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Andrada na década de 1960 | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Edgardo Norberto Andrada | |
Data de nascimento | 2 de janeiro de 1939 | |
Local de nascimento | Rosário, Argentina | |
Data da morte | 4 de setembro de 2019 (80 anos) | |
Local da morte | Rosário, Argentina | |
Altura | 1,78 m | |
Apelido | El Gato | |
Informações profissionais | ||
Posição | goleiro | |
Clubes de juventude | ||
Rosário Central | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1960–1969 1969–1975 1976 1977–1982 1982 |
Rosário Central Vasco da Gama Vitória Colón Renato Cesarini |
370 (0) ? (0) 122 (0) 16 (0) | 283 (0)
Seleção nacional | ||
1961–1969 | Argentina | 20 (0) |
Edgardo Norberto Andrada (Rosário, 2 de janeiro de 1939 – Rosário, 4 de setembro de 2019) foi um futebolista argentino que atuou como goleiro.
Ídolo do Rosario Central e do Vasco da Gama, morreu em setembro de 2019, aos 80 anos.[1]
O goleiro começou a carreira em 1960, no seu país, defendendo o Rosario Central. Em 1969, o Vasco da Gama comprou o seu passe e ele mudou-se para o Brasil. Foi no clube carioca que Andrada viveu a melhor fase da sua carreira, atuando em mais de 300 partidas,[2] conquistando títulos e prêmios pessoais.
Após seis anos no clube, Andrada mudou-se para a Bahia para defender o Vitória. A sua passagem pelo rubro-negro baiano durou apenas um ano e, em 1977, o goleiro retornou ao seu país natal para defender o Colón, onde ficou até 1982. No mesmo ano ainda defendeu o modesto Renato Cesarini, e logo em seguida anunciou sua aposentadoria.
Numa quarta-feira, 19 de novembro de 1969 (ano em que chegou ao Vasco da Gama), Andrada teve à sua frente ninguém menos que Pelé, que perseguia a marca de 1000 gols na carreira. O Estádio do Maracanã recebeu 65 157 pessoas que queriam ver o jogador alcançar a marca histórica, mas Andrada não queria entrar para história como o goleiro que sofreu o milésimo gol do craque. Ou como o "Goleiro do Rei" como foi chamado pela mídia, mas, provavelmente, não muito propalado pela maneira não muito agradável como Andrada encarou na época essa situação.
O argentino esforçou-se para não sofrer o gol, mas ao 33 minutos do segundo tempo houve um pênalti a favor do Santos, e era a grande oportunidade do atacante marcar. Todos no estádio gritavam o nome de Pelé. Andrada saltou para o lado certo e tocou na bola, mas não foi suficiente para evitar que Pelé marcasse o milésimo gol.[3] Posteriormente, em 2007, o goleiro afirmaria:
“ | Pelé cobrou. Eu bati na bola, mas não consegui defender. Depois, com o tempo, as coisas foram mudando. Eu me acostumei com o fato e hoje convivo de uma forma muito gostosa com aquele milésimo gol.[4] | ” |
Após deixar o futebol, atuou como funcionário da Secretaría de Inteligencia durante o Processo de Reorganização Nacional.[5] Em 2008, chegou a ser acusado de participação no sequestro e morte de dois militantes peronistas em maio de 1983, mas por falta de provas não foi levado a julgamento.[6]