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Corpo incorrupto é o corpo humano que apresenta a propriedade, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamamento, de não se decompor após a morte. O fato é considerado por vários religiosos como miraculoso,[1] e o termo figura em senso comum com tal acepção.
O fenômeno da incorruptibilidade pode ocorrer com todo o corpo ou com apenas parte dele. Em alguns casos, os corpos incorruptos emanariam até mesmo um odor agradável.
A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous, a vidente de Lourdes, é um dos casos notórios mais estudados. Desde 3 de agosto de 1879 que o corpo intacto da Santa se encontra exposto numa urna de cristal na capela do convento de Saint-Gildard, na cidade de Nevers, na França. A cidade fica na Borgonha, a 260 km ao sul-sudeste de Paris.
Em 22 de setembro de 1909, trinta anos após o velório, seu cadáver foi exumado pela primeira vez e o corpo encontrado intacto, relatando-se inclusive a ausência de odores desagradáveis.
Seu corpo já foi analisado por diversas vezes desde a sua primeira exumação, e encontra-se em relativamente bom estado de conservação até hoje.[2]
Cientistas afirmam que o fenômeno se deve geralmente a condições de preservação favoráveis, como baixas temperaturas e ausência de oxigênio nos caixões.[3] Condições específicas também podem levar à mumificação natural; processo o qual as múmias do Llullaillaco, com mais de quinhentos anos de idade, definem exemplo recentemente destacado.[4] O processo é cientificamente conhecido como adipocere.
Relatos de corpos que resistem à decomposição e são encontrados intactos durante as exumações rotineiras dos restos mortais após transcorridos os períodos normais de sepultamento são frequentes o suficiente para não poderem ser classificados como casos anormais. Com o advento de técnicas modernas de tratamento dotadas de características fortemente esterelizantes, como a quimioterapia e radioterapia utilizadas no tratamento de cânceres, casos de corpos de pacientes que resistem à decomposição mesmo após permanecerem por tempos muito mais prolongados que os usuais nos jazigos - mesmo nos mais comuns - têm sido não raro também relatados.[5][6][7]
Pesquisas encomendadas pela Igreja Católica revelaram fraudes em muitos supostos corpos incorruptos. Foi o caso de Margarida de Cortona, morta em 1297 e venerada na região da Toscana. Ezio Fulcheri, professor da Universidade de Gênova, descobriu que o corpo preservado exposto na Catedral de Cortona, apresentava incisões nas coxas, na barriga e no peito, onde haviam sido injetados conservantes.[8]