Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Tipo monumento de guerra, património histórico
Inauguração 1960 (64 anos)
Geografia
Coordenadas 22° 55' S 43° 10' 25" O
Localização Rio de Janeiro, Glória - Brasil
Patrimônio bem tombado pelo IPHAN, patrimônio registrado pelo Inventário de Monumentos RJ
Criador/Fabricante Alfredo Ceschiatti, Anísio Medeiros

O Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, popularmente conhecido como Monumento aos Pracinhas, localiza-se no parque Eduardo Gomes, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

História

Idealizado pelo marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), para receber os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Itália, foi concebido pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, vencedores de um concurso público nacional. O projeto estrutural coube ao engenheiro Joaquim Cardozo.

As obras iniciaram-se a 24 de junho de 1957 e, embora inaugurado oficialmente a 7 de abril do mesmo ano, apenas foram concluídas em 24 de junho de 1959, sendo reinauguradas em 5 de agosto do mesmo ano.

Em 20 de junho de 1960, partiu para a Itália uma comissão presidida pelo marechal Oswaldo Cordeiro de Farias (que integrara a FEB como Comandante da Artilharia Divisionária), com a incumbência de proceder à exumação dos 462 corpos sepultados no cemitério brasileiro na cidade de Pistoia, e prepará-los para o translado para o Brasil. A comissão chegou ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1960, trazendo os corpos em caixas individuais de zinco, encerradas em urnas de madeira.

Em solenidade uma semana depois, as urnas foram transportadas para o Monumento e depositadas nos respectivos jazigos no Mausoléu. Uma das urnas de mortos não identificados passou a simbolizar o "Soldado Desconhecido" e foi entregue pelo marechal Mascarenhas de Moraes, ao então presidente da República, Juscelino Kubitschek, que a depositou na base do Pórtico Monumental, onde se encontra até hoje.

Características

O Monumento foi concebido em três planos, que são:

O conjunto é integrado por três obras:

Eventos e solenidades

O monumento é palco de diversos eventos e solenidades:

Ver também

Referências

  1. Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
  2. Entrevista com Marcos Konder no Portal Vitruvius Arquivado em 22 de novembro de 2008, no Wayback Machine., consultada em 26 de outubro de 2008
  3. ROCHA, Ricardo (2007). «A arquitetura moderna diante da esfinge ou a nova monumentalidade: uma análise do Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, Rio de Janeiro.». ANAIS DO MUSEU PAULISTA: HISTÓRIA, CULTURA E MATERIAL (IMPRESSO) 
  4. «Joaquim Cardozo». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 17 de janeiro de 2016 

Ligações externas