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Manhumirim
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Município do Brasil | |
Hino | |
Lema | Cidade Dínamo (lema histórico datado de 1937) |
Gentílico | manhumiriense[1] |
Localização | |
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Localização de Manhumirim no Brasil | |
Mapa de Manhumirim | |
Coordenadas | 20° 21′ 28″ S, 41° 57′ 28″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Minas Gerais |
Municípios limítrofes | Alto Jequitibá, Martins Soares, Iúna (ES), Reduto, Manhuaçu e Luisburgo. |
Distância até a capital | 310 km |
História | |
Fundação | 16 de março de 1924 (101 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Sérgio Borel Corrêa[2] (Republicanos, 2021–2024) |
Características geográficas | |
Área total [4] | 183,588 km² |
População total (censo IBGE/2022[1]) | 20 610 hab. |
Densidade | 112,3 hab./km² |
Clima | tropical de altitude |
Altitude | 618 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
CEP | 36970-000 a 36971-999[3] |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2000 [5]) | 0,732 — alto |
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 301 784,524 mil |
PIB per capita (IBGE/2008[6]) | R$ 14 462,98 |
Sítio | www.manhumirim.mg.gov.br (Prefeitura) www.manhumirim.mg.leg.br (Câmara) |
Manhumirim é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais. Sua população recenseada em 2022 era de 20 610 habitantes.[1]
É uma cidade pequena, de tradição majoritariamente católica e possui a primeira igreja da América Latina construída exclusivamente de concreto armado, a Igreja Matriz do Bom Jesus.[7][8]
"Manhumirim" é um termo de origem tupi. Seu significado é controverso: alguns acreditam que significa "chuva pequena" (manã-mirim), enquanto outros interpretam como "pequeno campo da chuva" (através da junção de amana, "chuva", nhum, "campo" e mirim, "pequeno"). Outros, ainda, atribuem o significado "rio pequeno".[9][10]
A região era originalmente habitada pela nação indígena puri, que deixou suas marcas e objetos comprovando sua presença milenarmente na região. Essa presença possibilita, inclusive, diversos estudos arqueológicos.
A colonização da região foi posterior. Embora os bandeirantes já visitavam o local, a procura de ouro, ou para prear indígenas, a habitação definitiva da região só foi ocorrer após a construção de uma estrada ligando Vitória a Vila Rica de Ouro Preto. Em 1808, logo que chegou ao Brasil, o principe regente D. João, mandou abrir uma estrada em linha reta ligando Vitória à Vila Rica de Ouro Preto, a fim de humanizar mais a vida e dar maior garantia ao avanço pelas serras, rios e matas.
Tiveram então que estabelecer pontos de apoio de trecho em trecho, criando através das flores os chamados "quartéis". Destinados ao descanso e pernoite dos desbravadores e para a troca de mantimentos e das diligências que iam e viam, trazendo e levando notícias e suprimentos para os trabalhadores. A estrada real passava justamente onde hoje se encontra a cidade de Manhumirim, e existiam alguns quartéis dentro do município.
O primeiro núcleo desbravador surgiu em 1865, o local chamava Pirapetinga, que na língua Tupi quer dizer "salto do peixe branco". Foi iniciado por Manoel Francisco de Paula Cunha, um português que foi o primeiro a se estabelecer, viver e morrer na cidade. Segundo declarou um neto, o avô era desertor da Guerra do Paraguai e certamente, para por-se a salvo, embrenhou-se por regiões longínquas e desconhecidas, através da estrada real.
Em homenagem ao Bom Jesus, o português fez uma doação de uma área para a construção de uma capela e o lugar passou a chamar "Bom Jesus do Pirapetinga". Por volta de 1900 começaram a surgir as primeiras casas e entrepostos comerciais, formando a povoação. A partir desta época começaram a chegar várias famílias de imigrantes vindo de vários países. Compraram terras aqui, e vieram construir uma nova vida. O plantio de café logo despontou como a cultura principal e se tornou fator de desenvolvimento.
Em 1930 foram concluídas as obras da Igreja Matriz do Bom Jesus de Manhumirim, construída no local onde fora doado o terreno por Paula Cunha, onde existia a capela do Bom Jesus do Pirapetinga. A nova igreja, feita em estilo gótico, foi a primeira igreja construída exclusivamente de concreto armado na América Latina. Concluída pelo padre Júlio Maria de Lombaerde, que se tornou o grande desenvolvedor da cidade, construindo o Hospital São Vicente de Paulo (atualmente Hospital Padre Júlio Maria), o Seminário Apostólico Romano e o Colégio Santa Teresinha, todos com arquitetura marcante.
Em 1914 chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina, dando um enorme impulso aos produtores e possibilitando o início do progresso. No dia 16 de março de 1924, a cidade emancipou-se, tornando-se de distrito a município, e recebendo o nome de Manhumirim.
Hoje o município tem sua economia fundamentada na produção de café e no comércio, mas tendo em vista o seu grande potencial em atrativos, o município começa a se preparar para a implantação do turismo, como forma de alcançar o desenvolvimento sustentável, garantindo assim a preservação dos atrativos para o futuro.
A esse respeito, Manhumirim criou o Parque Sagui da Serra, o maior parque ecológico municipal de Minas Gerais (com 375 hectares), e faz parte do recém criado circuito turístico do Pico da Bandeira.[11]
Manhumirim está localizada entre as serras do leste do Estado de Minas Gerais, a pouco mais de 300 quilômetros de sua capital, Belo Horizonte, em posição muito favorável, uma vez que a cidade encontra-se próxima das principais vias de acesso do país. Sendo servida pelas rodovias estaduais MG-111 e MG-108.
A cidade está a 15 minutos do entroncamento da BR-262, via de ligação entre Belo Horizonte e Vitória, e da BR-116, ligação entre o Rio Grande do Sul e o Ceará, que se cruzam no distrito de Realeza. Também a 30 minutos está a divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo.
Até os anos 70, Manhumirim também possuía um acesso ferroviário pela Linha do Manhuaçu da Estrada de Ferro Leopoldina, onde era realizado o escoamento de café das fazendas locais, além do transporte de passageiros aos municípios de Carangola, Recreio e Manhuaçu, e ao Rio de Janeiro. Após a desativação de grande parte da ferrovia, os trilhos foram retirados da cidade em 1973 e sua estação de trens foi posteriormente demolida. [12]