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Jerusa Pires Ferreira | |
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Nascimento | 1 de fevereiro de 1938 (87 anos) Feira de Santana |
Morte | 21 de abril de 2019 Salvador |
Residência | Brasil |
Cidadania | Brasil |
Cônjuge | Boris Schnaiderman |
Alma mater | |
Ocupação | filóloga, professora universitária |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo |
Orientador(a)(es/s) | Rui Coelho |
Causa da morte | câncer |
Jerusa de Carvalho Pires Ferreira (Feira de Santana, 1 de fevereiro de 1938 - Salvador, 21 de abril de 2019) foi uma ensaísta e professora de literatura e comunicação social brasileira.[1][2][3][4] Seus trabalhos tratam da cultura popular, abrangendo temas diversos como literatura de cordel, literatura medieval, semiótica russa e memória.[5]
Jerusa Pires Ferreira começou sua carreira acadêmica em Salvador, Bahia, onde graduou-se em Letras e se tornou mestre em História Social pela Universidade Federal da Bahia. Sua dissertação Passo das águas mortas: cavalaria de cordel foi defendida em 1977, sob orientação de José Calasans Brandão da Silva. Emigrou para a cidade de São Paulo na década de 1980, doutorando-se em Sociologia pela Universidade de São Paulo, onde tornaria-se professora e livre-docente em Comunicação Social. Sua tese em Antropologia Social No metal da fala contou com a orientação de Ruy Galvão de Andrada Coelho.
Atuou professora convidada de inúmeras universidades estrangeiras como a Universidade de Moscou, de Calgary e de Ottawa, da Universidade Autônoma de Barcelona e Universidade Brown. Desde 1999 ministrava cursos regularmente na Universidade de Limoges, na França.
Por doze anos coordenou o Centro de Estudos da Oralidade na PUC-SP, onde organizou mais de dez colóquios e seminários internacionais.[6] Era professora da instituição desde 1983. Anteriormente, entre 1967 e 1983 foi professora associada da Universidade Federal da Bahia.
Como ensaísta e tradutora foi colaboradora da Folha de S.Paulo e da Revista da USP e contribuiu regularmente para coletâneas de livros e revistas nacionais e internacionais. As suas pesquisas abrangem importantes campos de investigação como oralidade, memória, cultura midiática, conto popular, literatura de cordel, novela de cavalaria entre outros temas que concernem à literatura, artes e comunicação. Em seu currículo constam 20 livros e mais de 180 artigos publicados. Entre suas obras mais conhecidas estão Armadilhas da Memória, Cavalaria em Cordel, O livro de São Cipriano e Matrizes Impressas do Oral.[7]
Foi uma das principais divulgadoras no Brasil e no Canadá, da obra do medievalista suíço-canadense Paul Zumthor, dirigindo um projeto tradutório no Brasil que já conta com os livros A Letra e a Voz, Escritura e Nomadismo, Performance, Recepção e Leitura, além de uma coletânea em sua homenagem intitulada Oralidade em Tempo e Espaço, resultado de um colóquio que organizou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenou a coleção Editando o Editor, da Editora da USP (EDUSP), que aborda o trabalho de editores como Jorge Zahar, Jacob Guinsburg, Ênio Silveira, entre outros.
Foi uma grande estudiosa e difusora da obra do músico Elomar.[8][9]
Foi casada com o tradutor e professor Boris Schnaiderman, falecido em 2016.
Faleceu no domingo de Páscoa de 21 de abril de 2019, depois de perder a batalha para o câncer.[1]