No mundo atual, Partido Republicano (Brasil) é um tema que tem ganhado grande relevância e despertado amplo interesse na sociedade. Seja pelo seu impacto no dia a dia das pessoas, pela sua relevância no âmbito profissional ou pela sua influência no desenvolvimento tecnológico, Partido Republicano (Brasil) tornou-se um tema de conversa recorrente em diversas áreas. Neste artigo exploraremos a fundo os aspectos mais relevantes de Partido Republicano (Brasil) e analisaremos sua importância no contexto atual. Adicionalmente, examinaremos a sua evolução ao longo do tempo e o seu possível impacto no futuro.
Partido Republicano (Brasil) | |
---|---|
![]() | |
Sigla | PR |
Presidente | Artur Bernardes |
Fundação | 1945 |
Dissolução | 1965 |
Sede | Rua da Quitanda, nº 60 – Rio de Janeiro[1] |
Ideologia | Republicanismo Nacionalismo Federalismo |
Espectro político | Centro-direita |
Antecessor | PRM |
Sucessor | Durante o bipartidarismo: ARENA Após a Lei nº 6.767: PDS PFL(dissidência) |
Cores | Verde |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
O Partido Republicano (PR) foi fundado por Artur Bernardes, ex-presidente do Brasil, em 1945, agremiando os elementos remanescentes do antigo Partido Republicano Mineiro, bem como nomes de extração nacionalista e conservadora dos extintos partidos Republicanos de São Paulo, Maranhão, Pernambuco e Paraná. O PR foi extinto pela Ditadura militar brasileira, por intermédio do AI-2 em 27 de outubro de 1965. O antigo PR era forte em Minas Gerais e se destacou por ter políticos como Artur Bernardes Filho, Gabriel Passos e Celso Brant. Oscilou entre apoiar a UDN e o PSD.[2]
O partido foi fundado por Artur Bernardes, antigo membro do Partido Republicano Mineiro, que foi logo extinto por causa do Estado Novo em 1937.[2] O partido voltaria em 1945, com o novo Código eleitoral.
O novo Código eleitoral de 1945 previa partidos apenas em nível nacional. Tendo sidos membros temporários da UDN, anunciaram o seu desligamento da UDN em 14 de agosto de 1945. O novo Partido Republicano reunia membros dos antigos partido republicanos locais de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Pernambuco e Paraná. Na eleição presidencial de 1945, apoiou Eduardo Gomes da UDN.[2]
Nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1945, O partido conseguiu eleger 7 deputados, 6 eleitos em Minas Gerais e 1 no Maranhão.[2]
Durante o Governo Dutra, participou do bloco que apoiou o presidente. Em 1950, o partido apoiou a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN, enquanto a ala mineira do partido decidiu apoiar o candidato do PSD Cristiano Machado. Entretanto, ambos foram derrotados por Getúlio Vargas na eleição presidencial de 1950. Nas eleições gerais, o partido elegeu 11 deputados federais, a maioria deles eleitos em Minas Gerais.
Durante as discussões parlamentares sobre o Estatuto do Petróleo, durante a presidência de Getúlio Vargas, o partido integrou o bloco nacionalista, que era contra a medida de permitir que petroleiras estrangeiras agissem no Brasil legalmente.[2]
Nas eleições gerais de 1954, o partido elegeu 19 deputados federais, a maioria deles eleitos em Minas Gerais. Para a eleição presidencial de 1955, o partido se uniu ao PSD para dar suporte à candidatura de Juscelino Kubitschek, que venceu a eleição. Por um tempo, o PR coligou-se ao PSD e a o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), até que em 1958 esse bloco se desfez, pois o partido apoiava a candidatura de Jânio Quadros na eleição presidencial de 1960, candidato da UDN. A ala mineira do PR, liderada por Clóvis Salgado, Tristão da Cunha e João Belo, rejeitou a direção do partido.[2]
O PR foi extinto pela Ditadura militar brasileira, por intermédio do AI-2 em 27 de outubro de 1965.[2]
Na parte política, defendia o pacto federativo da república, sob o regime representativo; autonomia política e administrativa dos estados, assegurados a unidade nacional, "a paz e o prestígio da República"; Acreditava na existência na separação de poderes, ou seja, o Executivo, Legislativo e o Judiciário; Acreditava no bicameralismo; sufrágio universal, e voto obrigatório, direto e secreto; e da proibição da reeleição do presidente da República e dos governadores dos estados.[2]
Economicamente, o partido defendia a intervenção do Estado para "estimular, amparar e suprir a iniciativa privada, as funções de regular a concorrência e evitar abusos e exploração que sacrifiquem a economia coletiva". Para o partido, o Estado devia se abster das atividades de produção ou intermediário na economia. Dever-se-ia manter a propriedade privada "como elemento de liberdade do indivíduo e como melhor forma de utilização social dos bens, sujeitando-se, porém, o seu exercício às limitações do interesse coletivo". Por fim, o partido acreditava em assegurar a produção em bases econômicas e na descentralização industrial, com a localização das fábricas mais próximas das matérias primas.[2]