Neste artigo vamos nos aprofundar no emocionante mundo de Gravity Recovery and Climate Experiment, um tema que despertou o interesse de muitas pessoas ao longo da história. Gravity Recovery and Climate Experiment é um tópico amplamente estudado e vários livros e artigos foram escritos ao longo dos anos. Neste artigo pretendemos explorar os diferentes aspectos de Gravity Recovery and Climate Experiment, desde a sua origem até às suas aplicações práticas na vida quotidiana. Nesse sentido, descobriremos o que é Gravity Recovery and Climate Experiment, quais são suas principais características e por que é importante dedicar tempo e atenção a ele. Adicionalmente, analisaremos algumas das teorias e debates que surgiram em torno de Gravity Recovery and Climate Experiment, bem como o seu impacto na sociedade atual. Em última análise, este artigo pretende fornecer uma visão abrangente e enriquecedora de Gravity Recovery and Climate Experiment, para que o leitor possa ampliar os seus conhecimentos e compreender a importância deste tema no mundo atual.
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Operação | ![]() ![]() |
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Tipo de missão | Ciências da Terra |
Contratante | Space Systems Loral / Astrium |
Satélite da | Terra |
Lançamento | 17 de março de 2002 |
Local | ![]() |
Veículo de Lançamento | Rokot |
Duração da missão | Tempo estimado em 5 anos |
Massa | 500.0 kg |
NSSDC ID | 2002-012A |
Site oficial | GRACE |
Elementos orbitais | |
Semieixo maior | |
Excentricidade | 0.002857 |
Inclinação | 89,0º |
Apoastro | 508.0 km |
Periastro | 483.0 km |
Período orbital | 94.5 minutos |
O Gravity Recovery and Climate Experiment - GRACE é um projeto conjunto entre a NASA dos Estados Unidos e o DLR da Alemanha. Tem como objetivos a obtenção de medidas precisas do campo gravitacional da Terra e também da sua variabilidade. A partir dos dados do GRACE podem ser feitas pesquisas, por exemplo, sobre águas subterrâneas, derretimento de geleiras e nível dos mares.
O lançamento da primeira missão foi em 17 de março de 2002. Após 15 anos de funcionamento, a NASA e o DLR se preparam para lançar a segunda missão entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018. A missão "GRACE Follow-On" irá dar continuidade a primeira missão [1].
O GRACE consiste em dois satélites, na mesma órbita, um perseguindo o outro a uma distância de 220 km. A intercomunicação entre os dois satélites é efetuada através de uma ligação na banda K no espectro das micro-ondas, permitindo medir distâncias e variações de distâncias entre os dois satélites com uma precisão de aproximadamente 1 micrómetro por segundo.
Devido à força causada pela resistência das partículas das altas camadas da atmosféricas, a altitude dos satélites irá decair ao longo do tempo. Os satélites serão mantidos, através de manobras programadas, à altura adequada e a uma distância de separação de 220±50 km durante a maior parte do período de vida esperado de cinco anos.
A partir das medidas do GRACE é possível determinar os comprimentos de onda do potencial gravitacional terrestre, com uma resolução de cerca de 170 km (nmáx~120). O correspondente valor do geoide para estes comprimentos de onda deverá ter uma precisão quase centimétrica. O GRACE permite também detetar variações temporais do campo gravítico. Para isso são geradas soluções mensais de modelos geopotenciais, a partir das quais pode ser estudada essa variação.
Nome | nmáx | número de coeficientes |
GGM01S | 120 | 7378 |
GGM01C | 200 | 20298 |
GGM02S | 160 | 13038 |
GGM02C | 200 | 20298 |
EIGEN_GL04C | 360 | 65338(?) |
Em 2006 uma equipa de investigadores liderada por Ralph von Frese e Laramie Potts usaram os dados do GRACE para descobrir a cratera Wilkes Land de 480 km diâmetro na Antártida, que foi provavelmente formada há aproximadamente 250 milhões de anos.[2]
Os dados do GRACE também têm sido usados para analisar as derivas da crosta terrestre causadas pelo terremoto causador do tsunami do Índico de 2004.[3]