Hoje em dia, Lista de capitais do Brasil é um tema recorrente em nossas vidas. Desde o seu surgimento gerou um grande impacto na sociedade, provocando mudanças significativas na forma como vivemos e nos relacionamos com o meio ambiente. Não importa se você é um especialista na área ou apenas um hobby, Lista de capitais do Brasil tem captado a atenção de todos, gerando debates apaixonados e despertando cada vez mais interesse. Neste artigo iremos explorar em profundidade o impacto de Lista de capitais do Brasil em diferentes aspectos das nossas vidas, analisando as suas implicações e considerando a sua influência no futuro.
Esta lista de capitais do Brasil apresenta localidades que são ou já foram local onde está estabelecida a sede de governo. Assim, estão incluídas sedes coloniais, capitais nacionais e estaduais do Brasil, bem como transferências simbólicas comemorativas.
Capitais coloniais
Embora não seja precisamente correto considerar que uma colônia tenha capital (já que a ideia de capital está relacionada ao conceito de soberania), a cidade de Salvador é geralmente tratada como a "primeira capital do Brasil" por ter abrigado durante mais de dois séculos a sede da administração colonial portuguesa (governo-geral).
As 27 atuais capitais do Brasil de acordo com suas posições no IFDM de 2018.
Acre
Entre 1904 e 1920 o Acre não teve uma única capital, com as capitais dos três departamentos se reportando diretamente ao governo federal. Em 1912 é criado o Departamento do Alto Tarauacá, desmembrado do Departamento do Alto Juruá.[1]
Londrina (10 de dezembro de 2014) - sede provisória - Comemoração pelos 80 anos da cidade, homenagem feita pelo então Governador Beto Richa, que é londrinense.
Curitiba (1894–atual) — sede do estado do Paraná; até 1912 denominada Coritiba; até 1915 denominada Curytiba
Porto Alegre (1889–atual) — sede do estado do Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
desmembrado da Capitania de São Vicente
Entre 1831 e 1975 a cidade do Rio de Janeiro foi desmembrada do restante do territorio; passando a existir, portanto, duas administrações autonômas.[4]
Rio de Janeiro (1565–1822) — sede da Capitania do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (1822–1834) — sede da província do Rio de Janeiro
Niterói (1834–1889) — até 1835, denominada "Vila Real da Praia Grande"; sede da província do Rio de Janeiro
Niterói (1889–1890) — sede do estado do Rio de Janeiro
Teresópolis (1890) — sede do estado do Rio de Janeiro; Decreto de 5 de Outubro de 1890, do governador Francisco Portela
Niterói (1890–1894) — sede do estado do Rio de Janeiro
Petrópolis (1894–1903) — sede do estado do Rio de Janeiro
Niterói (1903–1975) — sede do estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (1975–atual) — sede do estado do Rio de Janeiro
Rondônia
criado em 13 de setembro de 1943 sob o nome de "Território do Guaporé", desmembrado dos estados de Mato Grosso e Amazonas. Transformado em estado de Rondônia em 1982
Guajará-Mirim (1943–1944) — Sede do Território do Guaporé
Porto Velho (1944–1956) — Sede do Território do Guaporé
Porto Velho (1956–1982) — Sede do Território de Rondônia
Porto Velho (1982–atual) — Sede do Estado de Rondônia
Roraima
criado em 1943 sob o nome de "Território do Rio Branco", desmembrado do Amazonas. Transformado em estado de Roraima em 1988.
Boa Vista (1943–1962) — sede do Território do Rio Branco
Boa Vista (1962–1988) — sede do Território de Roraima
Boa Vista (1988–atual) — sede do Estado de Roraima
Estado quilombola que existiu de facto, entre os séculos XVIII e XIX, abarcando parte do interior do estado do Pará.[5]
Mola (1750 - 1809) — capital da Confederação do Itapocu.
Federação dos Guanais
Criada em 1832 com o nome de Federação dos Guanais, por Bernardo Miguel Guanais Mineiro, em território das atuais cidades de São Félix e Cachoeira, no Recôncavo Baiano, deixou de existir no mesmo amo, controlada por tropas regenciais..
Criada como a primeira capitania hereditária sofreu diferentes invasões estrangeiras. Em 1943 foi transformada em território com o nome de "Território de Fernando de Noronha", posteriormente foi reincorporado a Pernambuco.
Vila dos Remédios (1504–1560) — principal núcleo habitado da Capitania de São João, também conhecida como Capitania de Fernando de Noronha. Mesmo com o fim da Capitania permaneceu sob a posse dos descendentes família Fernando de Noronha, até 1700, com interrupção durante a invasão holandesa, cedida a posse a .
Pavônia (1629-1654) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período da Nova Holanda, cedido o controle a Michel de Pavw, atual Vila dos Remédios.
Vila dos Remédios (1654- 1700) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período de posse da família Fernando de Noronha.
Vila dos Remédios (1700-1821) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período de incorporado à Capitania de Pernambuco.
Vila dos Remédios (1822-1889) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período de incorporado à Província de Pernambuco.
Vila dos Remédios (1889-1943) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período de incorporado ao Estado de Pernambuco.
Vila dos Remédios (1943–1988) — principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, durante o período de Território de Fernando de Noronha
Vila dos Remédios (1988-atual) - principal núcleo habitado de Fernando de Noronha, no período de incorporado ao Estado de Pernambuco.
Guanabara
Criado em 1960 a partir do território do antigo Distrito Federal (1891–1960). Fundido com o estado do Rio de Janeiro em 1975.
Criada em 1736, na atual Fernando de Noronha, quando a ilha foi invadida pela Companhia Francesa das Índias Orientais, passando-se a chamar Isle Dauphine, porém, no ano seguinte, uma expedição enviada pelo Recife expulsou os franceses
Vila dos Remédios (1736- 1737) - principal núcleo habitado de Isle Dauphine.
Maracaju
Criado em 1932 pelos revolucionários do sul de Mato Grosso durante a Revolução de 32 sob o nome de "Estado de Maracaju", desmembrando do sul de Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul). Reincorporado ao Mato Grosso.
Criado em 1912, pelo Frei José Maria, durante a Guerra do Contestado, na região compreendida ao centro-oeste dos atuais estados de Santa Catarina e Paraná, deixou de existir em 1916.
Irani (1912-1914) - Capital informal da Monarquia Celeste
Taquaruçu (1914 - 1915) - Capital informal da Monarquia Celeste
Caraguatá (1915 -1916) - Capital informal da Monarquia Celeste
Ponta Porã
Criado em 1943 sob o nome de "Território de Ponta Porã". Reincorporado ao Mato Grosso, hoje compõe o estado de Mato Grosso do Sul.
Criado em 1930 pelos revolucionários de Princesa Isabel, sob o nome de "Território de Princesa", por discordâncias políticas. O estado livre correspondia aos limites do município na época[6]
Criada em 15 de maio de 1896, pelo coronel Serafim Tibúrcio da Costa. Estado não reconhecido, ocupava o município de Manhuassu (MG). Foi extinto 22 dias depois por tropas dos Estados Unidos do Brasil.
República de Cunani ou République indépendante de Guyane, Estado Livre do Cunani
Criada em 1886, pelo francês Julio Gros, com o nome de République Indépendante de Guyane (em português conhecido como República do Cunani). Estado não reconhecido, ocupando o norte do Amapá, foi extinto em 1891, sendo recriado por Adoph Brezet em 1904, com o nome de Estado Livre do Cunani, deixando de existir definitivamente em 1912.
Cunani (1886–1891) — capital da République Indépendante de Guyane ou República de Cunani
Cunani (1904 - 1912) — capital do État libre de Counani (Estado Livre do Cunani)
República Transatlântica do Mato Grosso ou Estado Livre de Mato Grosso
Criada em 1892, pelo Coronel João Batista Barbosa. Estado não reconhecido, ocupando o atual estado de Mato Grosso do Sul, foi extinto no mesmo ano.
Em caráter simbólico, as unidades da federação brasileira podem ter suas sedes de governo transferidas temporariamente. Em relação ao governo federal, a Constituição de 1988 traz:
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
VII — transferência temporária da sede do Governo Federal;
Mombaça (25 de fevereiro de 1989) — transferência por um dia para solenidades em homenagem à cidade natal do então presidente em exercício Antônio Paes de Andrade[13]
Para os estados, a transferência é mais comum. Há situações de transferências recorrentes, em que a capital estadual é alterada em determinada data todo ano, como também há casos de transferências pontuais que não se repetiram. Dentre as pontuais estão:
Palmeiras de Goiás (6 de julho de 2017) — transferência por um dia da capital goiana em homenagem ao aniversário da cidade e para apresentação do programa Goiás na Frente[13]
Santa Cruz de Goiás (27 de agosto de 2017) — transferência por um dia da capital goiana em homenagem ao aniversário da cidade e para apresentação do programa Goiás na Frente[13]
Trindade (1 de setembro de 2017) — transferência por um dia da capital goiana em homenagem ao aniversário da cidade e para apresentação do programa Goiás na Frente[13]
Caruaru (18 de maio de 2007) — transferência por um dia da capital pernambucana em homenagem ao 150.º aniversário da cidade[13]
Cabo de Santo Agostinho (10 de julho de 2017) — transferência por um dia da capital pernambucana em homenagem ao 140.º aniversário da cidade[13]
As transferências cíclicas de capitais estaduais são:
Marechal Deodoro (15 de novembro, desde 2010) — transferência anual recorrente da capital alagoana em homenagem à cidade natal do primeiro presidente brasileiro Deodoro da Fonseca[13]
Goiás (25 de julho, desde 1983) — transferência anual recorrente da capital goiana em homenagem ao aniversário da cidade, que foi capital do estado[13]
Vila Bela da Santíssima Trindade (19 de março, desde 2016) — transferência anual recorrente da capital mato-grossense em homenagem ao aniversário da cidade, que foi primeira capital do estado[13]
Mariana (16 de julho, desde 1945) — transferência anual recorrente da capital mineira em homenagem ao Dia de Minas e aniversário da cidade, que foi primeira capital do estado[13]
São Francisco do Sul (11 de agosto, desde 2010) — transferência anual recorrente da capital catarinense em homenagem à fundação da capitania de Santa Catarina e sua cidade mais antiga[13]
↑VASCONCELOS, Francisco de (2009). Tentativas de interiorização da capital do Estado do Rio de Janeiro 1ª EDIÇÃO ed. Rio de Janeiro: Edgital. 159 páginas