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Carol Dartora | |
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![]() Dartora no exercício do mandato de deputada | |
Deputada Federal pelo Paraná | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2023 até a atualidade |
Legislatura | 57ª (2023–2027) |
Vereadora de Curitiba | |
Período | 1º de janeiro de 2021 até 31 de janeiro de 2023 |
Legislatura | 18ª (2021–2023) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ana Carolina Moura Melo Dartora |
Nascimento | 1 de maio de 1983 (41 anos) Curitiba, Paraná |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Partido | PT |
Profissão | Professora |
Website | https://caroldartora.com.br |
Ana Carolina Moura Melo Dartora (Curitiba, 1 de maio de 1983), conhecida como Carol Dartora, é uma professora, historiadora, sindicalista, e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente exerce mandato de deputada federal pelo Paraná.
Na eleição municipal de 2020, tornou-se a primeira mulher negra a ser eleita à Câmara Municipal de Curitiba. Dois anos depois, seria eleita deputada federal e também a primeira mulher negra eleita deputada federal pelo Paraná.[1][2]
Carol é graduada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é especialista em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutoranda em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).[3]
Dartora é militante da Marcha Mundial das Mulheres e do Movimento Negro. Foi secretária da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBT do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).[4]
Na eleição municipal de 2020, foi eleita vereadora de Curitiba com 8 874 votos, a terceira maior votação naquele pleito.[5] Antes mesmo do resultado da apuração, Carol disse em entrevista: "Tô me sentindo muito feliz, imensamente grata por poder representar tantas pessoas, as mulheres, os negros, e encontrar tanta representatividade e eco dentro deste grupo".[6]
Ainda antes de assumir a cadeira, Carol recebeu por email e redes sociais uma ameaça de morte. Na mensagem, o autor diz-se indignado por receber salário de vereadora enquanto ele recebe auxílio emergencial, a insulta de maneira racista, diz que irá comprar uma pistola em um morro do Rio, viajar para Curitiba para matá-la e depois se matar. À Tribuna do Paraná, Dartora disse que: "Não quero ser a próxima Marielle e não serei", em referência ao assassinato da vereadora do Rio.[7] Posteriormente, Carol constataria que a ameaça era um ataque orquestrado de um suposto grupo neonazista atuante no Brasil, que também ameaça outros vereadores negros ou transexuais eleitos.[8]
Na Câmara de Curitiba, Dartora foi líder da oposição ao governo Greca. É autora da lei que estabelece cotas para população negra e povos indígenas nos concursos públicos na cidade e, também, da lei que garante prioridade no atendimento de mulheres em situação de violência.[9]
Carol disputou as eleições de 2022 e foi eleita com 130 654 votos. Tornou-se a primeira mulher negra eleita pelo Paraná ao Congresso Nacional.[10]
Em novembro de 2022, como deputada eleita, Dartora foi anunciada na equipe de transição do Governo Lula no GT Desenvolvimento social e combate a fome.[11]
No Câmara, Dartora foi escolhida relatora do PL de Cotas no Serviço Público (PL 1958/2021) que propõe a inclusão de indígenas e quilombolas no sistema de cotas em concursos públicos e amplia a reserva de vagas de 20% para 30%.[12]
Ano | Eleição | Partido | Candidata a | Votos | Resultado |
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2020 | Municipal de Curitiba | PT | 8.874 (1,21%) |
Eleita[8] | |
2022 | Estadual no Paraná | PT (FE Brasil) | 130.654 (2,13%) |
Eleita[8] |