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Informações pessoais | |||||||||||||||||||||||||||
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Nome completo | Juan Román Riquelme | ||||||||||||||||||||||||||
Data de nascimento | 24 de junho de 1978 (46 anos) | ||||||||||||||||||||||||||
Local de nascimento | San Fernando, Buenos Aires, Argentina | ||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | argentino | ||||||||||||||||||||||||||
Altura | 1,83 m | ||||||||||||||||||||||||||
Pé | Ambidestro | ||||||||||||||||||||||||||
Apelido | El Torero, Rato", El 10 | ||||||||||||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||||||||||||
Período em atividade | 1996–2014 | ||||||||||||||||||||||||||
Clube atual | Aposentado | ||||||||||||||||||||||||||
Posição | Meia-atacante | ||||||||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | |||||||||||||||||||||||||||
1992–1995 1995–1996 |
Argentinos Juniors Boca Juniors | ||||||||||||||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||||||||||||||||||
1996–2002 2002–2003 2003–2007 2007–2014 2014 |
Boca Juniors Barcelona Villarreal Boca Juniors Argentinos Juniors |
42 (6) 142 (35) 187 (48) 55 (5) | 194 (44)|||||||||||||||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||||||||||||||
1997–1998 2008 1997–2008 |
Argentina Sub-20 Argentina Sub-23 Argentina |
6 (1) 51 (17) | 21 (7)|||||||||||||||||||||||||
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Juan Román Riquelme (San Fernando, Buenos Aires, 24 de junho de 1978) é um ex-futebolista e atual dirigente esportivo argentino que atuava como meia-atacante. Tido como ídolo master pelo Boca Juniors, Riquelme conquistou 15 títulos, entre eles 3 Libertadores da América. Considerado o jogador argentino mais habilidoso de sua geração, Riquelme combina habilidades com técnica e visão de jogo apurada além de ser um excelente cobrador de faltas. Pela Seleção Argentina, disputou a Copa das Confederações de 2005, a Copa do Mundo de 2006, a Copa América de 2007 e os Jogos Olímpicos de 2008 sendo campeão desta edição. Recentemente, Riquelme foi adicionado a seleção de jogadores históricos da Libertadores. Atualmente, é vice-presidente do Boca Juniors.
Iniciou a sua carreira como amador no Argentinos Juniors, antes de se mudar para o Boca Juniors, onde se tornou Bicampeão da Copa Libertadores da América (2000 e 2001) e um dos maiores ídolos da história do clube. Não demorou para seu futebol ser cobiçado pelos grandes da Europa e, em 2002, acertou sua transferência para o Barcelona.[1] Após um ano no clube catalão, onde junto com toda a equipe não realizou uma boa temporada, se transferiu para o Villarreal. Pelo Submarino Amarelo fez grandes partidas e, na companhia de outros jogadores sul-americanos como o argentino Sorín, o uruguaio Diego Forlán e o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna, ajudou a levar o clube ao inédito terceiro lugar no Campeonato Espanhol na temporada 2004/05, o que rendeu ao Villareal uma vaga inédita na Liga dos Campeões. Por conta de suas atuações, foi contratado em definitivo, com o Sumarino Amarelo pagando a transferência de 75% dos direitos do camisa 10.[2]
Na competição europeia, Riquelme foi novamente o grande destaque da equipe que alcançou a semifinal da competição em sua primeira participação na história, tendo eliminado gigantes do velho continente como Manchester United e Internazionale. Porém, após perder um pênalti no confronto que eliminou o Villareal da competição, na semifinal conta o Arsenal, Riquelme nunca mais teve o mesmo sucesso pela equipe espanhola. Ao fim dessa temporada disputou pela Seleção Argentina a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Sendo o camisa 10 da seleção e o principal nome do time, Riquelme sonhava em dar a Argentina o Tri campeonato mundial. Mas a eliminação nos pênaltis nas quartas de final da competição, justamente para a dona da casa, a Alemanha, frustrou totalmente seus planos e de toda a nação argentina.
Após a Copa do Mundo, a vida de Riquelme em seu clube já não era mais a mesma. Mesmo depois de ter levado o Villarreal a campanha continental mais importante de sua história , Riquelme teve uma série de desentendimentos com o técnico do time, o chileno Manuel Pellegrini, que o fizeram ser afastado da equipe.[3] Sem clima e com uma relação totalmente desgastada, Riquelme regressou em fevereiro de 2007 ao Boca Juniors,[4] tendo sido contratado por empréstimo por apenas 6 meses e recebendo um dos maiores salários da América do Sul.[5] Nesse pequeno período em sua volta ao Boca Juniors, Riquelme se destacou na campanha da Copa Libertadores da América, tendo realizado jogos magníficos e inesquecíveis nas finais contra o Grêmio, que rendeu ao jogador seu terceiro título da competição continental pelo clube, o sexto na história do Boca Juniors, e de quebra ainda foi eleito o craque do campeonato.
Após o término de seu contrato de empréstimo com o Boca Juniors, retornou ao Villareal. Porém, o clima no clube continuava totalmente desgastado[6]. Riquelme ficou novamente afastado durante todo o segundo semestre de 2007[7] e afirmou inclusive aceitar ganhar menos para retornar ao clube de seu coração, o Boca Juniors. Depois de muitas negociações, em janeiro de 2008 o time espanhol negociou definitivamente os direitos do jogador com o Boca Juniors.[8] Após seu atual clube ser derrotado pelo Corinthians na decisão da Copa Libertadores da América de 2012, Riquelme disse que não continuaria mais no Boca Juniors.[9] Porém, após ficar 7 meses afastados do futebol, e quase ter fechado com Atlético Paranaense, Palmeiras, Tigre e Corinthians, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, confirmou o retorno de Riquelme a equipe xeneize.[10]
Em julho de 2014, assinou com o Argentinos Juniors, clube que o revelou para o futebol. Antes de se destacar com a camisa do Boca, Riquelme iniciou a carreira no Argentinos Juniors, clube que defendeu apenas na juventude. A equipe, de Buenos Aires, também foi responsável por revelar jogadores como Maradona e Sorín.[11] Assinou por 18 meses.[12] Acabou por marcar seu primeiro gol na estreia pelo clube. Riquelme anunciou sua aposentadoria em janeiro de 2015, após 18 partidas e 5 gols.[13]
Pela seleção argentina, além de ter disputado a Copa do Mundo de 2006, Riquelme foi destaque desde as categorias de base. Sua principal conquista foi a medalha de ouro olímpica, conquistada em 2008, quando foi convocado como um dos três jogadores acima da idade permitida nos Jogos Olímpicos. Riquelme era o camisa 10 da seleção argentina antes de Diego Maradona assumir a função de técnico da equipe, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Com problemas de relacionamento com o técnico, que também é ídolo argentino e do Boca Juniors, Riquelme se recusou atuar na seleção no comando de Diego Maradona, alegando que o posicionamento que o colocava em campo não o fazia render tudo que poderia.[14][15] Diego Maradona acabou passando a camisa 10 para Lionel Messi, que não conseguiu levar a Argentina além das quartas de final na Copa, tendo sido eliminada novamente pela Seleção Alemã, dessa vez com uma goleada vergonhosa por 4 a 0. Após a Copa do Mundo, Diego Maradona deixou o comando da seleção. Após sua saída, Riquelme abriu as portas para seu retorno a equipe nacional, tendo afirmado publicamente estar a disposição do então novo técnico da equipe, Sergio Batista.[16] Desde então, Sergio Batista cogitou a possibilidade de convocar Riquelme por várias vezes, mas acabou sendo demitido após a Copa América de 2011, sem nunca o ter chamado.
Juan Román Riquelme foi inspiração para o nome de mais de 20 mil brasileiros a partir do ano 2000, considerando as variações, entre os 127 times que começaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2020, encontrou-se 12 garotos que foram batizados com o sobrenome , segundo dados do Censo demográfico do Brasil de 2010 do IBGE, são 14.037 Riquelmes pelo Brasil.[17]
Juan Román Riquelme é primo de Marcos Riquelme, atual jogador do Club Bolívar.
Clube | Temporada | Liga | Copa | América Europa |
Total | ||||
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Part. | Gols | Part. | Gols | Part. | Gols | Part. | Gols | ||
Boca Juniors | 1996/97 | 22 | 4 | - | - | - | - | 22 | 4 |
1997/98 | 19 | 0 | - | - | 2 | 0 | 21 | 0 | |
1998/99 | 37 | 10 | - | - | 5 | 0 | 42 | 10 | |
1999/00 | 24 | 4 | - | - | 16 | 3 | 40 | 7 | |
2000/01 | 27 | 10 | - | - | 14 | 3 | 41 | 13 | |
2001/02 | 22 | 10 | - | - | 6 | 0 | 28 | 10 | |
Total | 151 | 38 | - | - | 43 | 6 | 194 | 44 | |
FC Barcelona | 2002/03 | 30 | 3 | 1 | 1 | 11 | 2 | 42 | 6 |
Total | 30 | 3 | 1 | 1 | 11 | 2 | 42 | 6 | |
Villarreal CF | 2003/04 | 33 | 8 | 3 | 1 | 12 | 4 | 48 | 13 |
2004/05 | 35 | 15 | - | - | 9 | 2 | 44 | 17 | |
2005/06 | 25 | 12 | 1 | 0 | 12 | 2 | 38 | 14 | |
2006/07 | 13 | 1 | - | - | - | - | 13 | 1 | |
Total | 106 | 36 | 4 | 1 | 33 | 8 | 143 | 45 | |
Boca Juniors | 2007 | 15 | 2 | - | - | 11 | 8 | 26 | 10 |
2008 | 10 | 1 | - | - | 10 | 4 | 20 | 5 | |
2008/09 | 28 | 5 | - | - | 7 | 4 | 35 | 9 | |
2009/10 | 24 | 3 | - | - | 2 | 0 | 26 | 3 | |
2010/11 | 13 | 4 | - | - | - | - | 13 | 4 | |
2011/12 | 21 | 4 | 2 | 1 | 9 | 3 | 36 | 8 | |
2012/13 | 5 | 0 | 1 | 0 | 7 | 2 | 13 | 2 | |
2013/14 | 12 | 7 | 0 | 0 | 0 | 0 | 22 | 7 | |
Total | 127 | 21 | 3 | 1 | 50 | 21 | 187 | 48 | |
Argentina | 279 | 64 | 3 | 1 | 89 | 27 | 381 | 92 | |
Espanha | 136 | 39 | 5 | 2 | 46 | 10 | 187 | 51 | |
Total | 425 | 103 | 8 | 3 | 135 | 37 | 568 | 160 |
Ano | ||
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Jogos | Gols | |
1997 | 1 | 0 |
1998 | 0 | 0 |
1999 | 5 | 0 |
2000 | 0 | 0 |
2001 | 0 | 0 |
2002 | 1 | 0 |
2003 | 3 | 1 |
2004 | 6 | 1 |
2005 | 13 | 6 |
2006 | 8 | 0 |
2007 | 9 | 9 |
2008 | 5 | 0 |
Total | 51 | 17 |