Neste artigo exploraremos Efum sob diferentes perspectivas, com o objetivo de nos aprofundarmos em seu significado, importância e aplicações. Da mesma forma, analisaremos as implicações que Efum tem em vários contextos, seja na esfera pessoal, profissional, social ou cultural. Através de uma abordagem multidisciplinar, abordaremos diferentes aspectos relacionados com Efum, com o objetivo de oferecer uma visão abrangente e enriquecedora sobre este tema. Através da reflexão, análise e investigação, pretendemos proporcionar ao leitor uma compreensão mais ampla e detalhada de Efum, permitindo-lhe adquirir conhecimentos relevantes e úteis para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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Candomblé |
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Efum[1] (em iorubá: éfun) é uma cerimônia ritualística que consiste em pintar a cabeça raspada e o corpo de um iniciado, com círculos ou pontos, e com traços tribais, feitos com giz, também conhecido como pemba durante a iniciação. Na primeira saída (saída de Oxalá) do iniciado (Iaô), a pintura é toda branca. Na segunda costuma-se usar a cor preferida do seu orixá de cabeça.[2] Para essa pintura usa-se giz dissolvido em água, com um pouco de goma arábica. Depois da dança a pintura é removida com um banho de ervas sagradas.[2]
Efum na língua iorubá é cal, giz. No culto de Obatalá ( Oxalá) , na África este é representado por bolos redondos de giz - xexé efum (sésé-efun), bem como outros objetos brancos. Olga Gudolle Cacciatore nome jeje-nagô dado a vários tipos de pó, utilizados nos rituais afro brasileiro.[3]
Efum vegetal: é um pó retirado de frutos tipo: obi, orobô, aridã, pichurim, nós-moscada e folhas sagradas. A mistura do efum mineral e o efum vegetal recebe o nome de atim e só deve ser preparada pela iaefum ou ialorixá. A farinha de mandioca é chamada naturalmente de efum nos terreiros de candomblé.[4]
Efum (barro branco encontrado no fundo dos rios); foi o primeiro condimento utilizado antes da introdução do Sal. Muito usado em ebós elaborados para aos Orixá-funfum (orixás dos primórdios). O efum simboliza o Dia, por isso, quando em pó, seja soprado ou friccionado seco é utilizado com o objetivo de expandir, vitalizar, iluminar, clarear, despertar, avivar. Já o efum molhado com água pura ou com o soro do ibim é utilizado para acalmar, tranquilizar, adormecer, suavizar, abrandar, repousar, proteger. Por isso que a cabeça do iaô em reclusão deve permanecer coberta de pó de efum o Dia, e durante a noite coberta com uáji e pequenas marcas de efum.[4]