Melo Viana (Coronel Fabriciano)

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 Nota: Para o distrito, veja Senador Melo Viana. Para outros significados, veja Melo Viana (desambiguação).
Melo Viana
Bairro do Brasil
Vista parcial do Melo Viana a partir do São Domingos
Vista parcial do Melo Viana a partir do São Domingos
Vista parcial do Melo Viana a partir do São Domingos
Localização
Mapa
Mapa de Melo Viana
Coordenadas 19° 29′ 50,3″ S, 42° 37′ 53,3″ O
Unidade federativa  Minas Gerais
Região administrativa Setor 4
Distrito Senador Melo Viana
Município Coronel Fabriciano
Características geográficas
Área total [1] 0,5 km²
População total (2022[2]) 4 312 hab.

Melo Viana é um bairro do município brasileiro de Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais. Localiza-se no distrito Senador Melo Viana, estando situado no Setor 4.[3] Segundo o censo demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população era de 4 312 habitantes[2] e havia 1 713 domicílios particulares permanentes ocupados.[4]

De acordo com o IBGE, em 2010 a população era de 5 192 habitantes e havia 1 896 domicílios particulares.[1]

História

Avenida Geraldo Inácio, onde se concentra o comércio do bairro.

O bairro Melo Viana marca onde ocorreu o início do povoamento de Coronel Fabriciano, através do surgimento do povoado de Santo Antônio do Calado, também chamado de Santo Antônio de Piracicaba ou Santo Antônio do Gambá, por volta de 1919. Os primeiros moradores utilizavam o local para agricultura e pecuária e o ribeirão Caladão era aproveitado para pesca e lazer. Com o passar do tempo afixaram-se várias casas de madeira e os primeiros estabelecimentos comerciais — pequenos armazéns — onde surgiu uma estrada[5] que deu origem à chamada Rua 1, criada na década de 1920.[6]

Pela lei estadual nº 823, de 7 de setembro de 1923, foi criado o distrito com a denominação de Melo Viana, subordinado a Antônio Dias. Tinha sua sede no atual bairro, mas a instância foi transferida para o atual Centro de Fabriciano em 1933, devido à longa distância percorrida pelo então escrivão José Zacarias da Silva Roque até a Estação do Calado. O distrito passou a se chamar Coronel Fabriciano em 1938 e foi emancipado em 1948.[7] Todavia, o nome original foi mantido pelo bairro e aproveitado para denominar o distrito Senador Melo Viana, criado na década de 1960, sendo uma referência ao ex-senador, secretário de interior e vice-presidente da república Fernando de Melo Viana.[8]

A atividade comercial ganhou impulso após a década de 1950, sobretudo na antiga Rua 1, que originou a Avenida Geraldo Inácio. Esse nome é uma homenagem a Geraldo Inácio da Silva, ex-vereador e comerciante, natural do município de Mesquita, que atuou em prol da criação do distrito Senador Melo Viana e foi assassinado em março de 1964.[6] Na década de 60 foi estruturada a Avenida Magalhães Pinto, facilitando o acesso ao bairro e ao distrito.[9] Em 1965 foi inaugurado o Cine Alvorada, na Avenida Geraldo Inácio, concebido como uma das principais salas de cinema da cidade.[10] Devido ao esgotamento de imóveis na região do Centro de Fabriciano, houve um grande crescimento do comércio do Melo Viana e dos bairros próximos após a década de 90.[11]

Infraestrutura

A Avenida Geraldo Inácio, que corta o bairro Melo Viana, corresponde a uma das principais áreas comerciais da cidade fora do Centro. Dentre os ramos que podem ser encontrados cabem ser ressaltados supermercados, padarias, farmácias, açougues e lojas de confecções.[11] O desenvolvimento econômico dessa região implicou a valorização imobiliária da localidade e de bairros vizinhos.[12] Segundo o IBGE, possui uma área considerada como favela e comunidade urbana,[13] denominada APP Córrego Caladão, que tinha 954 habitantes em 2022.[14]

Dentre outros atrativos, abriga a Igreja Matriz de Santo Antônio, que é sede da Paróquia Santo Antônio, criada em 20 de janeiro de 1963.[15] Também há o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs), que possui cerca de 5 mil m² e conta com pista de caminhada, quadra poliesportiva coberta, pista de skate e equipamentos de ginástica, além de cineteatro, biblioteca e playground.[16]

Vista da Praça Josino Bhering (Praça da Igreja), um ponto de referência do bairro.
Igreja Matriz de Santo Antônio, da Paróquia Santo Antônio.
Avenida Magalhães Pinto entre os bairros Melo Viana e São Domingos
Ribeirão Caladão em meio a habitações no bairro Melo Viana

Ver também

Referências

  1. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse dos dados - Setor: 311940110000002 - Melo Viana». Consultado em 9 de junho de 2014. Cópia arquivada em 9 de junho de 2014 
  2. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2022). «Tabela 9923 - População residente, por situação do domicílio - Bairro». Consultado em 8 de março de 2025. Cópia arquivada em 8 de março de 2025 
  3. Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente (27 de dezembro de 2019). «Lei 4.290, de 20 de dezembro de 2019 - Plano Diretor de Coronel Fabriciano» (PDF). Prefeitura. Diário Oficial de Coronel Fabriciano (1148): 94. Consultado em 8 de março de 2025. Cópia arquivada (PDF) em 15 de agosto de 2020 
  4. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2022). «Tabela 9922 - Domicílios particulares permanentes ocupados - Bairro». Consultado em 8 de março de 2025. Cópia arquivada em 8 de março de 2025 
  5. Jornal Diário do Aço (23 de janeiro de 2011). «Distrito tem motivos para comemorar». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  6. a b Jornal Nosso Vale (23 de junho de 2010). «Uma Avenida de História». Consultado em 15 de agosto de 2011 
  7. IBGE Cidades (2007). «Histórico de Coronel Fabriciano». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 25 de outubro de 2014 
  8. Leonardo Gomes (janeiro de 2012). «Grande Guia dos Bairros de Coronel Fabriciano». Revista Nosso Vale (15): 10. Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 22 de março de 2014 
  9. Neto, Mário de Carvalho (2014). Vale do Aço Antes & Depois. Coronel Fabriciano-MG: MCN Comunicação e Editora. p. 25; 32 
  10. Rotary International. «Rotary Club: atuações na Canaã do estado de Minas». Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). p. 182. Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 13 de outubro de 2014 
  11. a b Jornal Vale do Aço (25 de maio de 2007). «Bairros já concentram 30% do comércio de Fabriciano». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  12. Jornal Diário do Aço (12 de outubro de 2011). «Imóveis registram 100% de valorização em 5 anos». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (21 de dezembro de 2011). «Aglomerados subnormais - População residente». Consultado em 8 de março de 2025 
  14. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2022). «Tabela 9884 - População residente em favelas e comunidades urbanas, por cor ou raça, sexo e grupos de idade, segundo as Favelas e Comunidades Urbanas». Consultado em 8 de março de 2025. Cópia arquivada em 8 de março de 2025 
  15. Paróquia Santo Antônio (7 de agosto de 2013). «História da Paróquia Santo Antônio». Consultado em 9 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de junho de 2014 
  16. Jornal Diário Popular (18 de novembro de 2014). «Obras da Praça do CEUs avançam em Fabriciano». Consultado em 14 de julho de 2017. Arquivado do original em 14 de julho de 2017 

Ligações externas