de 500 anos. A iniciativa da conclusão da via partiu do Reino de Itália em união aos Estados Pontifícios durante o século XIX em resposta à Questão Romana.

Era Mussolini

A movimentada Via della Conciliazione.

O então primeiro-ministro, Benito Mussolini assinou um acordo em nome do rei que reivindicava a construção de uma via conectando a Basílica de São Pedro e o coração da capital italiana. Mussolini imcubiu os arquitetos Marcello Piacentini e Attilio Spaccarelli desta missão. Baseando-se nos planos anteriores de Bernini, Piacentini incentivou a colocação de postes de iluminação dos dois lados da via.

Hoje

Desde a sua inauguração, a via tem sido a principal conexão de Roma com a Cidade do Vaticano e algumas vezes assume o papel de anexo à Praça de São Pedro.

Referências

  1. O nome foi traduzido livremente do italiano, sendo que alguns estudiosos lusófonos aceitem o nome original.
  2. Kitao, T. (outubro de 1976). «Circle and Oval in the Square of Saint Peter's: Bernini's Art of Planning». The Journal of the Society of Architectural Historians. 35 (3): 234-235