Martha Nussbaum | |
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Martha Nussbaum | |
Nascimento | 6 de maio de 1947 (77 anos) Nova York |
Nacionalidade | Estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Cônjuge | Alan Nussbaum |
Alma mater | |
Ocupação | filósofa, escritora, erudita clássica, professora universitária |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade Brown, Universidade Harvard, Universidade de Chicago |
Campo(s) | Filosofia |
Martha Craven Nussbaum (Nova York, 6 de maio de 1947) é uma filósofa estadunidense particularmente interessada em filosofia grega, romana, filosofia política e ética. É uma das mais importantes filósofas dos Estados Unidos.
Em setembro de 2005, Nussbaum foi relacionada entre os 100 intelectuais mais influentes do mundo numa enquete feita pela Foreign Policy.
Martha Nussbaum já publicou mais de 24 livros e 509 artigos, além de ter recebido 57 títulos honoríficos. Em 2014, Nussbaum esteve à frente das Conferências John Locke, da Universidade de Oxford, a mais conceituada série de palestras no campo da filosofia – é a segunda mulher a assumir o posto. Em 2015, recebeu o Prêmio Inamori de Ética, concedido a líderes que contribuem para a melhoria da condição humana. Em junho de 2016, ganhou o prêmio Kyoto – com uma dotação de 500 mil dólares, juntando-se, assim, a um pequeno grupo de filósofos que inclui Karl Popper e Jürgen Habermas.
Presentemente, Nussbaum é a titular da cátedra Ernst Freund Distinguished Service Professor of Law and Ethics na Universidade de Chicago, cadeira que implica vínculos com o Departamento de Filosofia, a Escola de Direito e a de Divindade. Anteriormente, ela lecionou como professora titular em Harvard e Brown. Na primavera de 2007, foi professora visitante da Harvard Law School.
Ao contrário de muitos filósofos, Nussbaum tem uma prosa elegante e lírica, que descreve com emoção a dor de reconhecer as próprias vulnerabilidades – pré-requisito para uma vida ética, segundo ela. Almeja um “estilo de escrita que não constitua uma negação”, um modo de descrever experiências emocionais sem delas apartar o sentimento. E desaprova o estilo convencional da prosa filosófica, que julga “científica, abstrata, de uma insipidez higiênica”, além de desconectada dos problemas de seu tempo. Como Narciso, diz, a filosofia se apaixona pela própria imagem e se afoga.
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