Economia de São Tomé e Príncipe | ||
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Moeda | Dobra de São Tomé e Príncipe (STD) | |
Organizações comerciais de que faz parte | UA, OMC(como observador) | |
Dados estatísticos | ||
PIB (ranking) | ||
Valor do PIB | US$ 214 milhões (2011) | |
% cresc. PIB | 5% (2004) | |
PIB per capita | US$ 1.000.000.000 (2002) | |
Composição do PIB | agricultura (23%), indústria (19%), comércio e serviços (58%) (2004) | |
Taxa anual de inflação | 10.5% (2004) | |
População abaixo da Linha da pobreza | N/D% (2000) | |
Total da força de trabalho | N/D | |
% trabalhadores por setor | N/D | |
Desemprego | 43% setor das manufaturas (2010) | |
Indústrias principais | alimentos e bebidas, pesca, calçados e roupas, sal mineração, reparo de navios | |
Parcerias comerciais | ||
Exportações | US$18,5 milhões (2011) | |
Exportação - Commodities | cacau 90%, copra, café, óleo de palma (1997) | |
Principais mercados | Países Baixos 51%, Alemanha 6%, Portugal 6% (1997) | |
Importações | US$19,5 milhões (2004) | |
Principais importações | alimentos, equipamentos de eléctrial e produtos de petróleo | |
Principais parceiros | Portugal 26%, França 18%, Angola, Bélgica, Japão | |
Finanças públicas | ||
Dívida pública | US$256 milhões (2010) | |
Receitas | US$82 milhões 2010) | |
Despesas | US$106 milhões (2010) | |
Ajuda econômica | US$75,5 milhões (recebida) (est. 1999) |
A economia de São Tomé e Príncipe assentou, historicamente, nas plantações agrícolas. Mais recentemente, tem-se baseado na aposta no turismo para o seu desenvolvimento, mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas perspectivas para o futuro.
A cultura da cana-de-açúcar trouxe grande prosperidade a São Tomé e Príncipe e aos seus habitantes, desde o século XVI até XVII. Em meados do século XVI os portugueses transformaram São Tomé no maior exportador de açúcar de África.
No período colonial a estrutura económica de São Tomé e Príncipe baseou-se em grandes projetos agrícolas (roças). Em 1950 trabalhavam 19.800 pessoas nas roças.
Após a independência, a gestão das roças passou a ser um objetivo central da administração. A 30 de Setembro de 1975, 23 das maiores roças foram nacionalizadas.
A 31 de Agosto de 1983, o ministro da pesca Aurelio do Espírito Santo finalizou um acordo com a Comunidade Europeia que permite aos navios europeus pescar na zona económica exclusiva do país.
Nas primeiras décadas do século XX, São Tomé e Príncipe era o maior produtor de cacau de toda a África subsariana, tendo atingido um máximo no início do século X, com mais de 35.000 toneladas. Verificou-se algum declínio significativo a partir do período entre guerras. Na década de 1960, a posição dominante de São Tomé e Príncipe foi ameaçada por outras economias coloniais, tais como a Costa do Ouro (atual Gana) e em menor proporção, Togo e Costa do Marfim pós-colonial. A economia agrícola do arquipélago foi também afetada por doenças que atacaram as espécies de cacau existentes nas roças e por alguma má gestão e baixa inovação nas roças. Ainda assim, nas décadas de 1950 e 1960 a região tinha uma posição sólida na exportação do cacau, apesar da volatilidade dos preços do cacau no mercado mundial.
Após a independência, em 1975, a produção estava reduzida a 12 toneladas; em 1988, não ultrapassou as 3 toneladas. A partir de 2005 voltou a recuperar, com 70 toneladas e 600 no final de 2012. A certificação biológica do cacau está generalizada pelo país.
Enquanto microestado, a economia de São Tomé enfrenta os seguintes desafios:
São Tomé é um dos maiores exportadores de capital humano per capita do mundo.
Dado a insularidade do país e a instabilidade da costa africana, muito suscetível à ataques de pirataria (mais especificamente a pirataria no Golfo da Guiné), São Tomé e Príncipe tornou-se local preferencial de paragem e reabastecimento de embarcações. A economia da logística foi o grande sustentáculo do orçamento nacional durante a década de 2000, tendo como principal contribuidora a Enaport.
O país apresenta um conjunto de características bastante atractivas para o turismo: tempo ameno todo o ano, locais atractivos de mergulho e snorkelling e um ritmo de vida calmo. Os maiores desafios que enfrenta são o grande desconhecimento do país nos mercados turísticos e as ligações aéreas muito limitadas ao resto do mundo.
O Grupo Pestana é o maior investidor privado em São Tomé e Príncipe. Estando presente no território desde 2004, através das suas unidades hoteleiras no Ilhéu das Rolas e na cidade de São Tomé, onde também tem o casino, discoteca e um empreendimento imobiliário.
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