No mundo de hoje, Ilha do Príncipe tornou-se cada vez mais importante na sociedade. Seja pelo seu impacto na cultura, na política, na economia ou no quotidiano das pessoas, Ilha do Príncipe tem conseguido posicionar-se como um tema relevante de discussão e debate. A sua influência estende-se a diversos campos e a sua presença é cada vez mais evidente em vários aspectos da vida. É por isso que é relevante explorar plenamente o âmbito e as implicações de Ilha do Príncipe hoje, bem como analisar a sua evolução ao longo do tempo e o seu potencial impacto no futuro. Este artigo busca mergulhar no mundo de Ilha do Príncipe para compreender sua importância e relevância na sociedade contemporânea.
País | |
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Divisões administrativas autónomas |
Região Autónoma do Príncipe (en) |
Sede | |
Banhado por | |
Área |
136 km2 |
Ponto culminante |
Pico de Príncipe (en) |
Altitude |
948 m |
Coordenadas |
População |
7 344 hab. |
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Densidade |
54 hab./km2 |
Geminações |
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Origem do nome |
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A Ilha do Príncipe é a segunda maior ilha do arquipélago de São Tomé e Príncipe, que é constituído por duas ilhas principais, ambas pertencentes à linha vulcânica dos Camarões. Administrativamente, esta ilha constitui, desde 29 de abril de 1995, uma região autónoma, formada pelo distrito de Pagué. A ilha tem uma área de 142 km² e uma população estimada, em 2006, de 6 737 habitantes.[1] A capital é Santo António.
Com 31 milhões de anos, Príncipe é a primeira reserva mundial da Biosfera pela Unesco do arquipélago são-tomense, e passou a ser a primeira reserva africana a integrar a rede mundial da biosfera costeira.
A ilha foi descoberta por navegadores portugueses em 17 de janeiro de 1471, que a denominaram como "Ilha de Santo Antão".
Visando a incentivar o seu povoamento, em 1502 tornou-se uma donataria, denominada como "Ilha do Príncipe", sendo-lhe introduzida a cultura da cana-de-açúcar. Fora nomeada ilha do Príncipe por D. João II de Portugal. O rei tanto adorava o seu único filho e herdeiro príncipe Afonso que, em sua homenagem, designou como "Príncipe" a ilha mais pequena do arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Em 1573 a donataria reverteu à posse da Coroa Portuguesa.
No contexto da Dinastia Filipina foi invadida e ocupada por corsários neerlandeses de agosto a outubro de 1598, e novamente em 1600. Nesse ano, com o objetivo de incentivar o seu povoamento e defesa, a Ilha do Príncipe recebe Carta de Foral.
Nesse período, chegam ao arquipélago diversos governadores e capitães-mor:
Posteriormente, após a conquista da Fortaleza de São Jorge da Mina pelos neerlandeses (1637), no contexto da Restauração Portuguesa (1640), estes conquistam o arquipélago de São Tomé e Príncipe de 1641 a 1644, passando a controlar o seu comércio de escravos até serem expulsos pelos portugueses em 1648.
Com o estabelecimento de uma alfândega na Ilha do Príncipe, em 1695, dá-se início à construção da Fortaleza de Santo António da Ponta da Mina.
Em 1719 a cidade de Santo António e a fortaleza foram atacadas e incendiadas pelo pirata inglês Bartholomew Roberts, também conhecido como "John Roberts" e "Black Bart", em represália pela morte do seu capitão, Howell Davis.
Em 1753 a Ilha do Príncipe e a de São Tomé são unidas administrativamente, passando a constituir a colónia de São Tomé e Príncipe.
Em 1758 mil acadianos (Canadianos francófonos da Acádia) foram deportados. quando os britânicos a conquistaram.
No início do século XX o arquipélago tornou-se um expressivo produtor de café e de cacau. Após a independência do arquipélago (1975), em 29 de Abril de 1995 a ilha passou a constituir uma região autónoma, formada pelo distrito de Pagué.
A ilha do Príncipe situa-se a nordeste da Ilha de São Tomé a cerca de 140 km de distância, no Golfo da Guiné.
De origem vulcânica, com uma vegetação densa e clima equatorial, a ilha é muito acidentada, atingindo 948 metros no Pico do Príncipe, localizado no sul da ilha e que faz parte do Parque Natural Ôbo.
No interior da ilha existe uma floresta tropical densa, onde a flora é bastante diversificada. A ilha é também um santuário da vida selvagem, pois podem ser observadas muitas espécies raras de animais (especialmente aves).
Auto de Floripes é a maior festa da cultura da ilha do príncipe que é celebrado duas vezes por ano no mês da cultura «agosto» 15 de agosto é a data da primeira apresentação do ano, e a segunda é no domingo a seguir ao dia 15.