Informações pessoais | ||
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Nome completo | Pietro Vierchowod | |
Data de nasc. | 6 de abril de 1959 (65 anos) | |
Local de nasc. | Calcinate, Itália | |
Altura | 1,79 m | |
Apelido | Zar, O russo, Il Nonno | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Sem clube | |
Posição | Ex-zagueiro | |
Função | Técnico | |
Clubes de juventude | ||
1973–1976 | Romanese | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1976–1981 1981–1982 1982–1983 1983–1995 1995–1996 1996–1997 1997–2000 |
Como Fiorentina Roma Sampdoria Juventus Milan Piacenza |
0115 0000(6) 0032 0000(2) 0038 0000(0) 0435 000(32) 0031 0000(2) 0018 0000(1) 0083 0000(6) |
Seleção nacional | ||
1981–1993 | Itália | 0046 0000(2) |
Times/clubes que treinou | ||
2001 2002 2005 2014 |
Catania Florentia Viola Triestina Budapest Honvéd |
Pietro Vierchowod (Calcinate, 6 de abril de 1959) é um técnico e ex-futebolista italiano que atuava como zagueiro. Atualmente está sem clube.
Era conhecido como Zar (versão italiana para czar) por ser filho de Ivan Vierchowod, um ex-soldado ucraniano do Exército Vermelho. A versão russa de seu nome é Pyotr Ivanovich Verkhovod (Пётр Иванович Верховод); na ucraniana, a variação é Petro Ivanovych Verkhovod (Петро Іванович Верховод).
Grande marcador, iniciou sua carreira profissional em 1976, mas ele teve que aguardar até 1979 para fazer sua estreia na Série A, contra a Roma. Em 5 temporadas, Vierchowod atuou em 115 jogos e marcou 6 gols.
Suas atuações pelo Como, que disputava na época a Série B italiana, fizeram o zagueiro ser contratado pela Sampdoria, que também jogava a segunda divisão. Uma cláusula exigia que o zagueiro continuasse atuando pela primeira divisão até que os Blucerchiati pudessem chegar até lá. Com isso, foi emprestado à Fiorentina entre 1981 e 1982 e à Roma na temporada seguinte, onde viria a conquistar o título nacional.
De volta à Samp em 1983, Vierchowod teve papel destacado nos 2 títulos que o clube genovês viria a conquistar no período: a Série A de 1990–91; a Recopa Europeia de 1990. Deixou a Sampdoria em 1995 após 358 partidas disputadas e 25 gols marcados. Antes, quase assinou com a Atalanta em 1992, mas os dirigentes do clube de Bérgamo, alegando que o Zar era considerado velho aos 33 anos, descartaram sua contratação.
Na parte final de sua carreira, o zagueiro teve curtas passagens por Juventus (onde conquistaria a Liga dos Campeões em 1995-96) e Milan, onde jogou apenas 16 partidas, com 1 gol marcado.
No Piacenza, último clube de sua carreira, Vierchowod fez 3 ótimas temporadas pela Série A entre 1997 e 2000. Contra a Inter de Milão, Ronaldo, principal jogador dos Nerazzurri, pouco fez para evitar a marcação de Vierchowod, que aos 38 anos de idade, continuava implacável na marcação. Porém, sua despedida não foi a que ele esperava: uma expulsão na partida contra o Perugia selou a aposentadoria do Zar, aos 41 anos de idade e com 562 jogos disputados na Série A, número que o coloca em sétimo lugar entre os jogadores que mais disputaram partidas na competição, ficando atrás apenas de Paolo Maldini, Javier Zanetti, Francesco Totti, Gianluca Pagliuca, Gianluigi Buffon e Dino Zoff.
Pela Seleção Italiana, Vierchowod foi convocado por Enzo Bearzot para disputar a Copa de 1982. Entretanto, não jogou na campanha vitoriosa do tricampeonato italiano, ficando como reserva. Jogou também os mundiais de 1986 e 1990.
Até 1993, jogou 45 vezes e marcou dois gols - o segundo e último deles fez do zagueiro o mais velho atleta a fazer um gol pela Azzurra; a partida, contra Malta, valia para as Eliminatórias para a Copa de 1994, a qual ele não seria convocado.
Já aposentado, Vierchowod estreou como treinador em 2001, comandando o Catania. Treinou ainda o Florentia Viola (nome que a Fiorentin usou no período em que jogava a Série C2) e o Triestina, sem êxito.
Seu último trabalho foi no Budapest Honvéd da Hungria, onde chegou em julho em 2014, onde permaneceu por 3 meses antes de perder o emprego em outubro do mesmo ano, devido a maus resultados.
Maradona, em entrevista à revista argentina El Gráfico que foi publicada na edição de fevereiro de 2008 da revista Placar, apontou Vierchowod como o "marcador mais chato" contra quem já jogou: "Eu precisava driblá-lo mais de uma vez no mesmo lance e, no fim, tinha de passar a bola, porque já não aguentava mais vê-lo". O inglês Gary Lineker falou à revista FourFourTwo, onde também citou Vierchowod como seu adversário mais difícil: "Ele era absolutamente brutal e rápido como um raio. Ele me deu uns dois ou três carrinhos".
Associazione Calcio Firenze Fiorentina | |
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Geral | |
Estádios | |
Relacionados | Recopa Europeia de 1961 Supercopa da Itália de 1996 |
Associazione Sportiva Roma | ||
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Geral | ||
Rivalidades |
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Temporadas | ||
Relacionados |
Unione Calcio Sampdoria | |
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Geral | |
Rivalidade |
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Seleção Italiana – Mundialito de 1980 | ||
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1 Bordon • 2 Baresi • 3 Cabrini • 4 Gentile • 5 Scirea • 6 Vierchowod • 7 Ancelotti • 8 Antognoni • 9 Marini • 10 Oriali • 11 Tardelli • 12 Galli • 13 Zaccarelli • 14 Bagni • 15 Conti • 16 Altobelli • 17 Graziani • 18 Pruzzo • Treinador: Bearzot |
Seleção Italiana – Copa do Mundo de 1982 (3º Título) | ||
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1 Zoff • 2 Baresi • 3 Bergomi • 4 Cabrini • 5 Collovati • 6 Gentile • 7 Scirea • 8 Vierchowod • 9 Antognoni • 10 Dossena • 11 Marini • 12 Bordon • 13 Oriali • 14 Tardelli • 15 Causio • 16 Conti • 17 Massaro • 18 Altobelli • 19 Graziani • 20 Rossi • 21 Selvaggi • 22 Galli • Treinador: Bearzot |
Seleção Italiana – Olimpíadas de 1984 | ||
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1 Tancredi • 2 Ferri • 3 Galli • 4 Nela • 5 Tricella • 6 Vierchowod • 7 Bagni • 8 Baresi • 9 Battistini • 10 Sabato • 11 Vignola • 12 Zenga • 13 Fanna • 14 Massaro • 15 Briaschi • 16 Iorio • 17 Serena • Treinador: Bearzot |
Seleção Italiana – Copa do Mundo de 1986 | ||
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1 Galli • 2 Bergomi • 3 Cabrini • 4 Collovati • 5 Nela • 6 Scirea • 7 Tricella • 8 Vierchowod • 9 Ancelotti • 10 Bagni • 11 Baresi • 12 Tancredi • 13 De Napoli • 14 Di Gennaro • 15 Tardelli • 16 Conti • 17 Vialli • 18 Altobelli • 19 Galderisi • 20 Rossi • 21 Serena • 22 Zenga • Treinador: Bearzot |
Seleção Italiana – Copa do Mundo de 1990 (3º Lugar) | ||
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1 Zenga • 2 Baresi • 3 Bergomi • 4 De Agostini • 5 Ferrara • 6 Ferri • 7 Maldini • 8 Vierchowod • 9 Ancelotti • 10 Berti • 11 De Napoli • 12 Tacconi • 13 Giannini • 14 Marocchi • 15 Baggio • 16 Carnevale • 17 Donadoni • 18 Mancini • 19 Schillaci • 20 Serena • 21 Vialli • 22 Pagliuca • Treinador: Vicini |
Controle de autoridade |
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