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Axântis | |||
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População total | |||
acima de 5 milhões | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Axânti | |||
Religiões | |||
Cristianismo, Religiões tradicionais africanas, Islâmica | |||
Grupos étnicos relacionados | |||
Acãs, Fantes |
Os axântis[1] ou axantes[2] constituem um dos principais grupos étnicos da região de Axânti, em Gana. Falam axânti, uma língua akan integrante do grupo linguístico nigero-congolês e semelhante ao fânti.
Em meados do século XVIII, antes da colonização britânica, os axântis desenvolveram um grande e afluente império na África Ocidental, o poderoso Império Axânti - estado altamente organizado e dominante na região.[3]
Gana tem topografia e vegetação muito variadas: áreas costeiras e montanhas, florestas e savanas, exuberantes áreas agrícolas e outras quase desérticas. Os axântis se encontram, atualmente, na parte central do país, a cerca de 300 quilômetros da costa. Seu território é densamente arborizado e, em parte, montanhoso. Os solos são geralmente férteis. Há duas estações - o período chuvoso (abril a novembro) e o período de seca (dezembro a março) -, mas o clima é quente durante todo o ano. Há um grande número de cursos dágua, que entretanto resistem mal à estação seca.
Hoje os axântis somam perto de 7 milhões de pessoas (cerca de 30% da população do Gana). A maioria deles reside na região administrativa epônima. Atualmente, a região administrativa de Axânti conta com uma população de 3 612 950 habitantes, sendo a mais populosa de Gana. Seu poder político tem variado, desde a independência do país (1957), mas eles continuam a ser influentes. O atual presidente ganense, John Agyekum Kufuor é axânti.
Kumasi, a capital regional, também foi a capital do histórico Império Axânti. A nordeste de Kumasi, edificações tradicionais feitas de terra, madeira e palha, vulneráveis ao tempo, constituem os únicos vestígios dessa antiga civilização e, em 1980, foram inscritos, pela UNESCO, na lista dos sítios considerados Património Mundial.