Neste artigo, exploraremos o fascinante mundo de Descarboxilação. Das suas origens ao seu impacto na sociedade atual, mergulharemos numa análise detalhada que nos permitirá compreender a sua importância em diferentes áreas. Descarboxilação tem sido objeto de interesse e debate ao longo do tempo, suas implicações transcenderam barreiras culturais e geracionais. Através desta jornada, procuraremos desvendar os mistérios e curiosidades que cercam Descarboxilação, na tentativa de lançar luz sobre a sua relevância no contexto atual.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Junho de 2011) |
A descarboxilação é uma reação química na qual um grupo carboxilo é eliminado de um composto na forma de dióxido de carbono (CO2).
O interesse sintético desta reação é suprimir o grupo carboxilo do produto após ter sido útil em um intermediário da síntese. Iste pode ser mais ou menos fácil, com maior ou menor temperatura para obtê-lo, em função do grupo R unido ao carboxilo. No caso de β-cetoácidos se consegue relativamente fácil através de um estado de transição cíclico:
Um exemplo disto se pode encontrar na síntese malônica.
A descarboxilação dos aminoácidos a aminas catalisada por enzimas do tipo descarboxilase é algo muito presente e importante no metabolismo dos seres vivos. Um exemplo particular seria a descarboxilação de histidina a histamina.
Também se produzem reações de descarboxilação no ciclo do ácido cítrico.
Também conhecidas como carboxi-liases são carbono-carbono liases, enzimas que aceleram a descarboxilação, adicionando ou removendo grupos carboxila de compostos orgânicos. Estas enzimas catalizam especialmente a decarboxilação de aminoácidos, beta-ceto ácidos e alfa-ceto ácidos .
Carboxi-liases são categorizadas sob número EC 4.1.1. Normalmente, elas são nomeadas após o substrato sobre o qual catalisam descarboxilação, por exemplo piruvato decarboxilase catalisa a decarboxilação de piruvato
A piruvato descarboxilase está caracteristicamente presente nas leveduras de cervejaria e padaria e em todos os outros organismos que promovem a fermentação alcoólica, incluindo algumas plantas. O CO2 produzido na descarboxilação do piruvato pelas leveduras de cervejaria é o responsável pela carbonatação caraterística do champagne.
A reação da piruvato descarboxilase na fermentação alcoólica é dependente de tiamina pirofosfato (TPP), uma coenzima derivada da vitamina B1. A ausência desta vitamina na dieta humana leva a uma condição conhecida como beribéri, caracterizada por acúmulo de fluidos corporais (inchaço), dores, paralisias e, em última instância, morte.
A tiamina pirofosfato desempenha um importante papel na clivagem de ligações adjacentes a um grupo carbonila (como ocorre na descarboxilação dos acetácidos) e nos rearranjos químicos envolvendo a transferência de um grupo aldeído ativado de um átomo de carbono para outro.
A parte funcional da tiamina pirosfosfato é o anel tiazol. O próton em C-2 do anel é relativamente ácido e a perda deste próton acídico produz um carbânion que é a espécie ativa nas reações dependentes de TPP. Este carbânion facilmente adiciona-se a grupos carbonila e o anel tiazol é assim posicionado para agir como um escoadouro de elétrons, que facilita fortemente as reações, como esta, de descarboxilação catalisada pelo piruvato descarboxialse.