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A Árvore e seus Frutos, também chamada de Árvores e seus Frutos ou Discurso sobre os falsos profetas, é uma parábola de Jesus sobre testar uma pessoa. Passagens com significado similar aparecem no Novo Testamento em Mateus 7:15–20 e em Lucas 6:43–45[1][2].
Em Mateus:
“ | «Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos, porém a árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto, é cortada e lançada no fogo. Logo pelo seus frutos os conhecereis.» (Mateus 7:15–20) | ” |
Em Lucas:
“ | «Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Pois cada árvore se conhece pelo seu fruto. Os homens não colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos vindimam uvas. O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro tira o mal; porque a sua boca fala o de que está cheio o coração.» (Lucas 6:43–45) | ” |
Uma passagem similar aparece no apócrifo do Novo Testamento Evangelho de Tomé, 45 (tradução para o inglês de Patterson-Meyer):
“ | Uvas não se vindimam de abrolhos e nem figos nascem de espinheiros, pois eles não produzem frutos. Um homem bom tira o bem do seu tesouro. Um homem mau tira o mal do mau tesouro que está em seu coração e ele fala o mal. Pois da abundância de seu coração, ele tira o mal. | ” |
O pregador e teólogo arminiano John Wesley observa que esta parábola contém um guia importante para reconhecer falsos profetas: Profetas legítimos convertem pecadores a Deus, ou ao menos confirmam e fortalecem a fé dos cristãos, enquanto falsos profetas não. Wesley também afirma que, por causa da simplicidade desta regra, ela pode ser adotada por pessoas com pouca capacidade de raciocínio profundo.[3]
Craig Keener aponta que de acordo com os termos do Antigo Testamento, um profeta era reconhecido como falso caso por dois motivos:
Craig Keener também argumenta que "embora muitos judeus instruídos da não acreditassem que ainda existiam profetas tal como no Antigo Testamento, eles ainda acreditavam que falsos profetas ainda existiam "[4]. Keener também indica que há registros de falsos profetas no primeiro século da era cristã[5] por autores como Flávio Josefo[4].
Assim como essa parábola, a Didaquê também apresenta o teste moral como uma maneira de avaliar a autenticidade de um profeta.[5]
Craig Keener diz que "figos e uvas eram comumente cultivados juntos e eram dois do produtos mais comuns da agricultura da Palestina "[4]. Keener também afirma que estes dois bens eram uns dois mais valiosos e consumidos nos tempos de Jesus enquanto espinhos e abrolhos eram desprezados pelos agricultores, pois atrapalhavam o trabalho no campo.[4]