Hoje, Canário doméstico é um tema que gera grande interesse e debate na sociedade. Há décadas, Canário doméstico tem sido um tema constante de conversa, captando a atenção de pessoas de todas as idades e interesses. Seja pelo seu impacto no nosso quotidiano, na política, na ciência ou na cultura popular, Canário doméstico tem conseguido posicionar-se como um elemento relevante na vida das pessoas. Neste artigo iremos explorar diferentes aspectos de Canário doméstico, desde a sua história até ao seu impacto no mundo de hoje, de forma a compreender a sua importância e o papel que desempenha nas nossas vidas.
Canário | |||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||||||
![]() Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||||
Serinus canaria (Linnaeus, 1758) |
O canário doméstico, canário belga, canário do reino ou canário do império (nome científico: Serinus canaria) é uma ave doméstica desenvolvida a partir do canário selvagem, um pequeno pássaro pertencente à família dos Fringillidae.
O canário doméstico, também bastante conhecido como canário belga, de coloração amarela, é o mais comum no Brasil, dentre outros 400 tipos existentes. A origem desse pássaro está descrita no próprio nome: Bélgica. No entanto, seus ascendentes são oriundos das Ilhas Canárias Arquipélago da Madeira e Arquipélago dos Açores (o que dá sentido ao nome da ave). Também pode ser chamado de "Canário do Reino" ou "Canário do Império" por ter vindo de Portugal e da Espanha.[1]
Os canários foram criados em cativeiro no século XVII.[2] Eles foram trazidos por marinheiros espanhóis para a Europa. [3]
No ano de 1042, nas Ilhas Canárias, foram encontrados os primeiros canários. Após a ocupação da ilha pelos espanhóis, em 1478, foi que ficou conhecida a docilidade da espécie, e que era possível cria-los em cativeiro. Porém, foram os monges que obtiveram sucesso na criação dos pássaros reproduzindo a espécie em cativeiro. A venda dos canários era realizada somente pelos espanhóis, para evitar que outras pessoas conseguissem reproduzir o pássaro, apenas os machos eram vendidos enquanto as fêmeas eram mantidas. Isso acabou somente quando um navio carregado de canários naufragou, em 1662, e os tripulantes soltaram os pássaros que se espalharam por toda a Europa, encerrando assim o monopólio espanhol e dando inicio a reprodução de canários por outros países, além do surgimento de mutações da espécie, como o Canela, e o Roller.[4]
O canário doméstico é ligeiramente maior que seu ancestral selvagem, das Ilhas Canárias. Os canários vocais e os canários coloridos têm cerca de 13,5 cm a 14,5 cm de altura. Os canários de porte variam de 11 cm a 23 cm de comprimento. Já os canários sem raça definida também popularmente conhecidos como "pé duro" podem ter características diferentes com plumagens de diversas cores, altura ou porte físico diferente, entre outros.
A plumagem mais conhecida dos canários é o amarelo. No entanto, hoje há uma variedade de cores de plumagem muito diferentes (por exemplo, branco, vermelho, marrom, marrom claro, laranja, verde, cinza, entre outros).[5] Desde então, há canários com plumagem vermelha. Algumas raças também usam capuz também conhecido como topete ou têm penteados com penas especiais.[6]
Os canários são animais granívoros, ou seja, alimenta-se de grãos e sementes que encontram em seu habitat. Criadores de canários costumam alimenta-los com misturas, que podem ser encontradas em comércios ou feitas em casa, utilizando sementes de alta qualidade, como: alpiste, painço, linhaça, colza, semente de rabanete, semente de alface, semente de endívia, aveia, semente de cânhamo, semente de niger. Esses pássaros também podem se alimentar de vegetais, frutas e legumes, que são muito importante para fornecê-los uma grande quantidade de vitaminas. Durante a época de reprodução é necessário adicionar cálcio a alimentação, esse nutriente pode ser encontrado em osso de siba e conchas de ostra moída.
O canário é a única subespécie das Ilhas Canárias. O parente mais próximo é o Chamariz. Outros parentes próximos são, por exemplo, Pintassilgo-da-venezuela, Pintarroxo-de-queixo-preto e Pintassilgo.
Na América do Sul, principalmente no Brasil existe o canário nativo, chamado de canário-da-terra ou canário-da-terra-brasileiro (Sicalis flaveola brasiliense). Esse canário não é da mesma espécie do canário-belga ou canário-do-reino (Serinus canaria), o canário-da-terra tem esse nome para distinguir do canário que vinha de fora. Assim tem-se o "canário-da-terra" (Sicalis flaveola brasiliense) e o "canário-belga" ou "canário-do-reino" (Serinus canaria). Por ser uma espécie nativa, a criação em cativeiro do canário-da-terra depende de autorização do IBAMA, e sua captura na natureza constitui crime ambiental.