No mundo de hoje, Granulomatose com poliangiite é um tema que tem ganhado grande relevância e interesse. Quer seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância histórica ou pela sua influência na cultura popular, Granulomatose com poliangiite capturou a atenção de pessoas de todas as idades e origens. Neste artigo exploraremos em profundidade este fascinante fenômeno, analisando suas muitas facetas e sua evolução ao longo do tempo. Desde a sua importância na vida quotidiana até ao seu significado em áreas mais amplas, Granulomatose com poliangiite deixou uma marca indelével no mundo de hoje e merece ser examinado e compreendido em toda a sua complexidade.
Granulomatose com poliangiite | |
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Padrão de imunofluorescência produzido pela ligação de ANCA de um paciente com granulomatose de Wegener | |
Especialidade | imunologia, clínica médica |
Classificação e recursos externos | |
CID-11 | 4A44.A1 |
CID-10 | M31.3 |
CID-9 | 446.4 |
OMIM | 608710 |
DiseasesDB | 1405 |
MedlinePlus | 000135 |
eMedicine | med/2401 |
MeSH | D014890 |
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Granulomatose com poliangiite, anteriormente denominada Granulomatose de Wegener ou doença de Wegener,[1][2] é uma rara doença autoimune, ou seja, uma doença que ataca elementos constitutivos normais do corpo humano, fazendo com que nossos anticorpos ataquem a nós mesmos. É importante ressaltar que a denominação anterior de granulomatose de Wegener prestigiava Friederich Wegener, médico alemão ardoroso filiado ao partido nazista, grande admirador de Hitler e com amplo conhecimento das atrocidades contra judeus e outras minorias[3]. A Granulomatose com poliangiite é uma forma de vasculite, que é uma inflamação dos vasos sanguíneos, provocada pelo próprio sistema imunológico,[2] afetando principalmente rins e pulmões, apesar de eventualmente atingir outros órgãos.
Os sinais e sintomas da granulomatose com poliangiite se desenvolvem ao longo de várias semanas ou meses, começando no sistema respiratório e podem piorar rapidamente quando afetam os vasos sanguíneos. Os mais comuns são[4]:
As complicações podem incluir[4]:
Ao detectar sinais de inflamação, tais como um elevado nível de Proteína c-reativa, ou uma taxa de sedimentação de eritrócitos alta, deve-se descartar outras causas, e detectar sinais de autoimunidade como anticorpo antinuclear citoplasmáticos (c-ANCA) e biópsia com grande quantidade de leucócitos.
A incidência é de cerca de 8,5 casos por milhão de habitantes, por ano. Cerca de 90% dos casos ocorrem em pacientes brancos, mais comum entre os 40 e 65 anos, ainda que casos em pacientes mais jovens tenham sido relatados na literatura médica.
Não possui cura, mas os sintomas podem ser reduzidos com a administração de corticosteroides, como prednisona, ou com outros fármacos imunossupressores, como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexato. Enquanto os imunossupressores são usados, deve-se utilizar também um antibiótico diário, como cotrimoxazol, para prevenir infecção, e ácido fólico, para prevenir feridas de pele.[5] Outra opção para o tratamento da granulomatose com poliangeíte é o rituximabe (Rituxan) combinado com glicocorticoides. O rituximab é um anticorpo monoclonal anti-CD20, administrado por injeção na veia, que causa a depleção dos linfócitos B, responsáveis pela produção do anticorpo antinuclear citoplasmáticos (c-ANCA).
Peter McBride (1854-1946), médico escocês, descreveu os sintomas da doença pela primeira vez em um jornal médico inglês, relatando especificamente a deformação nasal que a doença pode gerar. Heinz Karl Ernst Klinger (1907-) chegou a descrever outras características que apontam para a doença, mas o quadro geral só foi apresentado e formalizado por Friedrich Wegener (1907-1990), um patologista alemão, que reportou a doença em 1936 e 1939.