No artigo de hoje vamos falar sobre Carta de Atenas, um tema que já é objeto de interesse e debate há muito tempo. Carta de Atenas é um tema que tem chamado a atenção de especialistas e não especialistas, devido à sua relevância na nossa sociedade atual. Seja pelo seu impacto na saúde, na economia, na política ou em qualquer outra área, Carta de Atenas provou ser um tema digno de exploração e análise. Neste artigo, mergulharemos nos vários aspectos que fazem de Carta de Atenas um tópico digno de estudo e tentaremos lançar alguma luz sobre suas implicações e perspectivas futuras. Junte-se a nós nesta jornada para descobrir mais sobre Carta de Atenas e sua relevância no mundo de hoje.
A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas em 1933.
O evento, que teve como tema a "cidade funcional", discutiu aspectos da arquitetura contemporânea. Foi dominado pela visão dos franceses e de Le Corbusier em particular, onde, o tópico sobre património histórico foi introduzido por solicitações dos delegados italianos.
O documento final, redigido por Le Corbusier, fruto dessas discussões, define praticamente o conceito de urbanismo moderno, traçando diretrizes e fórmulas que, segundo os seus autores, seriam aplicáveis internacionalmente. A Carta considerava a cidade como um organismo a ser concebido de modo funcional, na qual as necessidades do homem devem estar claramente colocadas e resolvidas. Desse modo, preconiza a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, propondo, em lugar do caráter e da densidade das cidades tradicionais, uma cidade, na qual os edifícios se desenvolvem em altura e inscrevem em áreas verdes, por esse motivo, pouco densas. Tais preceitos influenciaram o desenvolvimento das cidades européias após a Segunda Guerra Mundial e, no Brasil, a criação do Plano Piloto de Brasília por Lúcio Costa. Este é considerado como o mais avançado experimento urbano no mundo que tenha aplicado integralmente todos os princípios da Carta.[1]
Entre outras propostas revolucionárias da Carta está o de que toda a propriedade de todo o solo urbano da cidade pertence à municipalidade, sendo, portanto público.
O complexo habitacional Pruitt-Igoe em St. Louis, Missouri foi concebido de acordo com os ideais do CIAM para a "cidade funcional". Era composto por edifícios de 14 andares e ganhou um prémio do Instituto Americano de Arquitectos quando foi construído em 1951. Charles Jencks famosamente proclamou que a morte da Arquitectura Moderna ocorreu a 15 de Julho de 1972, às 15h32, quando o complexo habitacional Pruitt-Igoe foi demolido com dinamite.
Mesmo já em 1954, durante o encontro do CIAM em Aix-en-Provence, a geração mais jovem de arquitectos revoltou-se contra os ideais utópicos pré-guerra que a Carta representava. Esta desilusão levaria à formação da Team 10 no encontro do CIAM em Dubrovnik, o que acabaria por levar à extinção da Conferência como organização.[2]