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Batalha de Kismayo (2012) | |||
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Guerra Civil Somali | |||
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Data | 28 de setembro - 1 de outubro de 2012 | ||
Local | Kismayo, Somália | ||
Desfecho | Vitória da coalizão
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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Segunda Batalha de Kismayo foi uma ofensiva militar combinada liderada pelas forças do Exército Nacional da Somália e seus aliados da Missão da União Africana para a Somália (AMISOM) e do Movimento Raskamboni contra o al-Shabaab no último grande reduto do grupo insurgente em Kismayo, na Somália. Começou em 28 de setembro de 2012 e foi referida como Operação Sledge Hammer pelo porta-voz do exército queniano Major Emmanuel Chirchir.[4]
Em agosto de 2008, os combatentes da Al-Shabaab e da União dos Tribunais Islâmicos capturaram a cidade portuária de Kismayo, no sul, durante a uma batalha. Kismayo havia se tornado o quartel-general estratégico do grupo islâmico depois que as forças do Governo Federal de Transição da Somália e tropas aliadas da União Africana expulsaram os militantes de Mogadíscio durante a Batalha de Mogadíscio (2010-2011). O controle do porto, entre outras coisas, permitiu que os insurgentes importassem armas e suprimentos.[5]
Em outubro de 2011, uma operação coordenada entre os militares somalis e os militares quenianos começou contra o al-Shabaab no sul da Somália.[6][7] A missão foi oficialmente liderada pelas Forças Armadas Somalis, com as forças quenianas fornecendo um papel de apoio.[7] No início de junho de 2012, as forças quenianas foram formalmente integradas na AMISOM.[8]
No início de setembro, os exércitos somalis e quenianos avançaram em direção a Kismayo e tomaram várias aldeias após lutar contra o al-Shabaab. O ataque iminente faz com que 13 mil dos 200 mil moradores de Kismayo fujam, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.[9][10]
Nos dias 25 e 26 de setembro, o exército queniano inicia o ataque bombardeando a cidade.[11]
Na noite de 27 para o dia 28, os militares lançaram uma incursão à cidade. Quatro navios desembarcam soldados na praia, estes participam dos combates terrestres, apoiados por helicópteros Mil Mi-17 e MD 500. Caças F-5 também participam.[9][3] No solo, os militares dispõem de tanques pesados Vickers MBT e blindados WZ5511.[3]
Em 24 horas, os atacantes tomam o norte da cidade enquanto as forças navais continuavam seu bombardeio.[12]
Finalmente o al-Shabaab inicia a evacuação da cidade, na noite de 28 para o dia 29, recuando principalmente para a cidade de Jilib. Antes da chegada dos soldados, as áreas abandonadas pelos islamitas são invadidas por habitantes que saqueiam tudo o que encontram: alimentos, móveis, computadores, armas e munições.[9][13]
Os militares avançam lentamente, por receio de emboscadas e bombas escondidas.[14] Antes de deixar a cidade, o al-Shabaab também teria distribuído armas para a população, convocando os civis para lutar contra a AMISOM.[15]
Finalmente, em 1 de outubro, os militares assumiram o controle de Kismayo, com uma coluna de 450 soldados entrando no centro da cidade.[16] Em relação às vítimas, a AMISOM informou que 118 dos seus soldados foram mortos e 60 ficaram feridos.[3]