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Batalha de El Adde | |||
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Guerra Civil Somali | |||
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Data | 15 de janeiro de 2016 | ||
Local | El Adde, Somália | ||
Desfecho | |||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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12 civis mortos[10]
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Batalha de El Adde ocorreu no dia 15 de janeiro de 2016 quando militantes do al-Shabaab lançaram um ataque contra uma base da Missão da União Africana para a Somália (AMISOM) administrada pelo exército do Quênia na cidade de El Adde, na Somália. Foi o ataque mais mortífero à AMISOM na Somália e é a maior derrota militar das Forças de Defesa do Quênia desde a independência em 1963. Assim sendo, o governo queniano recorreu a medidas extremas para ocultar a extensão das suas perdas.[5][13][9][1] Foi descrito pela mídia como um "massacre militar" ou um desastre militar.[5]
Em 2011, o Quênia se juntou à Missão da União Africana na Somália. Nesse período, as forças quenianas ocuparam o sul da região de Gedo, na Somália, com a presença de cerca de 3 000 soldados.[14]
De acordo com o general do exército somali, Abas Ibrahim Gurey, informações claras e confiáveis de um ataque iminente foram passadas ao comandante encarregado da base de El Adde, com 45 dias de antecedência.[8][15]
No dia 15 de janeiro, às 06h30 da manhã, um homem-bomba detonou um veículo blindado carregado de explosivos no portão da frente de uma base da guarnição da AMISOM em El-Adde, na região de Gedo, Somália.
O composto da base abrigava uma guarnição de dois batalhões do Quênia. O tamanho total da guarnição naquele dia foi geralmente estimado em cerca de 200 tropas quenianas presentes.[14]
A explosão danificou os edifícios de comando e comunicações, bem como um arsenal e depósitos de combustível da base, matando dezenas de soldados.[16][15][17] A explosão suicida foi precursora para uma incursão de um número estimado de 150 a 300[5] combatentes do al-Shabaab, que atacaram a base com RPGs e armas de assalto.[18] O ataque pegou os soldados quenianos despreparados e adormecidos. A batalha durou várias horas, com combates ferozes,[19][20] até que as tropas quenianas recuaram da base e fugiram para um denso matagal, sendo perseguidos pelos militantes da al-Shabaab.[13][8]
Os atacantes acabaram assumindo o controle do campo militar; ademais, os soldados quenianos também recuaram da cidade perto do campo, que cai nas mãos dos jihadistas.