Neste artigo, exploraremos o impacto que Demografia da Espanha teve na sociedade moderna. Para compreender a sua relevância, analisaremos vários aspectos que vão desde a sua origem até à sua evolução ao longo do tempo. Ao longo da história, Demografia da Espanha desempenhou um papel crucial em diferentes áreas, da cultura à tecnologia, influenciando significativamente a forma como as pessoas interagem e funcionam no mundo de hoje. Através de uma abordagem multidisciplinar, examinaremos de perto como Demografia da Espanha deixou a sua marca na sociedade e que perspectivas se abrem em torno dela.
![]() | As referências deste artigo necessitam de formatação. (Janeiro de 2023) |
Em janeiro de 2020, a população da Espanha era de 47 163 418 de pessoas, um aumento de 0,9% se comparado com 2022.[1] O The World Factbook (2011) dá ao povo espanhol uma descrição racial "composta de tipos mediterrâneo e nórdico" na questão "grupos étnicos" ao invés de um desmiuçado quadro de composição étnica. Isto reflete a formação do moderno Reino da Espanha pelo acréscimo de várias pequenas nações ibéricas, como os reinos de Leão, Castela, Navarra, a Coroa de Aragão e o Reino Nacérida de Granada.
Oficialmente, a população espanhola chegou ao seu auge em 2019, ao somar mais de 47 milhões de pessoas. No começo da década de 2010 a população espanhola caiu um pouco, muito devido a um êxodo de 206 000 pessoas em 2013, devendo-se principalmente ao fato de muitos imigrantes terem retornando aos seus países de origem devido a crise econômica e fiscal que atingiu a Espanha no começo da década de 2010.[2] Sua densidade populacional, de 91,4 pessoas por quilômetro quadrado, é uma das mais baixas na Europa Ocidental. Com exceção da capital Madri, a maioria dos grandes centros populacionais estão na região costeira. A população espanhola dobrou de tamanho no século XX, mas este padrão logo começou a cair. Houve também um grande êxodo rural, do interior para as cidades industriais. Outro fator da queda populacional foi um declínio no número de nascimentos. A taxa de fertilidade da Espanha já foi 1,47, uma das menores da União Europeia, mas cresceu levemente nos últimos anos. A taxa de natalidade no país cresceu nos últimos 10 anos de 9,10 nascimentos por 1 000 habitantes, em 1996, para 10,9 em 2006.
A Espanha não tem religião oficial. A Constituição espanhola de 1978, contudo, confirma a influência da Igreja Católica e reconhece o "papel da religião na sociedade". Em 2018, 68,5% da população se considerava católica, 26,4% se viam como irreligiosos ou ateus, e 2,6% são de outra religião.[3] Entre os que acreditam em Deus, 59% dizem que não atendem a serviços religiosos, em contraste com 16,3% que afirmam ir na igreja ao menos uma vez por semana.[3] Ideais de secularismo tem subido em número nos últimos anos,[4] especialmente entre os mais jovens.
Uma estimativa de 2018 afirma que a população da Espanha seria de aproximadamente 46 700 000 pessoas, sendo que 41 milhões (ou perto de 88%) se consideram "espanhóis". Contudo, definição de etnia ou nacionalidade na Espanha é politicamente carregado. O termo "povo espanhol" (pueblo español) é definido na constituição de 1978 como "soberania nacional", como os cidadãos do Reino da Espanha. A mesma constituição diz em seu preâmbulo sobre os "povos e nacionalidades da Espanha" (pueblos y nacionalidades de España) e seu respeito por suas culturas, tradições, línguas e instituições.[5]
Cidadãos natos espanhóis compreendem aproximadamente 88% da população, com os outros 12% sendo de imigrantes (ou 5,7 milhões de pessoas). Dentre a população imigrante, cerca de 57% vem das antigas colônias espanholas na América Latina (incluindo Cuba, Argentina, Equador, Porto Rico, Chile e Uruguai), além das Plazas de soberanía e as Filipinas. Recentemente, houve um acentuamento no número de imigrantes da África (especialmente do Magrebe e da região subsariana, mais notavelmente marroquinos, argelinos, senegaleses, nigerianos e camaroneses) e do Oriente Médio (especialmente libaneses e sírios). O resto vem da Europa, mais notavelmente do leste (como romenos, búlgaros, russos, sérvios, ucranianos e albaneses). Da Ásia, a vinda de imigrantes de países como Paquistão, Índia e China também tem sido comum. Dos países da União Europeia, em 2007, há muitos romenos, búlgaros, britânicos, portugueses e poloneses.[6]
Cidades mais populosas da Espanha 1 de janeiro de 2023 | |||||||||||
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Madri Barcelona | |||||||||||
Posição | Localidade | Comunidade autônoma | Pop. | Posição | Localidade | Comunidade autônoma | Pop. | ||||
1 | Madri | Madri | 3 416 771 | 11 | Bilbau | País Basco | 348 089 | ||||
2 | Barcelona | Catalunha | 1 702 547 | 12 | Córdova | Andaluzia | 322 811 | ||||
3 | Valência | Valência | 825 948 | 13 | Valladolid | Castela e Leão | 300 618 | ||||
4 | Sevilha | Andaluzia | 687 488 | 14 | Vigo | Galiza | 293 977 | ||||
5 | Saragoça | Aragão | 686 986 | 15 | L'Hospitalet de Llobregat | Catalunha | 279 993 | ||||
6 | Málaga | Andaluzia | 591 637 | 16 | Gijón | Astúrias | 268 561 | ||||
7 | Múrcia | Múrcia | 474 617 | 17 | Vitoria-Gasteiz | País Basco | 257 968 | ||||
8 | Palma de Maiorca | Baleares | 431 521 | 18 | Corunha | Galiza | 249 261 | ||||
9 | Las Palmas | Canárias | 380 436 | 19 | Elche | Valência | 243 128 | ||||
10 | Alicante | Valência | 358 720 | 20 | Granada | Andaluzia | 232 717 |
As mais importantes em 2005 são:
Mais ou menos 70% da população estudante vai à escolas e universidades públicas. Os outros vão à privadas, na maioria operadas pela Igreja Católica.
A educação começa com a escola primária para as idades de 6 até 14 anos. É grátis em todas as escolas públicas e até em algumas particulares que recebem subsídios do governo. Depois os estudantes atendem à escola secundária oferecendo um diploma geral do colegial ou uma escola de educação profissional oferecendo um programa de treinamento vocacional. A universidade espanhola oferece graduações e pós-graduações em todas as áreas e escolas superiores técnicas oferecem programas em engenharia, arquitetura e outras áreas de especialização técnica.
População: 44.144.166 (1 de Janeiro de 2007 est.)
Estrutura etária (2000 est.):
0-14 anos:
15% (homem 3,046,379; mulheres 2,866,712)
15-64 anos:
68% (homem 13,702,947; mulheres 13,618,766)
65 anos e mais:
17% (homem 2,830,607; mulheres 3,931,260) (2000 est.)
Crescimento populacional: 2,1% (2003 est.)
Taxa de nascimento: 10.5 nascimentos/1,000 população (2003 est.)
Taxa de mortalidade: 9.16 morte/1,000 população (2000 est.)
Taxa de migração: 0.88 migrante(s)/1,000 população (2000 est.)
Proporção sexual:
no nascimento:
1.07 homem(ns)/mulher
abaixo de 15 anos:
1.06 homem(ns)/mulher
15-64 anos:
1.01 homem(ns)/mulher
65 anos e mais:
0.72 homem(ns)/mulher
total populacional:
0.96 homem(ns)/mulher (2000 est.)
Taxa de mortalidade infantil: 4.99 mortes/1,000 nascimentos vivos (2000 est.)
Expectativa de vida à data de nascimento:
total populacional:
78.79 anos
homem:
75.32 anos
mulher:
82.49 anos (2000 est.)
Taxa de fertilidade: 1.15 crianças nascidas/mulher (2000 est.)
Nacionalidade:
substantivo:
Espanhol
adjetivo:
Espanhol
Grupos étnicos:
Religiões: 2013
Línguas:
Alfabetização:
definição:
acima de 15 anos podem ler e escrever
total populacional:
97%
homens:
ND%
mulheres:
ND%
A população estrangeira em Espanha em 2007 cifrava-se em 4.144.166, um incremento de 11,1% em relação ao ano anterior. Este valor representa 9,3% dos 44.708.964 habitantes em Espanha.[7]
A comunidade marroquina, com 563 mil residentes, é a mais numerosa, seguindo-se os equatorianos (461 mil), romenos (407 mil) e britânicos (274 mil), colombianos (265 mil), alemães (150 mil), argentinos (150 mil), bolivianos (140 mil), italianos (115 mil), chineses (105 mil), búlgaros (101 mil), peruanos (96 mil), franceses (90 mil) e portugueses (80 mil). Os paquistaneses são 40 mil.