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Strickland nasceu em Guelph em 1959, na provínciacanadense de Ontário (centro-leste do país), filha de Lloyd Strickland, engenheiro elétrico e,[6] Edith J. (née Ranney), professora de inglês.[7]
Donna é casada com Douglas Dykaar, um consultor de óptica e eletrônica, com quem tem dois filhos.[8]
Acadêmico
Em 1977, apaixonada por lasers e ótica, Strickland iniciou os estudos em Engenharia Física na Universidade McMaster,[7] uma das três mulheres em uma classe de vinte e cinco pessoas, conquistando o bacharel em 1981.[9] Em seguida, iniciou sua pós-graduação em física no Instituto de Óptica.[10]
Em 1989, obteve seu Ph.D em física na Universidade de Rochester,[11][12] orientada por Gérard Mourou, no Laboratório Laser Energetics,[13] com a tese "Desenvolvimento de um laser ultra brilhante e aplicação para a ionização de múltiplos fotões" (do inglês Development of an ultra-bright Laser and an application to Multi-Photon-Ionization). Sendo indicada ao Prêmio Nobel de Física.[14]
Strickland e Mourou desenvolveram uma configuração experimental que eleva o pico de potência dos pulsos de laser, superando a limitação, da intensidade máxima dos pulsos de laser, quando atingiam gigawatts/cm² danificavam a parte amplificadora do laser, a técnica de 1985 de amplificação de pulso esticado (chirped pulse amplification - CPA) estendeu cada pulso do laser tanto espectralmente quanto no tempo antes de amplificá-lo, assim comprimiu cada pulso até sua duração original, gerando pulsos ópticos ultracurtos de intensidade de terawatt.[6]
De 1988 a 1991, Strickland foi pesquisadora associada do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, onde trabalhou com Paul Corkum na seção de fenômenos ultra-rápidos, onde produziram o mais poderoso laser de pulso curto do mundo.[15]
De 1991 a 1992, trabalhou na divisão de laser do Lawrence Livermore National Laboratory, na equipe técnica do Centro de Tecnologia Avançada de Fotônica e Materiais Optoeletrônicos de Princeton.
Em 2008, Strickland tornou-se membro da Sociedade Óptica da América (do inglês Optical Society of America). Sendo eleita como vice-presidente e presidente, respectivamente em 2011 e 2013.[12][16]
De 2004 a 2010, foi editora na sua revista Optics Letters.[12][16] Atualmente é presidente do Comitê Consultivo Presidencial da Sociedade Óptico (Optical Society's Presidential Advisory Committee).[17]
Atualmente na Universidade de Waterloo, além de professora associada também é pesquisadora,[18] liderando uma equipe de laser ultra rápido e de alta intensidade, para sistemas de investigações ópticas não-lineares.[12] Com o projeto de expandir a ciência óptica ultrarrápida com novas faixas de comprimento de onda, como o infravermelho médio e o ultravioleta, usando técnicas como bicolores ou multifrequenciais, bem como a geração Raman.[12] Também trabalha no uso de lasers de alta potência na lente cristalino do olho humano, durante o processo de micro-usinagem para curar a presbiopia.[12]
2018 – Nobel de Física:[14] através da tese de doutorado Donna Strickland, orientada por Gérard Mourou, desenvolveu um método que amplifica pulsos de laser, que poderam avançar as cirurgias oftalmológicas.[18][24]
2018 – É uma das 100 Mulheres da lista da BBC.[25]
↑ abcdef«Perfis de pessoas, Donna Strickland». Education Program for Photonics Professionals (em inglês). Universidade de Waterloo. 11 de setembro de 2012. Consultado em 2 de outubro de 2018. Arquivado do original em 2 de outubro de 2018