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Ultramontanismo, do latim ultramontanus[1], que significa além das montanhas, especificamente, para além dos Alpes[2] para quem está a norte, refere-se à doutrina política católica que busca em Roma a sua principal referência. A doutrina surgiu em França na primeira metade do século XIX. Reforça e defende o poder e as prerrogativas do papa em matéria de disciplina e fé.
Destacaram-se como líderes deste pensamento Joseph de Maistre, Louis Veuillot, Lamennais, Emmanuel d'Alzon, dentre outros.
Este movimento católico pretendia contrariar o fenómeno galicanista segundo o qual "na França, como em outras partes do mundo católico, a Igreja estava se tornando inexoravelmente um departamento do Estado", (Eamon Duffy) ou o Josefinismo na Áustria e o Febronianismo na Alemanha, ou ainda o Conciliarismo, que subordinava a autoridade do papado ao de um conselho de bispos[2].
No entanto, foi na Alemanha que o movimento se tornou político e, eventualmente, abrangeu a Kulturkampf, entre o papado e o governo alemão liderado pela chanceler Otto von Bismarck[3].
No fim representou, na História da Igreja Católica, a maior de todas as reacções contra todas as transformações que o mundo ocidental vivenciava desde a Reforma e do Renascimento, passando pelo Iluminismo, pela Revolução Francesa, para a consolidação dos fundamentos do liberalismo e do laicismo do século XIX[4].