Título nobiliárquico

Classificação da Nobreza
Imperador e Imperatriz
Rei e Rainha
Príncipe e Princesa
Infante e Infanta
Arquiduque e Arquiduquesa
Grão-duque e Grã-duquesa
Duque e Duquesa
Marquês e Marquesa
Conde e Condessa
Visconde e Viscondessa
Barão e Baronesa
Baronete e Baronetesa
Cavaleiro e Dama
Escudeiro e Escudeira
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Um título nobiliárquico ou título de nobreza é privilégio legal concedido desde a Antiguidade a pessoas que assim passavam a fazer parte da nobreza. Tais títulos foram criados com o intuito de estabelecer uma relação de vassalagem entre o titular e o monarca, sendo alguns deles hereditários.

Depois do século XV foram usados como forma de agraciar membros da nobreza por um conjunto de atos prestados à casa real, ao monarca ou ao país, sem que lhe estivesse associada qualquer função pública, jurisdição ou soberania sobre um território.

A partir do início do século XX, tem-se fim na maioria dos países (mesmo nas monarquias) a relação de governança e autoridade dos titulares e demais membros da nobreza perante toda a população.

Hierarquia

A relação de hierarquia dos títulos é muito diversa. Na maioria das monarquias tradicionais atuais e antigas (Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, etc.), segue-se esta relação de hierarquia:

Imperador

Rei

Príncipes e princesas

Coroa de Príncipe Imperial do Brasil.

Duques

Coroa de detentor da nobiliarquia ducal no Brasil imperial.

Marqueses

Coroa de marquês na Nobreza Portuguesa.

Condes

Barões

Coroa de barão na nobiliarquia do Brasil durante o período imperial.

Senhor

Senhor ou Senhora (tratamento de Sua/Vossa Graça/Senhoria): usado principalmente na França, Espanha, Hungria, Áustria, Alemanha e em alguns países eslavos. Tal título era atribuído, sob o feudalismo, ao detentor de um senhorio. Em inglês, o título nobiliárquico de senhor é traduzido como lord, e o senhorio é traduzido como lordship. Ex.: Catherine Bau, senhora de Gossencourt (século XVI).

Em Portugal, o uso do título de Senhor era também comum. Um exemplo é o do célebre Rui Gomes da Silva (valido de Filipe II de Espanha), filho de D. Francisco da Silva e de D. Maria de Noronha, senhores de Ulme e da Chamusca.

Cavaleiro

Nobiliarquia alemã

No Sacro Império Romano-Germânico e territórios que estiveram sob a sua jurisdição e que formaram-se em estados nacionais, no futuro (Império Austro-Húngaro, Império Alemão), utilizavam a seguinte relação de autoridade:

Para cada título existiam formas diferentes de tratar o herdeiro. Por exemplo, os filhos dos imperadores eram chamados necessariamente de príncipes (Prinz). Porém, os imperadores da Áustria, em referência ao seu passado como arquiduques, intitulavam os seus filhos por arquiduques (Erzherzog). Alguns filhos de reis eram chamados de príncipes (Prinz), como no Reino da Prússia. Outros eram denominados duques, como em Württemberg e na Baviera.

Os filhos de grão-duques poderiam ser intitulados por Erbgroßherzog (algo como grão-duque-herdeiro), erbprinz, ou simplesmente prinz. Os filhos dos príncipes (monarcas), os Fürst, eram chamados de erbprinz ou prinz. Filhos de margraves, landegraves, burgraves, vildgraves, altgraves e raugraves poderiam ser chamados de condes (Graf) ou Erb-+ o título (por ex.: Erblandgraf). Os filhos dos condes eram também, necessariamente, tratados por condes, como os filhos dos barões, que eram igualmente barões.

Outros títulos

Ver também

Referências

  1. «Noble Titles and Ranks in a Monarchy». www.infoplease.com (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2021 

Ligações externas