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Jacinto do Prado Coelho | |
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Nome completo | Jacinto de Almeida do Prado Coelho |
Nascimento | 1 de setembro de 1920 Lisboa, Portugal |
Morte | 19 de maio de 1984 (63 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Ocupação | crítico literário, ensaísta e professor universitário |
Jacinto de Almeida do Prado Coelho GOSE (Lisboa, 1 de setembro de 1920 – Lisboa, 19 de maio de 1984) foi um crítico literário, ensaísta e professor universitário português.
Jacinto Almeida do Prado Coelho nasceu em 1 de setembro de 1920 em Lisboa, filho do professor de liceu António do Prado Coelho.[1]
Em 1941 conclui a licenciatura em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.[2] Dois anos volvidos, inicia ali uma carreira académica a cujo topo ascende em 1953, altura em que se torna catedrático titular de Literatura Portuguesa Moderna.
Jamais abandonará posições de assinalável destaque nos principais organismos encarregues do estudo e divulgação da língua portuguesa: presidente da direcção do Centro de Estudos Filológicos entre 1954–1965; sócio correspondente (a partir de 1955) e efectivo (depois de 1962) da Academia das Ciências de Lisboa, instituição que o nomeia responsável pela comissão de redacção do seu Dicionário de Língua Portuguesa e o faz chegar a presidente da direcção no ano de 1972. Mas é o interesse pelos escritores portugueses que estruturará o essencial da actividade de investigador de Prado Coelho.
Verificável desde logo na tese de doutoramento, apresentada em 1947 e que traz o título Introdução ao Estudo da Novela Camiliana. Colabora no n.º 52, Maio de 1947, da revista Mundo Literário[3] (1946–1948) com a crítica "Camilo romântico" e também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Litoral[4] (1944–1945) e Atlântico.[5] Ainda de Camilo Castelo Branco será ainda, a partir de 1965, responsável pela edição das Obras, com mais de seis dezenas de volumes publicados até final da década de setenta. E mais dois outros nomes de primeira água do panorama literário captam a sua atenção de estudioso e divulgador. A Fernando Pessoa dedica um ensaio seminal intitulado Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa — impresso pela primeira vez em 1947. O outro autor é Teixeira de Pascoaes, sobre quem redige vários artigos, responsabilizando-se ainda pela organização e anotações críticas das suas Obras Completas. E muitos mais escritores, dos quais cumpre destacar Camões, Garrett, Eça de Queirós ou Fialho de Almeida, foram alvo da sua atenção crítica.
O trabalho académico de Prado Coelho espelha preocupações muito próprias da agenda da investigação europeia a partir do segundo pós-guerra. As reflexões consagradas à estilística, história, literatura comparada ou mesmo à teoria literária — neste particular as teses da chamada estética da recepção vão levá-lo a organizar na Faculdade de Letras um seminário sobre Sociologia da Leitura — serão uma constante ao longo da sua vida, em paralelo com a sistemática organização de um discurso pedagógico sobre o ensino da literatura. Entre 1975 e 1984 dirige a revista Colóquio/Letras, editada pela Fundação Gulbenkian.
Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores quando, em 1965, ocorre o lance mais dramático da vida da agremiação: sanciona a atribuição de um prémio a Luandino Vieira, declarado opositor angolano do regime salazarista que se encontrava detido no Tarrafal, razão bastante para as autoridades políticas procederem ao encerramento das instalações da Sociedade e prenderem três membros do júri, a par de vandalização da sede da organização.[6][7]
Jacinto do Prado Coelho morreu na manhã de 19 de Maio de 1984, na sua residência em Lisboa.[1][6]
A Câmara Municipal de Lisboa homenageou o filólogo dando o seu nome a uma rua em Telheiras Norte.[8]
Precedido por Nuno Simões |
![]() 1976 — 1984 |
Sucedido por Vergílio Ferreira |