No artigo de hoje vamos falar sobre Grau de transcendência, tema que tem gerado grande interesse nos últimos tempos. Grau de transcendência é um tema que suscita debate e controvérsia, pois possui múltiplas perspectivas e opiniões conflitantes. Ao longo deste artigo iremos explorar diferentes aspectos relacionados com Grau de transcendência, analisando o seu impacto na sociedade, a sua evolução ao longo do tempo e a sua relevância no contexto atual. Além disso, nos aprofundaremos nas possíveis implicações de Grau de transcendência e nas diferentes posições que existem sobre o assunto. Continue lendo para descobrir tudo o que você precisa saber sobre Grau de transcendência!
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2017) |
Em álgebra abstrata, o grau de transcendência de uma extensão de corpo L / K é uma certa medida bastante grosseira do "tamanho" da extensão. Especificamente, ele define a maior cardinalidade de um subconjunto algebricamente independente de L sobre K.
É possível mostrar que esta definição faz sentido, ou seja, que existe um conjunto maximal de elementos algebricamente independentes (o que requer o axioma da escolha), e que dois destes conjuntos tem a mesma cardinalidade.
Um subconjunto S de L é uma base de transcendência de L/K se é algebricamente independente em K e se além disso L é uma extensão algébrica do corpo K(S) (o corpo obtido pela junção dos elementos de S a K). Pode-se mostrar que cada extensão de corpo tem uma base de transcendência, e que todas bases de transcendência tem a mesma cardinalidade; esta cardinalidade é igual ao grau de transcendência da extensão e é notada trdegK L ou trdeg(L/K) (trdeg do inglês transcendence degree).
Se nenhum campo K é especificado, o grau de transcendência de um corpo L é seu grau relativo ao corpo primo de mesma característica, i.e., Q se L é de característica 0 e Fp se L é de característica p.
A extensão de corpo L/K é puramente transcendental se existe um subconjunto S de L que é algebricamente independente em K e tal que L = K(S).
Existe uma analogia com a teoria de dimensões de espaço vetorial. Os conjuntos algebricamente independentes de partida com conjuntos linearmente independentes; conjuntos S tais que L é algébrico em K(S) com conjunto gerados vetorialmente; bases de trancendência com bases; e grau de transcendência com dimensão. O fato que bases de transcendência sempre existe (como o fato que bases sempre existem em álgebra linear) requer o axioma da escolha. A demonstração que quaisquer duas bases tem a mesma cardinalidade depende, em cada conjunto, de um lema de câmbio de Steinitz.[1]
Se M/L é uma extensão de corpo e L/K é outra extensão de corpo, então o grau de transcendência de M/K é igual a soma dos graus de trancendência de M/L e L/K. Isto é demonstrado por mostrar-se que uma base de transcendência de M/K pode ser obtida por tomar-se a união de uma base de transcendência de M/L e uma de L/K.
Bases de transcendência são uma ferramenta útil para demonstrar vários declarações de existência sobre homomorfismos de corpo. Um exemplo: Dado um corpo algebricamente fechado L, um subcorpo K e um automorfismo de corpo f de K, ali existe um automorfismo de corpo de L o qual estende f (i.e. cuja restrição a K é f). Para a demonstração, inicia-se com uma base de transcendência S de L/K. Os elementos de K(S) são só quocientes de polinômios em elementos de S com coeficientes em K; portanto o automorfismo f pode ser estendido a um de K(S) remetendo cada elemento de S a ele mesmo. O corpo L é o fecho algébrico de K(S) e fechos algébricos são únicos até o isomorfismo; isto significa que o automorfismo pode ser adicionalmente estendido de K(S) a L.
Como outra aplicação, mostramos que existem (muitos) subcorpos próprios do corpo dos números complexos C os quais são (como corpos) isomórficos a C. Para a demonstração, toma-se uma base de transcendência S de C/Q. S é um conjunto infinito (quando incontável), então ali existem (muitas) funções f: S → S as quais são injectivas mas não sobrejetivas. Quaisquer destas funções podem ser estendidas a um homomorfismo de corpo Q(S) → Q(S) o qual não é sobrejetivo. Tal homomorfismo de corpo pode por sua vez ser estendido a um fecho algébrico C, e os homomorfismos de corpos resultantes C → C não serem sobrejetivos.
O grau de transcendência pode dar um entendimento intuitivo do tamanho de um corpo. Por exemplo, um teorema devido a Carl Ludwig Siegel estabelece que se X é uma variedade compacta, conectada e complexa de dimensão n e K(X) denota o corpo de funções meromorfas (globalmente definidas) sobre ele, então trdegC(K(X)) ≤ n.