No artigo a seguir exploraremos o fascinante mundo de Gás real, um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos. Desde o seu impacto na sociedade até às suas implicações na vida quotidiana, Gás real é um tema que tem gerado grande interesse e debate entre especialistas e fãs. Através deste artigo iremos nos aprofundar nos diversos aspectos do Gás real, desde sua origem até sua evolução hoje, com o objetivo de proporcionar uma compreensão mais aprofundada deste tema tão relevante nos dias de hoje.
Os gases reais são todos os gases existentes na natureza, salvo quando estão em condições de pressão e de temperatura particulares e nestes casos são considerados aproximadamente, para efeitos apenas de cálculos facilitados, como gases perfeitos ou ideais. Em oposição aos gases ideais, os gases reais não podem ser explicados e modelados inteiramente usando-se a lei dos gases ideais.
Os gases nobres, como hélio e o argônio, por serem gases atômicos, não formando normalmente moléculas, são mais próximos dos gases ideais, e por isso, até erroneamente, chamados no passado de "gases perfeitos", pois suas partículas se comportam mais como as características idealizadas e pontuais dos gases ideais.[1]
Para entender-se e modelar-se gases reais diversas condições devem ser consideradas, como:
Para a maioria das aplicações, tal análise detalhada é desnecessária, e a aproximação dos gases ideais por ser usada com razoável precisão. Modelos de gases reais tem de ser usados próximos dos pontos de condensação dos gases, próximo do ponto crítico, a altíssimas pressões, e em alguns outros casos menos usuais.
Para tratar-se fisicamente os gases reais, diversas equações de estado adequadas aos gases reais foram propostas:
Introduz-se também o coeficiente de compressibilidade Z para medir a não idealidade dos gases reais.
Gases reais são frequentemente modelados por levar-se em conta seus peso molar e volume molar:
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Nesta equação P é a pressão, T é a temperatura, R a constante dos gases ideais, e Vm o volume molar. a e b são parâmetros que são determinados empiricamente para cada gás, mas são algumas vezes estimados de sua temperatura crítica (Tc) e pressão crítica (Pc) usando-se estas relações:
A equação de Redlich–Kwong é outra equação de dois parâmetros que é usada para modelar gases reais. É quase sempre mais precisa que a equação de van der Waals, e frequentemente mais precisa que alguma equação com mais que dois parâmetros. A equação é
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Nesta equação a e b são dois parâmetros empíricos que não são os mesmos parâmetros usados na equação de van der Waals.
A equação de Berthelot é muito raramente usada, , mas a versão modificada é algo mais precisa:
Este modelo tem deixado de ser usado nos últimos anos
A equação de Clausius é uma equação de três parâmetros muito simples usada para modelar gases:
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Nesta equação, , e .
A equação virial deriva de um tratamento perturbativo de mecânica estatística:
ou alternativamente
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A, B, C, A′, B′, e C′ são constantes dependentes da temperatura.
Esta equação de dois parâmetros tem a interessante característica de ser útil em modelar alguns líquidos assim como gases reais:
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A equação de Wohl é formulada em termos de valores críticos, fazendo-a útil quando constantes de gases reais não estão disponíveis:
Nesta equação , e .
A equação de Beattie-Bridgeman é expressa por:
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Nesta equação d é a densidade molar e a, b, c, A, e B são parâmetros empíricos.
A equação de Benedict-Webb-Rubin, chamada também chamada equação BWR e algumas vezes referida como equação BWRS:
Onde d é a densidade molar e a, b, c, A, B, C, α, e γ são parâmetros empíricos.