No mundo de hoje, Abelardo Jurema ganhou uma relevância inesperada. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua ressonância na cultura popular ou pela sua importância no campo académico, Abelardo Jurema tornou-se um tema central de debate e reflexão. Desde as suas origens até à sua evolução hoje, Abelardo Jurema marcou um antes e um depois na forma como percebemos o mundo que nos rodeia. Neste artigo iremos explorar os diferentes aspectos relacionados com Abelardo Jurema, analisando a sua influência em diferentes áreas e o seu papel na formação da nossa realidade.
Abelardo de Araújo Jurema | |
---|---|
Abelardo de Araújo Jurema | |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil | |
Período | 18 de junho de 1963 até 31 de março de 1964 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Carlos Molinari Cairoli |
Sucessor(a) | Luís Antônio da Gama e Silva |
Senador pela Paraíba | |
Período | Outubro de 1953 até Março de 1954 Junho de 1957 até Setembro de 1957 |
Deputado Federal pela Paraíba | |
Período | 1 de fevereiro de 1959 até 31 de janeiro de 1962 (1º mandato) 1 de fevereiro de 1963 até 18 de junho de 1963 (2º mandato) |
23º Prefeito de João Pessoa | |
Período | Outubro de 1946 até Março de 1947 |
Antecessor(a) | Manuel Ribeiro de Morais |
Sucessor(a) | José Targino |
Prefeito de Itabaiana | |
Período | 1937 até Janeiro de 1938 |
Cadeira 23 da Academia Paraibana de Letras | |
Período | 14 de janeiro de 1982 até 09 de fevereiro de 1999 |
Antecessor(a) | Aurélio Moreno de Albuquerque |
Sucessor(a) | Mariana Cantalice Soares |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de fevereiro de 1914 Itabaiana, PB |
Morte | 09 de fevereiro de 1999 (84 anos) João Pessoa, PB |
Alma mater | Faculdade de Direito do Recife |
Partido | PSD |
Profissão | Político, jornalista e advogado |
Abelardo de Araújo Jurema (Itabaiana, 15 de fevereiro de 1914 — João Pessoa, 9 de fevereiro de 1999) foi um jornalista, advogado e político brasileiro.[1]
Iniciou seus estudos no Colégio São José, em Itabaiana e posteriormente para o Colégio Nossa Senhora do Carmo, em seguida, para o Colégio Oswaldo Cruz, em Recife. Ingressa na Faculdade de Direito do Recife, concluindo em 1937.[2]
Além de ser advogado, também demonstrava sua vocação literária; escreveu no Diário de Pernambuco, no Diário da Tarde e no Jornal do Comércio. Em João Pessoa, foi redator de A União, sob a direção de Orris Barbosa, ao mesmo tempo, gerenciava o escritório comercial da fábrica de cigarros Estrela do Norte, de propriedade do seu avô.[2]
Também foi diretor do Departamento de Estatística e Publicidade; procurador adjunto da República; diretor da Rádio Tabajara; professor de Literatura do Liceu Paraibano; diretor do Departamento de Educação. Entre 1957 e 1958 foi secretário do Interior e Justiça da Paraíba, foi ainda diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 1983 e 1985, e do Instituto do Açúcar e do Álcool, entre 1985 e 1988.
Com o advento do Estado Novo em 1937, foi nomeado prefeito de Itabaiana, sua cidade natal[3], cargo no qual permaneceu até janeiro de 1938; prefeito nomeado de João Pessoa em 1946 e 1947.[4]
Em 1950 foi eleito suplente do senador Rui Carneiro, vindo a exercer o mandato por dua vezes entre outubro de 1953 e março de 1954, e entre junho e setembro de 1957. Nas eleições de outubro de 1958 foi eleito deputado federal na legenda pelo Partido Social Democrático (PSD).
Abelardo Jurema chega a ocupar a importante liderança do governo Juscelino Kubitschek na Câmara dos Deputados. Reeleito deputado federal pela Paraíba em 1962, Abelardo licencia-se do mandato em junho de 1963 para assumir a pasta da Justiça do Governo João Goulart. Duas de suas iniciativas tiveram grande repercussão: a criação do Comissariado de Defesa da Economia Popular, órgão fiscalizador dos preços dos gêneros alimentícios, e o congelamento do preço dos aluguéis.[1]
Após o golpe de 1964 e a renúncia de Goulart, Jurema volta a câmara dos deputados porém, foi cassado e teve os direitos políticos suspensos com base no Ato Institucional nº 1.[4] No seu lugar assumiu o ex-governador João Fernandes de Lima (PSD-PB). Em seguida, partiu para o exílio no Peru. Em 1974 regressa ao Brasil e em 1979, com a anistia filia-se ao PDS.
No Rio de Janeiro, ele teve participação ativa na federalização da UFPB, na construção de Brasília e na criação dos estados do Acre e da Guanabara. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano IHGP. Recebeu o título de Professor Honoris Causa da UFPB.[2]
Assumiu a cadeira 23 da Academia Paraibana de Letras, em 14 de janeiro de 1982, saudado pelo acadêmico Luiz Augusto Crispim.
Precedido por Manuel Ribeiro de Morais |
Prefeito de João Pessoa 1946 — 1947 |
Sucedido por José Targino |
Precedido por Carlos Molinari Cairoli |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1963 — 1964 |
Sucedido por Luís Antônio da Gama e Silva |
Precedido por Aurélio Moreno de Albuquerque |
Cadeira 23 da Academia Paraibana de Letras 1982 — 1999 |
Sucedido por Mariana Cantalice Soares |