Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo

Neste artigo, exploraremos Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo e tudo o que vem com ele. Desde a sua origem até ao seu impacto na sociedade atual, Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo tem sido tema de interesse e debate em diversas áreas. Ao longo da história, Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo desempenhou um papel crucial na formação de culturas, na evolução das tecnologias e no desenvolvimento de ideologias. Iremos nos aprofundar no seu significado, na sua relevância hoje e como marcou o curso da história. Através de análises detalhadas e insights profundos, descobriremos a importância de Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo e sua influência no mundo atual.

Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), originalmente chamada Associação dos Autores de Quadrinhos e Cartuns (AAQC)[1] é uma associação fundada em 1984 que reúne os profissionais que trabalham com histórias em quadrinhos e humor gráfico. Sua criação contou com artistas como A AQC era formada por João Gualberto Costa, o Gual, e José Alberto Lovetro, o Jal, Franco de Rosa, Worney Almeida de Souza,[2]Fortuna, Henfil, Jayme Leão, Chico Caruso, Maringoni, Bira Dantas entre outros. A principal motivação para a criação da associação foi o lobby das editoras brasileiras contra o projeto de lei do então deputado federal Jorge Paulo (PDT) que propunha que as editoras e jornais publicassem 50% de seu material de quadrinhos de autores nacionais.[3][4][5]

Uma das principais realizações da AQC-ESP foi a definição do dia 30 de janeiro como Dia do Quadrinho Nacional (essa data foi escolhida porque, em 30 de janeiro de 1869, Angelo Agostini publicou a primeira página da série As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, então considerada a primeira HQ brasileira).[5][6][7]

Em 1984, a AQC ganhou o Prêmio Vladimir Herzog na categoria "Ilustração" pelo boneco que representava Teotônio Vilela e que fez parte do comício pelas Diretas Já ocorrido em 16 de abril de 1984 em São Paulo. O boneco, criado por Jal, foi ainda levado a Brasília e colocado no Salão Negro do Congresso Nacional, participando depois da campanha pelas Diretas Já na cidade. Por fim, foi entregue à Fundação Teotônio Vilela, para ficar em exposição no Memorial criado para o político em Alagoas.[8][9][10][11]

A associação também criou o Prêmio Angelo Agostini, a mais antiga premiação exclusiva de quadrinhos do Brasil, cuja primeira cerimônia ocorreu em 30 de janeiro de 1985.[5][12]

Em 2011, começou a publicar a revista digital de quadrinhos independente Picles e, em 2017, fez uma parceria com a editora Criativo para o lançamento do livro Sketch Book — Um tributo a Rodolfo Zalla, em homenagem a esse importante quadrinista argentino radicado no Brasil.[13][14]

Ver também

Referências

  1. ↑ Almeida de Souza, Worney (2000). «A lei dos 50̥% de publicação de quadrinhos nacionais». Editora Escala. Comix Book Shop Magazine (15) 
  2. ↑ A fundação da ABRADEMI, associação de mangá
  3. ↑ Retrato do Brasil: da monarquia ao estado militar - volume 2. : Três. 1984. p. 428 
  4. ↑ Moacy Cirne (1990). História e Crítica dos Quadrinhos Brasileiros. Rio de Janeiro: FUNARTE. p. 83. ISBN 85-7091-010-X 
  5. ↑ a b c «Tudo sobre o Dia do Quadrinho Nacional e o Troféu Angelo Agostini». Bigorna.net. 16 de dezembro de 2005 
  6. ↑ «30 de janeiro é Dia do Quadrinho Nacional». Empresa Brasil de Comunicação. 30 de janeiro de 2014 
  7. ↑ Waldomiro Vergueiro (2016). Panorama das Histórias em Quadrinhos no Brasil. São Paulo: Peirópolis. ISBN 978-85-7596-529-0 
  8. ↑ «Cartuns das diretas vêm para a mostra no Nikkey». Correio Braziliense. 2 páginas. 22 de abril de 1984 
  9. ↑ «Congresso homenageia Teotônio com versos do Menestrel de Alkagoas». Jornal do Brasil. 2 páginas. 31 de maio de 1984 
  10. ↑ «Prêmio Herzog é entregue a jornalistas». Correio Braziliense. 8 páginas. 26 de outubro de 1984 
  11. ↑ «O humor como consciência». Observatório da Imprensa. 10 de fevereiro de 2015 
  12. ↑ não informado (29 de janeiro de 1985). «Dropes». Folha de S.Paulo: 35 (Ilustrada) 
  13. ↑ «Picles – revista de humor será lançada na próxima semana». Universo HQ. 24 de novembro de 2011 
  14. ↑ «Título da Editora Criativo faz tributo a Rodolfo Zalla». Universo HQ. 14 de fevereiro de 2017 

Ligações externas