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Partido Republicano Progressista | |
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Sigla | PRP |
Número eleitoral | 44 |
Presidente | Ovasco Resende |
Vice-presidente | Jorcelino Braga Lelé Arantes Mirley Resende Maria Da Luz Silva |
Secretário-geral | Severino José Coelho Neto |
Fundação | 24 de maio de 1989 |
Registro | 22 de novembro de 1991[1] |
Dissolução | 28 de março de 2019 (6 anos)[2] |
Sede | São José do Rio Preto, SP |
Ideologia | Republicanismo[3] Conservadorismo[3] Liberalismo econômico[4] |
Espectro político | Direita[4] |
Ala de juventude | PRP Jovem |
Fusão | Incorporou-se ao Patriota[5] |
Cores | Azul Amarelo |
Página oficial | |
patriota51 | |
O Partido Republicano Progressista (PRP) foi um partido político brasileiro.[6] Seu número eleitoral era o 44,[7][8] disputou todas as eleições brasileiras desde 1990 e obteve registro definitivo em 22 de novembro de 1991. Foi organizado para reunir o legado político de Ademar de Barros, ex-governador do estado de São Paulo.
Nas eleições de 2018, apoiou a candidatura do senador pelo Paraná Álvaro Dias à presidência da República pelo Podemos, elegendo ainda 4 deputados federais: Raimundo Costa, pela Bahia; Bia Kicis, pelo Distrito Federal; o ex-governador de Goiás Alcides Rodrigues e Wladimir Garotinho, pelo Rio de Janeiro, elegendo ainda para o Senado o jornalista Jorge Kajuru, pelo estado de Goiás.[9]
Após não superar a cláusula de barreira nas eleições de 2018, em dezembro do mesmo ano, foi anunciada a incorporação do PRP ao Patriota.[10] Em 28 de março de 2019, o plenário do TSE aprovou a incorporação.[5]
O PRP disputou todas as eleições brasileiras desde 1990 e obteve registro definitivo em 22 de novembro de 1991. Foi organizado para reunir o legado político de Ademar de Barros, ex-governador do estado de São Paulo. Foi dirigido por Ademar de Barros Filho, fazendo referência aos velhos PRP e PSP ademaristas. Quando da criação do PPB, em 1995, juntando o PPR malufista ao PP, o então deputado federal Ademar de Barros Filho tentou incluir o PRP na fusão, mas a proposta foi rechaçada pela Convenção Nacional. Ademar se retirou da legenda e foi substituído pelo seu vice, Dirceu Gonçalves Resende, natural de São José do Rio Preto, político de renome na região de Jales, onde teve vários cargos políticos. Dirigiu nacionalmente o PRP até seu falecimento, em 2003. Desde então, o partido foi presidido por seu filho, Ovasco Resende.
Outro Partido Republicano Progressista, que, aliás inspirou o novo, dirigido por Ademar de Barros, foi o criado em 1945, e disputou as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte eleita no mesmo ano. Em 1946, fundiu-se ao PPS, de Miguel Reale, e ao PAN, de Álvaro Rolim Telles, para formar o Partido Social Progressista, que durou até a extinção dos partidos pelo AI-2 em 1965.
Em 1998, tentou lançar Oswaldo Souza Oliveira como candidato à presidência, mas ele acabou desistindo. Nas eleições de 2006, o PRP concorreu pela primeira vez à Presidência da República. A cientista política Ana Maria Rangel foi escolhida como candidata do partido ao principal cargo político do Brasil, tendo ficado em quinto lugar, com 126.404 votos. Em 2014 o PRP elegeu 3 deputados federais e 12 deputados estaduais, sendo 3 deputados estaduais somente no Estado do Espírito Santo.[11]
Nas eleições de 2018, apoiou a candidatura de Álvaro Dias à presidência da República, elegendo ainda 4 deputados federais - Raimundo Costa, pela Bahia; Bia Kicis, pelo Distrito Federal; o ex-governador de Goiás Alcides Rodrigues (atualmente no Patriota) e Wladimir Garotinho, pelo Rio de Janeiro, elegendo ainda para o Senado o jornalista Jorge Kajuru, pelo estado de Goiás.[12][9]
Em 17 de dezembro de 2018, o PRP e o Patriota anunciaram a fusão entre os dois partidos, com o objetivo de superar a cláusula de barreira[13] e garantir acesso ao fundo partidário, mantendo o nome do Patriota e o número de registro 51. Em 28 de março de 2019, o plenário do TSE aprovou a incorporação do PRP ao Patriota.[5]
O partido defendia o conservadorismo moderado, tendo as vezes ideologia social-democrata. O partido também era considerado neo-republicano sendo assim considerado de centro-direita, ocasionalmente alternando com o centro e a centro-esquerda.
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O PRP aparecia em décimo-quarto (e último) lugar na lista, com uma única cassação, empatado com Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e Partido Verde (PV).[14]
Legislatura | Eleitos | % | AC | AL | AM | AP | BA | CE | DF | ES | GO | MA | MG | MS | MT | PA | PB | PE | PI | PR | RJ | RN | RO | RR | RS | SC | SE | SP | TO | Diferença |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
55.ª (2015-2019) | 3 | 0,58 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +1 |
54.ª (2011-2015) | 2 | 0,39 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +2 |
53.ª (2007-2011) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | ±0 | |
52.ª (2003-2007) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | ±0 | |
51.ª (1999-2003) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados - Bancada na Eleição.
Ano | Imagem | Candidato a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1998 | ![]() |
Oswaldo Souza Oliveira
(PRP) |
Sem Informação
(PRP) |
Sem coligação | Interferido | 0,00 | N/A |
2006 | ![]() |
Ana Maria Rangel
(PRP) |
Delma Gama
(PRP) |
Sem coligação | 126.404 | 0,13 | 5º |
2014 | ![]() |
Marina Silva
(PSB) |
Beto Albuquerque
(PSB) |
Unidos pelo Brasil | 22.176.619 | 21,32 | 3º |
2018 | ![]() |
Álvaro Dias
(PODE) |
Paulo Rabello de Castro
(PSC) |
Mudança de Verdade | 859.574 | 0,80% | 9.º |