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Acará
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Município do Brasil | |
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Hino | |
Lema | Unidos Construindo Uma Nova História |
Gentílico | acaraense |
Localização | |
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Localização de Acará no Brasil | |
Mapa de Acará | |
Coordenadas | 1° 57′ 39″ S, 48° 11′ 49″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Pará |
Municípios limítrofes | Barcarena, Belém, Bujaru, Concórdia do Pará, Moju, Tomé-Açu e Tailândia. |
Distância até a capital | 100 km |
História | |
Fundação | 19 de abril de 1875 (150 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Pedro Paulo Gouvea Moraes (MDB, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total [1] | 4 343,772 km² |
População total (estimativa IBGE/2018[2]) | 55 513 hab. |
Densidade | 12,8 hab./km² |
Clima | Quente e úmido |
Altitude | 25 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,506 — baixo |
PIB (IBGE/2014[4]) | R$ 578 093,95 mil |
PIB per capita (IBGE/2014[4]) | R$ 10 696,13 |
Acará ou São José de Acará é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente a Microrregião de Tomé-Açu, localizado no norte brasileiro, a uma latitude 01º57'39" sul e longitude 48º11'48" oeste, distante 66 km da capital do Estado, Belém.[5][6] O município possui uma população estimada em 55.513 mil habitantes, distribuídos em 4.343,805 km² de extensão territorial.[7] Com vocação nas atividades agropastoris e, atualmente devido ao clima propício da região, estão sendo implementados projetos voltados ao agronegócio visando produção de óleo de palma (dendê).
O nome da região Acará advém do rio de mesmo nome. Onde Acará vem do tupi e significa "aquele que morde", em referência a peixe geofhagus brasiliensis, popularmente chamado de Cará ou Acará, encontrados nos rios de água doce da região.[8]
Criado durante a expansão das explorações portuguesas em direção ao interior da Província do Grão-Pará e Maranhão.[8] Ao utilizarem a "estrada natural" do rio Acará fundaram um núcleo de colonização na região da bifurcação do rio Acará, em seu principal acidente geográfico, entre os rios Acará-Miri (chamado pelos antigos e atuais moradores da cidade de Acará, como rio Pequeno), e Miriti-Pitanga ( continuidade do rio Acará , após a cidade, que segue ao sul, para a região do Alto Acará).
Em 1833, com a divisão da Província em comarcas, ficou pertencendo a comarca de Belém.[8]
Conforme João de Palma Muniz e Teodoro José da Silva Braga, em 1839 foi criada a Freguesia do Espírito Santo do Moju, sendo a região banhada pelo rio Acará anexada a esta Freguesia.[8] Em 1840, foi determinado que esta região fosse dividida entre a Freguesia do Espírito Santo do Moju e a Freguesia de Nossa Senhora da Soledade de Cairary.[8]
Em 1858, o povoado foi elevado ao estatus de Freguesia de São José, pelo então governador da Província Francisco Xavier de Mendonça Furtado.[8]
A Freguesia desenvolveu-se devido a navegação fácil e as vastas terras férteis ótimas para a agricultura e, o potencial florestal para a atividade madeireira.[8]
Em 1864, determinou-se que as Freguesias do Espírito Santo do Moju e a de Nossa Senhora da Soledade de Cairary fossem anexadas ao município de Belém e, por conseguinte, a região do vale do Acará também.[8]
Em 1876, devido o desenvolvimento das áreas banhadas pelo rio Acará, levou o Legislativo Provincial criar o município denominado de São José de Acará.[8] Então a Freguesia de São José de Acará foi elevada à categoria de Vila, desmembrando do município de Belém.[8]
Em 1890, no no período republicano, o Governo Provisório instalado no Estado, dissolveu a Câmara Municipal do município do Acará, criando o Conselho de Intendência Municipal, que elegeu Francisco Xavier Armândio de Oliveira como Intendente.[8]
Em 1930, o estatus do município foi alterada, perdendo a autonomia e tendo seu território anexado de volta ao município de Belém.[8] Mas em 1935, foi novamente desmembrado de Belém e reconhecido como município autônomo.[8]
Em 1955, o município de Acará passou por outra tentativa de desmembramento do seu território, para a criação do município de Tomé-Açu.[8] Porém este ato foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Mas não por definitivo, pois em 1959, Ney Carneiro Brasil, líder político do então distrito de Tomé Açu, conseguiu que o governo do Estado promulga-se a Lei Estadual nº 1725, elevando o estatus do distrito para município de Tomé Açu, sendo desmembrado do município de Acará.[8]
Em 1988, ocorreu outro desmembramento do município do Acará, para criação do município de Tailândia, na então administração do prefeito João Alves de Oliveira (João 10).[8]
Neste município foi estabelecido uma colônia de imigrantes japoneses, em destaque para a próspera "Colônia Paes de Carvalho", onde dedicam-se principalmente a agricultura e a plantação de pimenta-do-reino (ouro negro).[8]
Lista com os nomes do Gestores municipais do Acará, a partir das eleições de 1954:
Conta com três distritos legalmente constituídos:
Banhado pelo rio Acará, cuja nascente é no território de Tailândia e foz na baia de Guajará em Belém do Pará, estende-se margeado pela direita e esquerda por igarapés que formando uma bacia de água doce. Ao atingir a cidade de Acará o rio divide-se em rio Acará-Miri em direção ao município de Tomé Açu e, rio Miriti-Pitanga, que após a cidade de Acará, segue ao sul em direção a região de Alto Acará.
O rio Acará - Miri em direção ao município de Tomé Açu, é chamado pelos antigos e atuais moradores da cidade de Acará, de rio Pequeno.
Transporte existente no Município são: Ônibus, vans e 2 barcos que fazem viagem ainda via marítima até Belém.
Existe passando pelo município Rodovia Estadual PA-252 que liga a BR 010, na cidade de Mãe do Rio, com a cidade de Moju e se prolonga até a cidade de Abaetetuba, recentemente foi pavimentada também a Rodovia Perna-Sul que liga a Alça Viária a cidade de Acará com extensão de 52 km
O município de Acará tem em suas atividades agropastoris uma considerável gama de produtos, assim como no extrativismo e pecuaria: dendê, carne bovina, pimenta-do-reino, produtos granjeiros, cupuaçu, pupunha, madeira, açaí, frutas diversas, sendo considerado o principal produtor brasileiro de mandioca, com cerca de 600 mil toneladas por ano o que correspondendo a 2,3% da produção nacional.[9]
Embora altamente agropastoril, o maior setor envolvido na cidade ainda é o de serviços, responsável por 49% (R$ 117 milhões), quase metade do PIB municipal, seguido então pela agropecuária com 42% (R$ 101 milhões produzidos).[5]
Foram eleitos 13 vereadores à câmara municipal em 2016, o mais votado foi Paulo Jorge Rocha do Carmo (PSC), com 681 votos (1,95 % dos votos válidos), e o menos votado a conquistar vaga foi Reginaldo Peniche do Monte, com apenas 343 votos, do partido (PT).
Prefeitos anteriores eleitos por voto direto, após o fim da Ditadura Militar:
Foram eleitos 13 vereadores à Câmara Municipal em 2020, para gestão de 2021 a 2024.
Ano | Prefeito | Partido | Votos | % | Ref |
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2004 | Bahia | PP | 13.393 | 71,34 | [10] |
2008 | Francisca Martins | PP | 12.492 | 52,85 | [11] |
2012 | Mota Júnior | PMDB | 11.649 | 52,53 | [12] |
2016 | Amanda Martins | PSDB | 16.564 | 47,30 | [13] |
2020 | Pedrinho da Balsa | MDB | 15.320 | 44,15 | [14] |
Acará possui filhos ilustres, como:
1 - Júlio César Ribeiro de Sousa, o inventor e pioneiro na aviação civil na Amazônia;
2 - Felipe Patroni, jornalista e criador do jornal da Amazônia "O Paraense";
3 - Antônio Manoel de Barros Filho, conhecido como Suíço, foi um futebolista brasileiro, sendo o primeiro jogador convocado para a Seleção Brasileira de Futebol, vindo diretamente de um clube paraense, o Paysandu.
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