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Rocha ígnea | |
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Gabro (Rock Creek Canyon, leste da Sierra Nevada, Califórnia). | |
Composição | |
Classe | Ígnea — intrusiva |
Série ígnea | Subalcalina, alcalina (máfica). |
Protolito | Pirólito |
Composição essencial | Plagioclase (labradorite a anortite), piroxenas (augite), olivina, hornblenda, hiperstena. |
Composição secundária | Olivina (forsterite), magnetite, apatite e ilmenite. |
Características físicas | |
Cor | Cinzento escuro, preto |
Textura | Intermédia a grosseira, fanerítica |
Gabro é uma rocha plutónica intrusiva de cor escura com textura fanerítica e granulação média a grossa. É uma rocha composta essencialmente por plagioclases[1] (labradorite a anortite), piroxenas[1] e titanomagnetite. A olivina magnesiana (forsterite)[1] pode ocorrer como mineral acessório, bem como magnetite, sulfetos, apatite, espinela (verde ou castanha), titanite e rutilo.[1] O gabro é o equivalente plutónico do basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmas de composição basáltica. Comercialmente os gabros são vendidos como granito negro.[2]
Em sentido estrito o gabro é uma rocha ígnea plutónica composta principalmente por plagioclase cálcica e piroxenas em proporções de volume similares.[3][4] Em sentido mais amplo, o termo «gabro» engloba as rochas gabroicas do diagrama QAPF, ou seja aquelas do grupo anortosito-gabro-diorito que apresentam mais de 10% de mineras escuros e plagioclase cálcica (An50-An100).[4]
O gabro sensu stricto é o equivalente plutónico do basalto, mas ao contrário deste, apresenta um mineralogia muito mais variável.[5]
Os gabros (sensu strico e lato) ocorrem em variados ambientes tectónicos, entre os quais as dorsais oceânicas, as zonas de subducção, os rifts continentais e as ilhas oceânicas associadas a pontos quentes.[3]
Os gabros são comercializado como material de construção sob o nome de «granito negro».[5] o valor económico do gabro enquanto tal é menor quando comparado com as mineralizações de níquel, cromo e platina, as quais estão intimamente associadas a gabros e a rochas ultramáficas.[5] Também ocorrem mineralizações de vanádio associadas aos gabros.[3]
O nome «gabro» deriva da localidade italiana de Gabbro situada nas cercanias de Rosignano Marittimo, na Toscana.[6] O nome foi pela primeira vez aplicado à rocha pelo geólogo alemão Christian Leopold von Buch que a descreveu cientificamente. Por sua vez, o nome da rocha deu origem ao topónimo Gabbro Hills, aplicado a um grupo montanhoso da Antárctida, rico naquela rocha.
Os gabros podem classificar-se, conforme o seu teor em minerais do grupo das plagioclases e do grupo das piroxenas, em:[7]
Adicionalmente, se um gabro contém mais de 5% em volume de olivina é designado por gabro olivínico; se apresenta mais de 5% em volume de quartzo é designado por gabro quártzico.[3]
Os gabros também podem conter apatite, magnetite ou ilmenite como minerais acessórios.[7]