No artigo de hoje vamos nos aprofundar em Mawu, tema que despertou o interesse de muitas pessoas ao longo da história. É um conceito amplo e diversificado que abrange diversos aspectos, desde o seu impacto na sociedade até à sua relevância a nível pessoal. Mawu tem sido objeto de estudo, debate e reflexão, gerando opiniões conflitantes e levantando questões fundamentais. Ao longo deste artigo iremos explorar as diferentes abordagens e perspetivas que surgiram em torno de Mawu, com o objetivo de oferecer uma visão completa e enriquecedora deste tema tão relevante. Junte-se a nós neste tour por Mawu e descubra tudo o que este tema fascinante tem a oferecer!
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2019) |
Parte da série sobre |
Candomblé |
---|
![]() |
Mawu é o Ser Supremo dos povos Eués-Fons, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino) secundariam no comando do Universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também corresponsável pela Criação, e os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Sebô (Grande Pai Espírito Vital), Sé-medô (Princípio da Existência) e Bé-dotó (Criador da Vida). Mawu representa o Leste, a noite, a Lua, a terra e o subterrâneo.
Depois de criar Aicumbã, o Mundo, Mawu, deu seu domínio aos gêmeos Sapatá. Sô, por ser muito parecido com seu genitor, permaneceu no Céu, governando os elementos e o clima. A Aguê e Naeté foi concedido o domínio de Hu, o mar, que refresca a terra. Agué foi encarregado das plantas e dos animais que habitam a terra e a Gu, que tinha o corpo feito de pedra e uma lâmina no lugar da cabeça, foi concedida a habilidade de auxiliar os homens a dominar o mundo criado e garantir seu sucesso e felicidade em suas cidades, artefatos e tecnologias. Djó foi responsável por separar o Céu da Terra e dar trajes de invisibilidade a seus irmãos. O caçula mimado Lebá permaneceu junto de Mawu, acocorado a seus pés. A cada vodum filho seu, Mawu ensinou uma língua diferente, que deveria ser usada em seus próprios domínios e Djó ficou encarregado de ensinar a linguagem dos homens, mas todos se esqueceram como falar a linguagem de Mawu, com exceção de Lebá, que nunca se separou de seu genitor. Assim, todos os voduns e toda a humanidade teria que recorrer a Lebá para se comunicar com Mawu. Lebá passou assim, a estar em toda parte, para levar e trazer mensagens dos seres criados ao seu Criador.
Dan Ayìdo Hwedo, que havia auxiliado Mawu na criação no Mundo, não suportava o calor do sol e foi concedido que ele fosse morar no mar para se refrescar, circundando a terra, enquanto era alimentado com barras de ferro por macacos vermelhos enviados por Mawu, para evitar que mordesse a própria cauda e destruísse toda a Criação.
Na iconografia, Mawu é representada como uma anciã, trajada apenas de um pano cingindo-lhe a cintura, caminhando apoiada num cajado na mão direita e levando um bastão encimado por uma lua crescente com as pontas para cima, na mão esquerda.